terça-feira, 29 de junho de 2010

Capítulo VI: 4ª Dimensão: Fé – Energia Divina

Alma – Conexão Humana com Deus


Já penetramos em três dimensões da existência humana: o corpo, o cérebro, o seu mais nobre órgão, e a mente, que é a sede do psiquismo. Falta a quarta dimensão da vida: a alma.
Assunto polêmico, uma vez que grande parte dos cientistas tem uma visão cética e ateísta, prendendo-se sempre à lógica, à razão e a visão matemática e física de todos os fenômenos. Quem sabe se Deus, na sua infinita sabedoria e bondade, não se faz traduzir em números e leis físicas para acolher os cientistas que negam a dimensão divina da existência? Mas devo confessar que em minha busca científica acabei encontrando Deus cada vez mais, no que sou bem amparado por Einstein – o maior cientista de todos os tempos – que disse certa vez: “A ciência sem fé é incompleta, a fé sem ciência é obscura.”
Por isso, tenho convicção de que essas quatro vertentes da vida são integradas, interdependentes e fundamentais para a manutenção da saúde física, mental e espiritual.
Cérebro – destacado do corpo por ser o grande computador biológico da vida – mente/corpo/alma, numa perfeita integração, nunca se separam em vida.
A alma, partícula da luz de Deus em cada um de nós, nosso “CPF” espiritual, é de natureza transcendente, alimentada o tempo todo por uma fonte de energia divina: a Fé.
Hoje, mesmo cientistas céticos reconhecem que algumas “curas inexplicáveis” são obtidas por pacientes que têm fé. E até processos objetivos, como recuperação pós-operatória, são mais eficientes em pessoas de verdadeira fé. E não interessa a origem dela: católica, evangélica, mulçumana, judaica, budista, espírita. A energia da fé é universal. Contudo, seu modo de expressar depende da cultura ou da região de cada povo. Mas o seu objeto final é a busca de Deus. Eu, que sou um católico ecumênico, sei que cada religião busca um caminho para chegar até ao Divino. Cristo, para os cristãos, Maomé para os muçulmanos, Moisés, para os judeus, Buda, para os orientais, e assim em todas as religiões. Mas vale uma observação importante para os céticos pelo efeito placebo, ou seja, de absoluta fé na ciência, 20 a 30% de pacientes de qualquer parte do mundo melhoram ou se curam, usando medicação sem efeito. É uma experiência comprovada em trabalhos de pesquisa de novos lançamentos.
Trabalhos científicos modernos que monitoram a função cerebral demonstraram que após procedimentos ligados à fé (rituais, encontros com pastores ou padres, relaxamentos pós-meditação e outros) havia impressionante modificação elétrica e química no cérebro.
O outro aspecto da amplitude da dimensão da fé é que os que realmente se entregam e confiam desarmam o vício da “pensação”, que é o disparo da energia mental nas tribulações, nas preocupações, no temor das perdas, nas nossas posturas bobas, vaidosas, atentos somente aos nossos status, medo das críticas alheias, temerosas de tudo. Falta, para a verdadeira fé, a certeza do eterno, o entendimento de cada percalço, cada sofrimento nada mais é que o caminho em direção a Deus.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

5 – Somos Eternos

Capítulo V – 3ª dimensão: Mente
5ª Lei Básica no que diz respeito à vida mental.



Por todos os itens anteriores, fica óbvio que não há vida nem morte, a não ser nos nossos preconceitos, no nosso apego doentio à visão biológica e material da vida. Daí, tanta angústia, insegurança, stress, pânicos, fobias e depressões por não possuirmos uma visão quântica, relativística enfim, com os novos conceitos científicos.
Os ansiosos e preocupados não conseguem ter a verdadeira fé. Deus fala é através do coração, da intuição e da alma. Quem tem verdadeira fé e domina filosófica e psicologicamente a visão quântica da realidade não teme a morte, pois ela não existe. Com isso, são mais desapegados e produtivos na experiência da vida biológica, material e terrena.
Assim a visão da matéria ou de energia depende do observador, todas as religiões dizem o mesmo através da fé, o que muda é a forma de encarar os grandes mistérios de nascer/viver/morrer e ser eterno. Assim sendo, ouso aventurar. “A consciência é a própria eternidade”.

domingo, 27 de junho de 2010

Quem vai sustentar a geração internáutica?

Mesmo os jovens devem ter ouvido falar da geração "Paz e Amor", os hippies dos anos 60 e 70, e o famoso e controvertido Woodstock. Outros talvez se lembrem dos "Yuppies" dos anos 80. Em ambos os casos tratava-se de uma geração que bem ou mal, certo ou errado, defendiam ou buscavam algum ideal, alguma meta de vida, um sonho qualquer. Deu errado? Sim, mas tentaram!
Os hippies se revoltaram contra a guerra insana do Vietnã (primeira derrota militar dos Estados Unidos) e pregavam um mundo sem violência, sem corrupção que vivessem do amor e que a paz fosse universal! Mas drogas demais, sexo demais, rock demais mostravam a ele que "alguém tem que trabalhar para pagar as contas", afinal, é ilusório um mundo onde ninguém faz nada, nem constrói nada se ficar drogado, promíscuo e ouvindo rock n roll. Não deu certo, embora a tribo dos "ripongas" exista e resista até hoje. Depois vieram os "Yuppies", os jovens de Nova York, a turma do Wall Street, os jovens altamente ambiciosos, vaidosos e exibidos, que trabalham na Bolsa de Valores e mercado financeiro e que se propunham a fazer seu "1º milhão de dólares" até os 30 anos para ter sua BMW, seu apartamento na região nobre de Manhattan, namorar modelos famosas e gastar US$ 10.000 num vinho raro no restaurante mais caro de Nova York!
Hoje, a falência dos E.U.A e da Europa, como bolhas da informática e do mercado imobiliário americano e resultado da inconseqüência, egocentrismo, individualismo e imaturidade desses jovens ricos e corruptos! OK! Duas gerações mal sucedidas, mas que tentaram algo diferente. E o que dizer da geração "Y" nascida nos anos 80 e 90, Viciados em games, internets, Orkut, celulares, i-pods e outras tecnologias ou "tecnofilia". Volto a alertar: sem ideal, sem criatividade, preguiçosa, "cansada" - muito fruto das loucas baladas, bebendo "feito um gambá", sedentários, autoritários, exigentes, não estão nem aí para os adultos, sejam pais, professores, avós, autoridades.´
Só que esqueceram que são seus pais, familiares mais velho, que os mantêm, vestem, alimentam.
Sim, essa geração de pais fracos e omissos, permissivos, "adulando" e "estragando" filhos "bebezões" aos 18, "adultecente" aos 30 parasitando os adultos, enquanto se "imbecilizam" a frente de uma tela. Professores amedrontados mal conseguem transferir o conhecimento aos alunos. Somos desajeitados tecnologicamente, mas ainda que artesanais, sem apoio da sofisticação tecnológica, somos nós que inventamos, batalhamos, lutamos bravamente e ganhamos "o pão nosso de cada dia". Portanto somos competentes, coerentes, mas é hora, pais e professores, de parar de temer e super proteger os "jovens sem educação", sem limites, agressivos e pouco cultos da geração Y!
Voltem a assumir o controle, coloquem essa turma para estudar ou trabalhar, parem de comprar as novidades eletrônicas.
Chega de dó, pena, chantagens emocionais, medo dos jovens, opressão! Valor é proporcional a dificuldade de obter algo que queremos. Não produzam "monstrinhos". Domem seus rebentos!
Coluna Dr. Eduardo Aquino para o Jornal Super Notícia (Belo Horizonte – MG) publicada dia 27/06/2010.

sábado, 26 de junho de 2010

4 – Somos duais, embora unos: Matéria e energia em constante e inseparável processo de transmutação.



Capítulo V – 3ª Dimensão: Mente
Alguns aspectos de física quântica (física das subpartículas) e suas cinco leis básicas no que diz respeito à vida mental.
Basta lembrar o que vimos até aqui nas relações cérebro/mente, matéria /energia, corpo/alma para percebermos que não dá mais para separar coisas transmutantes, ou seja, que estão em constantes mudanças e transformações.
A energia da mente pensa, por exemplo, numa tragédia. A matéria chamada cérebro faz o coração (corpo) acelerar pela ansiedade e angústia daquele pensamento. Conclusão: energia muda matéria e mente muda vida corporal. Assim é tudo no universo. Einstein já dizia que E= mc2, ou seja, E (energia) é igual a massa (matéria, desde que se submeta a grande aceleração c2 (velocidade da luz no quadrado).

sexta-feira, 25 de junho de 2010

3 – Não há início, meio e fim, vida nem morte



Capítulo v – 3ª Dimensão: Mente

Alguns aspectos de física quântica (física das subpartículas) e suas cinco leis básicas no que diz respeito à vida mental. Continuação.


Como diz o nosso amigo Lavoisier: “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.” Desde o início dos tempos somos constituídos dos mesmos elementos. A vida no universo é como se fosse um grande caleidoscópio, onde os mesmos elementos se associam e se combinam e recombinam. Mudam constantemente num giro que faz com que tudo se transforme e jamais se repita. A eternidade é uma Dança cósmica sem fim. A mesma matéria gera diferentes formas de vida. Por exemplo, comemos carnes de animais de abate (boi, porco, ave, peixe). Nas proteínas dessas carnes, existe vida que sustenta a nossa vida. Em outras palavras, vivemos do que já morreu e morreremos na matéria para que outros vivam. Mas a energia da alma é imortal. Existe uma frase da filosofia oriental que é a síntese dessa visão quântica: “Não existe vida nem morte, real nem imaginário. E sim diferentes formas de consciência.”

quarta-feira, 23 de junho de 2010

2 – Tempo é uma criação psicológica do homem




Alguns aspectos de física quântica (física das subpartículas) e suas cinco leis básicas no que diz respeito à vida mental.

Isso explica o porquê dos tristes, deprimidos e angustiados estarem sempre presos à visão de um passado de culpas, medos, raivas, mágoas, infelicidades e perdas não superadas. Como foi dito no primeiro item, pensar é igual a agir. Essas pessoas vivem o ontem todos os dias e ruminam o sofrimento “ad aeternum”.
Já os ansiosos e preocupados são viciados em futuro e o projetam sempre de forma negativista e sofrida, fazendo do presente tempo de mau humor. O futuro para eles é sempre temeroso, difícil e angustiante. Ruminam problemas irreais e não conseguem ser relaxados, desapegados e felizes.
O próprio calendário é uma convenção que foi criada há alguns milhares de anos. Nos primórdios, não existiam segundas, quintas, domingos e sim a claridade do dia e a escuridão da noite. O verdadeiro relógio era biológico. Hoje pessoas se sentem melhor psicologicamente na sexta-feira e pior no domingo à noite. Assim vamos criando tempos psicológicos artificiais em meio às ansiedades antecipatórias (futuro antes da hora) ou angústias e apegos ao que já aconteceu (passado presentificado).
Outro exemplo são as experiências chamadas regressão a vidas passadas (RVP) que os cientistas preferem chamar de memórias ontogenéticas e espíritas de reencarnação.
O certo é que pela física quântica poderíamos viajar no passado e futuro.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Capítulo V: 3ª Dimensão: Mente - 1 – Pensar equivale a agir

A mente funciona com base nos princípios quânticos, que interferem imensamente na psicologia, na filosofia, na antropologia, na história e em todos os ramos do conhecimento. Assim, é preciso saber alguns aspectos de física quântica1 (física da subpartículas) e suas cinco leis básicas no que diz respeito à vida mental.

1 – Pensar equivale a agir

Ao pensarmos, sonharmos, recordarmos o passado – evocando mágoas, ódios e ressentimentos ou saudades e boas lembranças – estamos, na verdade, vivendo novamente. Ao avançarmos no futuro, ansiosos, sofrendo por antecipação, estamos vivendo irrealmente. O cérebro reage às sugestões da mente como se a energia psíquica da imaginação – pensada, sentida ou sonhada – fosse real. Assim, acordar à noite e atacar a geladeira ou ter sonhos sensoriais com alimentos (vendo-os, sentindo-lhes o cheiro e o gosto) promovem exatamente a mesma reação química no cérebro. O centro da saciedade é ativado e o da fome é desativado.
Daí o alerta para os pensadores compulsivos e aos “pré-ocupados” com tudo! O cérebro não agüenta tanto estímulo. Assim o pensamento é a própria ação, o que explica a exaustão ou “cansaço mental”, mesmo a pessoa ficando parada, sem nada fazer.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Estimular ou promover motivação



É nítida no nosso cotidiano a falência afetiva, a ausência de respeito dos mais novos para com os mais velhos (sejam pais, avós, tios, na escola com professores, supervisores, diretores) e até mesmo de menores infratores em relação aos adultos e autoridades. O que dizer então dos assédios morais e sexuais em ambiente de trabalho? E as histórias recorrentes de pedofilia na internet e nas entranhas da Igreja Católica? E o que dizer da "guerra de ego" dos bispos de igrejas evangélicas, que estão comprando caríssimos jatinhos particulares? Imagino a alma de Jesus Cristo refletindo sobre o que fizeram com seus ensinamentos e doutrinas! Cuidado, "falsos profetas e maus frutos", pois Ele conhece bem cada árvore, cada galho, cada folha!

Mas o assunto aqui é a necessidade de uma imediata mudança de comportamento, seja em casa, no trabalho, nas comunidades escolares, no casamento e vida social. Para tanto, de nada adiantam palestras motivacionais.

Vejamos: motivar significa buscar um motivo, algo que me incentive a agir. Sendo ainda mais específico, poderia dizer que "motore", "movere" é colocar em movimento e ação (motivação) e o ato de agir.

Mas, para colocar uma "ação em movimento", o básico é estimular! Sim, pois todo ser humano responde a um estímulo quando se ampliam seus cinco sentidos: visão, olfato, tato, paladar, audição. Essas são as cinco antenas parabólicas que nos apresentam tudo que nos rodeia: o mundo, a natureza, os outros seres viventes.

Ampliadas as sensações, podemos percebê-las. Nos damos conta daquilo que vemos, ouvimos, tocamos, provamos, degustamos e, dessa forma, buscamos pela nossa mente, através da energia psíquica (pensar, sentir, agir), nos conscientizamos, adquirimos uma nova consciência, e só assim conseguimos mudar nosso comportamento!

Resumindo: estímulo (ampliar sensações), percepção (dar-se conta dessas sensações), conectá-las "via mente" (pensamentos, sentimentos, força de vontade) na busca de conhecer e reconhecer a nós, aos outros e ao meio ambiente, adquirir uma nova consciência e, assim, finalmente mudar o comportamento! Simples assim!

Produzir projetos e ações estimulantes para buscar um novo tempo é o que uma equipe, comandada por mim e com imenso apoio de toda a população do Centro-Oeste (GO, MS, MT), está buscando de forma pioneira e revolucionária. Mudar a saúde pública, a educação pública, a cultura, o meio ambiente e as relações humanas nas empresas. Nos aguardem.

Coluna Dr.Eduardo Aquino para o Jornal Super Notícia (Belo Horizonte-MG) publicada dia 20/06/2010.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

CAPÍTULO V: 3ª DIMENSÃO: MENTE


Nos capítulos anteriores percebemos a incrível engenharia divina que faz o corpo funcionar com ou sem o cérebro. Vimos que é o cérebro que processa todas as informações e aprende, segundo por segundo, a se adaptar ao mundo exterior. Está em busca constante de um estado de adaptação, de equilíbrio. Neste capítulo vamos nos aventurar num terreno de tempo e espaço muito singular que é a mente humana.
A mente é a sede da consciência, o dar-se conta do mundo através da inteligência que integra o pensar, o sentir e o agir. É o nosso mundo psíquico, onde o pensamento se integra aos afetos, às emoções e aos sentimentos. Onde os sonhos e intenções serão transformados em realidade pela força de vontade, que nos dá a energia da ação.

Toda a história humana é a síntese do trabalho incessante e incrível da mente. É dela que parte a condição de criar e inventar, transformar informações e transmiti-las à consciência e ao cérebro à velocidade da luz. É a mente humana que faz poesia e concebe todas as formas de criação artística. Tenta decifrar os mistérios da natureza, teme a morte e se interroga sobre o que existe além da vida material. Questiona-se incessantemente: “De onde viemos? Para onde vamos? O que somos?
A mente é movida pela energia mais pura e incrível que há no universo. É a centelha de Deus que habita o corpo e o conecta com a alma na busca da lucidez. Ou seja, a luz divina, o fim e o começo de tudo, a eterna transmutação matéria/energia.
A mente funciona com base nos princípios quânticos, que interferem imensamente na psicologia, na filosofia, na antropologia, na história e em todos os ramos do conhecimento. Assim, é preciso saber alguns aspectos de física quântica1 (física da subpartículas) e suas cinco leis básicas no que diz respeito à vida mental.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

ORAÇÃO DO MÉDICO



“Tende piedade, meu Deus, daqueles que têm o encargo da cruz dos outros, daqueles que se fizeram salvadores”.
Salvador de todos, daí ao médico a LUZ. Esclarecei-o na obscuridade do outro para que comprometido a penetrar o segredo dos corpos e das almas, não se engane no caminho e venha ferir no seu passar.
Daí ao médico o AMOR para que sob o peso do próprio sofrimento e, talvez, sem ajuda para si mesmo, encontre sempre uma palavra de doçura, uma acolhida que dê abrigo, uma força para o desesperado que o aguarda.
Daí ao médico a GRAÇA, para que em seu mau momento, e sua incerteza, em sua fraqueza de homem, na sua perturbação, permaneça sempre sábio, sempre bom, sempre puro, digno da dor sagrada, cuja fé a ele se entregou.
Dai ao médico a FIDELIDADE na misericórdia para que não se esqueça e jamais abandone o menor dos miseráveis que a ele se confiou.
Dai-lhe, meu Deus, a FORÇA para que o demasiado peso de todos não o venha quebrantar, para que o abatimento que carrega não atinja a sua alegria, para que a ferida que pensa não lhe faça mal”.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

PRINCÍPIO E O FIM DE TUDO: A RELAÇÃO ENTRE A LÓGICA DIVINA E ANSIEDADE E ANGÚSTIA HUMANA

Coluna do Dr. Eduardo Aquino para o Jornal Super Noticia (Belo Horizonte) publicada no dia 06/06/2010.

De uma coisa, você leitor que há mais tempo me acompanha neste espaço, já deve estar sabendo: Se preocupação fosse algo eficiente, nós já estaríamos no paraíso... Afinal a palavra que mais parece com os tempos modernos é exatamente esta: Preocupação! Mesmo sem perceber a cada instante morremos... De preocupação com filhos, dinheiro, violência, futuro e assim por diante. Sem contar os que gostam de se matar de tanto medo! É um suicídio sem fim “Doutor, morro de medo do meu filho usar drogas” ou “Dr. morro de medo de perder a quem amo”. Todos morrem de medo de ficar sozinhos, falir, adoecer, ter câncer, mas prepare-se para o maior medo que pude ouvir em todos estes anos de consultório, palestras e no social das minhas “andanças” neste mundo afora: “Doutor, morro de medo de morrer!!!” ai eu não agüento e falo “Comadre, a senhora já está mortinha antes mesmo de morrer!”. Como o bem diz a filosofia e psicologia quântica PENSAR É IGUAL AGIR. Em outras palavras o coitado do cérebro processa nossas imaginações, sejam elas sofrimento antecipatórios, preocupações monotemáticas, “pensações” negativistas disparadas em que não somos nem mais controladores da nossa mente que vai adquirindo vida própria e nos conduzindo para um caminho de trevas, angústias, culpas, medos, raivas, invejas, ciúmes entre outros conteúdos mentais lastimáveis que acabam com nossa energias psíquicas (pensar, agir e sentir). É você que sente peito apertado, coração disparado, falta de ar e essa tonteira que não há stugeron e vertix que resolva? É você que morre de dor de cabeça, que faz 10.000 exames e dá tudo normal? Ou ainda, é você que rola na cama e não dorme assistindo jogo de futebol até meia noite e fica alegrinho quando o time ganha e tristonho quando o time perde, mas independente disso acorda cansado (coitado dos atleticanos e cruzeirenses atualmente), pois bem ai vai uma boa notícia: estão perdendo tempo, saúde e dinheiro por algo que para mim é a maior definição de saúde física, psíquica e espiritual: PAZ DE ESPÍRITO! E essa energia da serenidade, do desapego e da verdadeira fé está dentro de cada um de nós. Ainda que você tenha se perdido no seu caminho existencial em algum lugar muitas vezes mais improvável campo da sua alma, ali mora sua paz de espírito desejando que você a encontre.
Enquanto isso “em Gothan City” pessoas roubam, corrompem, consomem bens materiais desnecessários, fazer sexo de forma animalesca, usam e abusam de drogas e bebidas neste angustiante louca corrida em direção ao falso e traiçoeiro prazer, relaxamento, satisfação criando dependências químicas, afetivas, sexuais, de bens materiais que além de ilusórios jamais nos trarão essa paz espiritual divina!!!
Aos céticos, aos falsos crentes, aos religiosos por obrigação, ai vai a moral da história DA VIDA NADA SE LEVA ALÉM DA RECOMPENSA DE QUEM UM DIA NOS DISSE “A VIDA SÓ VALERÁ A PENA PARA AQUELES QUE CHEGAREM A MORADA DO PAI E PARA O DESCANSO ETERNO.
Finalizando buscai a porta estreita e o caminho apertado que conduz à verdade, pois largo é o caminho que leva à perdição. Ou simplesmente muitos são chamados, poucos os escolhidos.





quinta-feira, 10 de junho de 2010

Como contar aos pais que se está namorando, se eles ficam histéricos à toa?



O namoro dos filhos não deve e não pode ser uma ameaça aos pais, pois é uma relação normal, a partir de certa idade. No convívio escolar e social, surge o interesse mútuo, curiosidade e atração. Os pais devem permitir o namoro com naturalidade, na certeza de que seu filho ou filha não vai esconder que está namorando. Ao contrário, é desejável que eles namorem com toda a responsabilidade.
Para contar, não deveria haver segredo: de forma natural e espontânea, enfrentar com tranqüilidade a oposição dos pais; estimular o namorado a conhecê-los, freqüentar a casa, tudo isso ajuda a quebrar a resistência deles quanto ao namoro.

O que fazer, quando os pais não concordam com o namoro dos filhos?


Não cabe aos pais escolher o parceiro dos filhos, mas, sim, conversar com eles sobre namoro, relacionamento, envolvimento, afeto e sexualidade. A oposição dos pais, muitas vezes, faz com que o namoro se fortaleça. Os pais podem até fazer críticas, mas não devem opor-se nunca. Cabe aos filhos ouvir os pais. É possível discordar, o que é muito natural, e mesmo assim apoiar. O que não é natural é que os filhos continuem namorando por oposição ou escondido.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

O que fazer, depois de levar uma surra dos pais por causa do namorado?



Levar surra do namorado é não saber relacionar-se. O namoro é normal entre jovens, sendo conseqüência do processo de crescimento do pré-adolescente e do adolescente. Os pais têm de aprender a ter confiança em si mesmo. Punir com a dor uma relação tão normal significa falta de confiança própria, falta de maturidade, além de ser uma violência não justificável. Cabe aos pais entender essas relações, explicar o que é um namoro saudável, conversando sobre os problemas de uma sexualidade precoce, da confiança na relação de namoro. Os pais precisam dialogar, estar disponíveis para acompanhar, tendo confiança na educação dada aos filhos.
Quem leva surra por algo tão natural, deveria buscar auxílio junto a familiares e amigos da família para tentar uma sensibilização dos pais. Oferecer leituras, escrever uma carta dizendo de seus sentimentos, incentivar os pais a buscarem a ajuda de pedagogos e psicólogos – são outras sugestões para resolver algo tão lamentável e sem sentido.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

O que devo fazer, para os pais entenderem a amizade entre meninos e meninas?



Os pais sentem-se muito ameaçados quando, depois de uma certa idade, começa a haver o interesse mútuo entre meninos e meninas. É importante entender a natureza humana: quando se inicia a adolescência, com a intensificação dos hormônios masculinos e femininos, começa a aparecer uma relação afetiva traduzida numa atração pelo sexo oposto. Nesse momento, começam as paqueras e namoros, as formações de turma em que há estímulo da sedução, e todos querem ficar bonitos e atraentes. Em vez de os pais ficarem preocupados com isso, deveriam confiar em seus filhos e entender que o interesse entre meninos e meninas é espontâneo, natural e conseqüência de uma vida social.
Cabe aos pais e aos filhos o diálogo e a compreensão sobre o lado saudável do convívio social. Os filhos podem puxar o assunto, ajudando aqueles pais que têm maior dificuldade em conversar. O que é sexualidade saudável, o que é família, o que é maternidade e paternidade, o que é relacionamento com responsabilidade, amor e compreensão – são temas importantes de conversas entre pais e filhos.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Por que ás vezes os pais descontam nos filhos problemas que têm fora de casa?



Num ato de imaturidade, é comum que pessoas insatisfeitas no casamento, no emprego e consigo mesmas, se tornem punitivas, piorando ambiente no qual vivem, como se quisessem que ninguém fosse feliz ali, pois elas próprias são infelizes. Na impossibilidade de manifestar no emprego e no ambiente social sua raiva e seu desprazer, acabam por descarregar nos filhos. Isso é lamentável!
Cada um de nós tem de buscar, individualmente, o prazer de viver, a satisfação, a recompensa pela vida. Essas pessoas deviam olhar para si mesmas, propondo-se a mudar. Só pessoas que estão bem consigo mesmas conseguem viver bem no ambiente coletivo. Ser para si precede o ser para o outro.