domingo, 31 de janeiro de 2010

TIMIDEZ AFETIVA E SOCIAL (Capítulo do livro V)





Item importante no dia-a-dia escolar


Na verdade, nós profissionais do comportamento humano, médicos em geral – principalmente o psiquiatra – psicólogos, pedagogos, professores, neurocientistas, pesquisadores, sociólogos, religiosos, podemos perceber uma coisa estranha: quanto mais os jovens e também os adultos têm-se tornado tecnofílicos (viciados em eletrônicos, TV, computador, vídeo games, internet, aparelhos de som, e outros), maior a dificuldade de comunicação entre as pessoas. Em casa, nas relações pais e filhos, marido e mulher, irmão e irmã, no trabalho, na escola, em ambientes sociais. Com isso surgem outros fenômenos, como o aumento do uso de bebidas, cigarro, drogas que vêm sendo usadas para “ficar numa boa”, socializar ou dar coragem de enfrentar a vergonha, o medo, a ansiedade, a angústia. Só que são alternativas desastrosas e podem levar á dependência, ao vício e a uma série de problemas físicos e psicológicos.

Outro fenômeno é do “namoro virtual”, em que as pessoas são superdesinibidas e audaciosas nas paqueras via internet, mas morrem de medo de se encontrar na vida real, ou perdem a graça quando esse encontro acontece. Não conseguem dar continuidade á relação: enjoam rápido, o diálogo esfria e a timidez afetiva vem á tona.

E há ainda o falar no celular. Duas pessoas são capazes de conversar por horas e horas usando o aparelhinho, mas, quando se encontram pessoalmente, falta assunto e a conversa, apenas em monossílabos, morre em poucos segundos.

Como explicar esses fenômenos? É um paradoxo. Quanto mais os meios de comunicação evoluem, menos as pessoas conseguem expressar a verdade de seus pensamentos, sentimentos e desejos. Ao invés da naturalidade e espontaneidade nas relações afetivas, do “olho no olho”, vemos mais é a relação fria, olho no vídeo, ou na tela, ou boca no telefone.

Na verdade, existem timidez e dificuldade de comunicação entre as pessoas desde a pré-história. O outro – namorado, cônjuge, amigo, irmão, colega de trabalho ou desconhecido – sempre significou um grande problema para mim – eu, você educador, ou qualquer um de nós, seres humanos. É que fazemos parte de uma espécie inteligente, mas por enquanto muito complicada – pois espero que daqui a milhares de anos possamos melhorar nosso comportamento e o grau de respeito ao nosso semelhante.

Mas, hoje, ainda morremos de medo de falar, dar opinião, errar, receber crítica, ser mal compreendido, ridicularizado, punido. Sofrer gozação, rejeição, ferir ou incomodar o outro com a nossa opinião. Enfim, temos medo do confronto, da reação do interlocutor! Cria-se o conflito mental: “falo, não falo”, “minto, não minto”, vai compreender, não vai compreender” e por aí afora. Outras vezes, jogamos xadrez psicológico. “Eu acho que ele acha que eu estou achando que ele...”. Ufa! Que Odisséia! Ô guerra inglória! Todo mundo infeliz, ora engolindo, ora vomitando sapo. E sinceridade, afeto que é bom, nada!

Por isso a idéia de fazer um manual e, alertar educadores sobre a importância de desenvolver as relações humanas com atividades prazerosas: fazer teatro, contar histórias, tocar um instrumento musical, acampar no mato, comer pipoca na praça, fazer trabalhos sociais, namorar. E ainda encontrar os colegas e amigos para falar de nossos sentimentos, medos, angústias e ansiedades. Para isso, por favor, desligue a TV, o vídeo game e o computador!

A timidez é inerente ao ser humano, embora uma pequena parcela – aproximadamente 5% - sejam extrovertidos por natureza ou temperamento – talvez um presente genético. Erradamente, esses alegres e expansivos privilegiados tentam incentivar os tremendamente tímidos com pérolas do tipo “deixa de ser bobo”, “vamos lá”, “qual o problema? “Estes “agraciados”, em geral, são líderes, empreendedores e bem sucedidos em tudo.

E os outros 95%? Bem, esses apresentam diferentes níveis de timidez. Temos a seguinte:

.. 0,1 – Quase não percebem que são tímidos;

. 1,0 – Um pouco tímidos, mas ás vezes escorregam e ficam sem graça;

. 2.0 – Ligeiramente tímidos, gaguejam um pouco quando entrevistados na TV, por exemplo.

Assim, o grau de timidez vai se elevando até atingir, por exemplo:

. 7.0 – Pronunciadamente tímidos. Nunca falam em público, suam as mãos., ficam vermelhos e nunca vão a festas e reuniões, mas paqueram na internet!

. 8.0 – Bochechas vermelhas, falta de graça constante, desajeitados. Evitam sair até para a casa de parentes, acham-se ridículos, têm baixa estima, falam para dentro, nunca levantam a mão em sala de aula. Adoram TV, computador e som.

. 9.0 – É fechado até com os pais. Evita e foge das pessoas e reuniões sociais. Lê muito, é inteligente, joga xadrez com o computador. Mas só responde com monossílabos ou expressões curtas (sim, não, oi, já vou, mais ou menos). Nunca namorou, nem tentou. Estuda inglês, mas não consegue falar. Faz o possível para não ser notado, nem ser convidado para nada e não receber ligações.

. 10.0 – Alguém conhece? É quase virtual. Todos sabem que existe, mas ninguém o encontra. É prisioneiro da pior prisão. Desconfia de si mesmo. É incapaz de falar de seus pensamentos, sentimentos e sonhos. Sente medo de tudo e de todos. Tem vergonha de ser desse jeito, mas não consegue ver outra forma de ser.


sábado, 30 de janeiro de 2010

F.10.0 – INTOXICAÇÃO AGUDA DECORRENTE DO USO DE COCAÍNA

Livro Eduardo Aquino: Manual do Educador Terapêutico: Continuação.

A . Os critérios gerais para intoxicação aguda (FLx.0) devem ser satisfeitos.

B. Deve haver disfunção de comportamento ou anormalidades perceptivas, evidenciadas pelo menos por um dos seguintes:

1) Euforia e sensação de energia aumentada
2) Hipervigilância
3) Crenças ou ações grandiosas
4) Ofensa ou agressão
5) Querelândia (falar sem parar)
6) Labilidade de humor (altos e baixos)
7) Comportamentos estereotipados repetitivos
8) Ilusões auditivas, visuais ou táteis
9) Alucinações, usualmente com orientação preservada
10) Ideação paranóide (mania de perseguição)
11) Interferência com o funcionamento pessoal

C. Pelo menos dois dos seguintes sinais estão presentes:
1) Taquicardia (ás vezes bradicardia)
2) Arritmias cardíacas
3) Hipertensão (ás vezes hipotensão)
4) Sudorese e calafrios
5) Náuseas ou vômitos
6) Evidência de perda de peso
7) Dilatação pupilar
8) Agitação psicomotora (ás vezes, retardo)
9) Fraqueza muscular
10) Dor torácica
11) Convulsões.

Um resumo da ação das drogas sobre o psiquismo, a partir das alterações produzidas na química cerebral.


Neurotransmissor
cerebral atingido
Função do neurotransmissor sobre o físico e o psiquismo
Resultado
A – DOPA (daí a expressão “dopado”). Transforma-se em DOPAMINA
1 – Aumento da senso-percepção/prazer (esse é o efeito buscado pelo usuário)
Sensação de bem-estar; aumento da acuidade visual, sonora, tátil, olfativa, gustativa. Alteração e ampliação da consciência. Vivências alteradas do tempo e espaço.

2. Alteração na parte endócrina e na motricidade
Alteração dos hormônios sexuais interferindo na libido, fertilidade e características femininas/masculinas determinadas pelos hormônios sexuais. Alteração da psicomotricidade – tremor, movimentos involuntários, lentificações, agitação, etc..

3. Alteração do aspecto volitivo (controle da força de vontade)
Tendência á postura passiva, reflexiva, baixa força de vontade, preguiça, tendência protelatória (adiar projetos), desvitalização, falta de ânimo, muito “parado” e pouco ativo.
B. SEROTONINA
1 – Ativação e desativação do “stress”
Controle da ansiedade, da impulsividade, irritabilidade, agressividade, desconfiança, ciúme, aprendizado, sono, apetite, sexualidade, função intelectual, idéias obsessivas.

2 – Atuação sobre o humor e emoções (sistema límbico)
Alegria/tristeza, medo, insegurança, culpa, sociabilização, raiva, etc..
C. NORADRENALINA
Vitalidade (energia)
Interesse, vivacidade, motivação, facilitação de raciocínio, destreza, capacidade de agir, controle do sono/vigília, manutenção da atenção/concentração, etc..

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

F.10.0 – INTOXICAÇÃO AGUDA DECORRENTE DO USO DE ÁLCOOL


Livro Eduardo Aquino: Manual do Educador Terapêutico.


A . Os critérios gerais para intoxicação aguda (FLx.0) devem ser satisfeitos.

B . Deve haver disfunção de comportamento, como evidenciada pelo menos por um dos seguintes:
1) Desnibição
2) Querelância (falar sem parar)
3) Agressão
4) Labilidade de humor
5) Atenção comprometida
6) Capacidade de julgamento comprometida
7) Interferência com funcionamento pessoal.


C. Pelo menos um dos seguintes sinais deve estar presente:

1) Marcha instável
2) Dificuldade em manter-se em pé
3) Fala ininteligível
4) Nistagmo (movimento rápido e involuntário do globo ocular)
5) Rebaixamento do nível de consciência (p.ex. estupor, coma)
6) Vermelhidão facial
7) Hiperemia conjuntival (olhos vermelhos)


F.10.7 – INTOXICAÇÃO PATOLÓGICA


A . Os critérios gerais para intoxicação aguda (FLx0) devem ser satisfeitos, com exceção de que a intoxicação patológica ocorra após a ingestão de uma quantidade de álcool insuficiente para causar intoxicação na maior parte das pessoas.

B. Há comportamento verbalmente agressivo ou fisicamente violento que não é típico da pessoa quando sóbria.
C . A intoxicação ocorre muito rapidamente (usualmente em poucos minutos) após o consumo de álcool.
D . Não há evidência de um transtorno cerebral orgânico ou outros transtornos mentais.


F.12.0 – INTOXICAÇÃO AGUDA DECORRENTE DO USO DE CARNABIÓIDE

A. Os critérios gerais para intoxicação aguda (Flx.0) devem ser satisfeitos.
B . Deve haver disfunção de comportamento ou anormalidades perceptivas, incluindo pelo menos um dos seguintes:

1) Euforia ou desinibição
2) Ansiedade ou agitação
3) Desconfiança ou ideação paranóide
4) Lentificação do tempo (uma sensação de que o tempo está passando muito lentamente ou a pessoa está experimentando um rápido fluxo de idéias)
5) Capacidade de julgamento comprometida
6) Comprometimento da atenção
7) Ilusões auditivas, visuais ou táteis
8) Alucinações com orientação preservada
9) Despersonalização
10) Desrealização
11) Interferência com o funcionamento pessoal.

C. Pelo menos um dos seguintes sinais está presente:

1) Aumento do apetite
2) Boca seca
3) Hiperemia conjuntival
4) Taquicardia

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

O PENSAMENTO ATRAI COISAS NEGATIVAS?



O pessimista está mais atento ao que não dá certo, às dificuldades do dia-a-dia. Tudo na vida algumas vezes dá certo e outras não. Tudo tem um lado positivo e outro negativo. O otimista sempre vê alguma coisa boa, mesmo nos maus momentos. Tudo indica que as pessoas negativas realmente geram, em torno de si, campos de energia que parecem negativos, onde determinadas situações se tornam desfavoráveis. O otimista, ao contrário, pode viver situações em que consiga bons resultados baseados na energia positiva que gera em torno de si. Isso é algo ainda polêmico. Sem dúvida nenhuma, porém, quanto maior o negativismo, maior a possibilidade de as coisas virem a não dar certo.
O pessimista prepara o ambiente para um fracasso, porque ele próprio tem dificuldade em lidar com frustrações, imperfeições e erros. Ele projeta coisas negativistas, e tudo o que der certo é lucro. Já o otimista está sempre disposto a aprender com as experiências, independentemente do resultado. Tem grande capacidade de superação e, ao assimilar a frustração, cresce com os erros e frustrações. Por isso, o otimista não tem vergonha ou medo de projetar coisas boas.


P.S.:Faça contato pelo blog www.eduardoandradeaquino.blogspot.com e também no Twitter: www.twitter.com/eduardoaaquino.Aos que quiserem ser parceiros, peço que leiam meu livro: Bem Vindo a Vida, lançado pela Editora Sextante, sublinhando conceitos que julgarem relevantes. Este é o livro básico que em forma de romance, apresento minha visão do mundo.Pode se encontrado nas melhores livrarias do país, e também ser obtido via internet (submarino.com, americanas.com, leitura.com, etc..).





terça-feira, 26 de janeiro de 2010

O PENSAMENTO ATRAI COISAS NEGATIVAS?



O pessimista está mais atento ao que não dá certo, às dificuldades do dia-a-dia. Tudo na vida algumas vezes dá certo e outras não. Tudo tem um lado positivo e outro negativo. O otimista sempre vê alguma coisa boa, mesmo nos maus momentos. Tudo indica que as pessoas negativas realmente geram, em torno de si, campos de energia que parecem negativos, onde determinadas situações se tornam desfavoráveis. O otimista, ao contrário, pode viver situações em que consiga bons resultados baseados na energia positiva que gera em torno de si. Isso é algo ainda polêmico. Sem dúvida nenhuma, porém, quanto maior o negativismo, maior a possibilidade de as coisas virem a não dar certo.
O pessimista prepara o ambiente para um fracasso, porque ele próprio tem dificuldade em lidar com frustrações, imperfeições e erros. Ele projeta coisas negativistas, e tudo o que der certo é lucro. Já o otimista está sempre disposto a aprender com as experiências, independentemente do resultado. Tem grande capacidade de superação e, ao assimilar a frustração, cresce com os erros e frustrações. Por isso, o otimista não tem vergonha ou medo de projetar coisas boas.


P.S.:Faça contato pelo blog www.eduardoandradeaquino.blogspot.com e também no Twitter: www.twitter.com/eduardoaaquino.Aos que quiserem ser parceiros, peço que leiam meu livro: Bem Vindo a Vida, lançado pela Editora Sextante, sublinhando conceitos que julgarem relevantes. Este é o livro básico que em forma de romance, apresento minha visão do mundo.Pode se encontrado nas melhores livrarias do país, e também ser obtido via internet (submarino.com, americanas.com, leitura.com, etc..).

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

O EXCESSO DE MAU HUMOR PODE TRAZER ALGUM MALEFÍCIO? E O EXCESSO DE BOM HUMOR?


Uma pergunta interessante. O excesso de mau humor pode trazer muitos malefícios. A pessoa mal-humorada é alguém que nega a vida, os prazeres, tudo aquilo que o meio ambiente, o meio social e o meio afetivo podem propiciar-lhe. O mal-humorado é um selecionador de fatos ruins. Normalmente, este mau humor leva a dificuldade às relações familiares, sociais, afetivas e profissionais. Essa pessoa tem grande dificuldade de co-habitação e, por causa do mau humor, muitas vezes tenta punir as pessoas que a rodeiam pelo estabelecimento de um ambiente desprazeroso, mediante posturas agressivas, impulsivas. No fundo, a única pessoa prejudicada pelo mau humor é o mal-humorado, porque, para ele, nada na vida tem graça, cor, luz e vibração. O pior malefício é que essa pessoa será cronicamente infeliz.
Quando o mau humor é proveniente de doenças, como a depressão, por exemplo, pode ser tratado e curado; mas, se o mau humor for próprio da personalidade e do temperamento, essa pessoa terá uma série de dificuldades pela vida afora.
Já o bom humor é sempre bem-vindo. O excesso de bom humor só prejudica as pessoas que têm dificuldade de perceber que, em certos ambientes, nem sempre podemos ser piadistas.

POR QUE DE REPENTE “BATE” UM BAIXO-ASTRAL, UMA TRISTEZA, SEM NENHUM MOTIVO APARENTE? O QUE FAZER PARA TIRAR PENSAMENTOS NEGATIVOS E TRISTES DA CABEÇA!

A tristeza, o baixo-astral são sentimentos inerentes ao ser humano, ao mamífero em geral, que tem sistema de afeto ou límbico, ficando sujeito a tristezas. Em nós, seres humanos, a tristeza pode vir nos momentos em que experimentamos perdas, fracassos e frustrações, diante de situações existenciais difíceis, e vamos tendo aquela sensação de perda do elã vital, de desânimo, de impotência, de falta de energia vital; sensação de menos valia, de desesperança. Normalmente, tais pensamentos costumam desaparecer à medida que a pessoa se recupera da situação. Existem pessoas naturalmente negativistas. É uma questão de temperamento.
Para tirar os pensamentos negativos da cabeça, é bom partilhar o baixo-astral com familiares e amigos. Se o desabafo não for suficiente, será necessário procurar ajuda com alguém que possa distinguir uma tristeza ocasional de uma depressão, que exige tratamento médico e psicológico.
Quando a tristeza e o baixo-astral vêm sem motivo aparente, deve-se investigar a possibilidade de ser uma alteração mais profunda.
Nós, neurocientistas que pesquisamos o cérebro humano, sabemos que um erro do funcionamento cerebral pode ser um dos motivos que levam à tristeza e ao negativismo sem causa, que seria uma depressão maior ou uma distimia. Os processos de depressão endógena ou maior, ou de distimias, que são depressões mais leves, devem-se a alterações de substâncias químicas chamadas neurotransmissores cerebrais. Uma dessas substâncias é a serotonina.
Hoje em dia, associam-se diversos quadros depressivos, as tristezas patológicas, a uma causa biológica. Esses quadros, que antigamente se manifestavam depois dos 20, 30, 50 anos de idade, atualmente têm surgido em
Crianças, adolescentes e pré-adolescentes.

domingo, 24 de janeiro de 2010

CAPITULO IV:ENTENDENDO AS PRIMEIRAS DUAS DIMENSÕES: O CORPO E O CÉREBRO



Ou seja, a faceta material e biológica da vida.

Será que paramos para observar que somos tão transitórios, tão eventuais? Que comemos e bebemos “vida morta” (animais, plantas, minerais) e nela buscamos a “vida viva” (proteínas, gorduras, carboidratos)?
Percebemos que somos seres que têm consciência de nossa finitude e essa consciência nos angustia? Que “morremos de medo” de tudo? A velhice, o câncer, a morte, a perda de familiares, a possibilidade de ficar pobre no futuro. Tudo nos amedronta. E lembramos que, de tanto dizer, “eu morro de medo de ...”, deixamos de viver?
Pois quem “morre” a cada instante – e a causa mortis é a preocupação desnecessária – nunca tem uma vida plena, como aqueles que têm uma visão mais otimista e são capazes de dizer “eu busco ser feliz”. Este é o caminho. Mesmo compreendendo que ao nosso redor sempre existirão problemas familiares, profissionais, relacionais, sociais e financeiros.
Pois bem, amigos. Sinto dizer que nascemos, no aspecto biológico e material, para morrer. Todos nós a seu tempo e da sua forma – doença, acidente, velhice. Dizem a física quântica e a matemática do caos que ninguém vai antes da hora. É o princípio da incerteza, dos fractais e da singularidade (desculpem, mas só os entendidos em física e matemática, compreenderão). Entretanto, arrisco-me a traduzir dizendo que “Deus escreve certo por linhas tortas”. E acaba que dá no mesmo. Existe uma lógica divina que explica cada fenômeno, cada mistério. È a fé que acolhe, acaricia e acalma as angústias existenciais. E vivemos perguntando: por que temos esta vertente material, as dimensões corpo e cérebro? Por que passamos por fenômenos tão típicos da vida biológica – dor, apego, envelhecimento, sobrevivência, desgaste, doença, morte?
Estamos num planeta chamado Terra, num universo onde matéria ocupa lugar no espaço e estamos todos submetidos às leis físicas e naturais, PRESOS NO TEMPO E NO ESPAÇO, para viver uma experiência única: evoluir através da vida material, biológica e terrestre.
Qual o papel do corpo e do cérebro? Alimentar constantemente, via transmutação matéria-energia, nossa mente e alma (as dimensões energéticas e não matérias da vida), ara que essa mente (mundo psíquico do pensar, sentir e agir) e essa alma (movida a energia da fé) ampliem a cada segundo nossa consciência de existir. Ao final, a falência biológica da nossa matéria – a morte – nos libertará desta prisão tempo-espaço. Enfim, se merecemos, ampliaremos nossa consciência em direção a Deus, atingindo o mais alto grau da percepção humana: a “LUZ CIDEZ” (lucidez) de nos reconhecermos, ao mesmo tempo, a parte e o todo
Quem já usou drogas ou chás do tipo Santo Daime, quem já sonhou (onirismo) ou pessoas sensitivas, sabem o que é: “quebrar a prisão tempo-espaço”. Sabem também que temos dois tipos de ampliação de consciência: as boas (good trips) e as más (bad trips). Céu e inferno, umbrais ou vivência de luz, não importa como queiram chamar as “viagens”. Importa saber que aqui se planta (vida da matéria) e lá se colhe (vida eterna).
Bem, já que as dimensões física e psíquica são inseparáveis, que tal cuidar melhor delas?


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sábado, 23 de janeiro de 2010

QUE CONSELHOS VOCÊ DARIA PARA QUEM É FECHADO E ESCONDE OS SENTIMENTOS?



A inibição afetiva é uma falta de harmonia; pode acontecer tanto no homem quanto na mulher, e também em qualquer idade: quando crianças, adolescentes, adultos e idosos.
A inibição tem diversas raízes, de acordo com a tendência pessoal, que faz parte do temperamento e da personalidade. Existem pessoas mais abertas e comunicativas. Outras são fechadas, inibidas, menos sociáveis. O meio ambiente também pode interferir. Uma família de pessoas muito fechadas, racionais, caladas e retraídas impede o desenvolvimento da manifestação afetiva. Ambientes onde as pessoas aprendem a comunicar-se, a tocar-se, acariciar-se, conversar e partilhar, favorecem quem não tem vergonha de ser o que é, quem não tem vergonha de errar. Podemos perceber que a pessoa mais fechada é, em geral, alguém que não gosta de errar, de expor suas opiniões, por temer a crítica e o julgamento alheios.
Uma das piores prisões é a inibição afetiva. Toda pessoa inibida guarda para si própria sua experiência e vivência. É necessário que o tímido, o medroso social, aquele que teme expor-se em público aprenda, ao invés de fugir ou evitar essa exposição, a enfrentar o medo. A pessoa fechada e inibida não se deixa conhecer, questionar, ajudar, como também não se propõe a ajudar, ficando ilhada em si mesma. Ela pode até pensar, sentir e agir, mas se não aprender a viver a relação com o outro, vai estar sempre imperfeita, inadequada socialmente.
Os homens são educados para ser racionais e ter grande capacidade de ação. Os “ditos” simplistas que existiam na época de nossos pais e avós, do tipo “homem não chora”, “homem não sente”, “tem de ser machão, vigoroso e forte”, são uma grande bobagem. O homem tem de chorar, sentir, engravidar junto com a mulher. Tem de ter a força e a coragem de ser também um ser afetivo, de aprender a dar as mãos e beijar filhos e a esposa.
Hoje, existe uma série de técnicas pedagógicas e psicoterapêuticas para a pessoa inibida, com fobia social, seja por temperamento ou em função do ambiente. Não há timidez ou inibição sem solução.

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sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

EXISTE ALGO MAIS ANTIGO QUE O CORPO?


Livro Eduardo Aquino: Labirintos do Corpo e da Alma.

Existe algo mais antigo que o corpo? Evoluindo há milhões de anos, vem digerindo alimentos pelo sistema gastrintestinal, que separa o melhor e excreta o que não serve. Trocando o gás carbônico por oxigênio através do sistema respiratório, bombeando ininterruptamente sangue e eliminando escórias pelo sistema renal e urinário.
O certo é que o corpo se mantém muito bem ( a menos que tenha lesões, câncer, traumas), até mesmo quando o cérebro morre e a mente silencia. Um exemplo? Na morte cerebral, a pessoa passa a ter vida vegetativa. Embora exista um coração batendo e um pulmão respirando, o corpo ficará eternamente inerte e o sistema neuro-vegetivo, ou sistema nervoso autônomo, manterá a vida. E o corpo, do ponto de vista clínico, funcionará até “melhor” – sem taquicardias, dores, falta de ar, oscilação de pressão, colites nervosas, e outros desconfortos, mas foi desconectado do plano mental.

Que mistério é esse? Um ser com morte cerebral, mente inexistente, sem a energia da fé e que segue “vivendo?
Agora, reflitamos: coração disparado, falta de ar, tonteiras, colite nervosa ou prisão de ventre, dor no corpo, suor, náusea, vômito, formigamento, aperto no peito, hipoglicemia e tudo mais não seria conseqüência de um erro na forma da mente pensar a vida? Por temer excessivamente a morte, o câncer, por medo de adoecer e sofrer, sofre-se por antecipação. É o temor do futuro. A mente sobrecarrega, o cérebro e este maltrata o corpo.
Afinal, os sintomas físicos são um alarme. Informa que estamos com sofrimento mental, desgastando o cérebro e desregulando o sistema nervoso autônomo ou neurovegetativo. O alarme pode soar na forma de diarréia, enxaqueca, taquicardia, falta de ar, entre outros distúrbios, e na verdade o corpo e os sintomas físicos apenas denunciam.
As melhores faculdades de medicina avaliam que, em cada dez clientes nas diversas especialidades médicas, sete a oito, apresentariam realmente problemas que se expressam no corpo, mas todos de origem psíquica. E alerta: estamos pedindo exames demais para diagnósticos de menos e operando; em cada dez pacientes, cinco a seis sem necessidade. Falta uma visão mais universal do ser humano. O importante não é investigar exaustivamente o coração que dispara e sim quem tem o coração que dispara: se é feliz no trabalho, no casamento, se tem uma existência gratificante ou se está insatisfeito com o seu modus vivendi.
Vamos então rever essa busca exaustiva e frustrante de investigar sintomas e tentar entender nossas queixas físicas como um apelo desesperado da mente e da alma, a nos dizer: “Não estou feliz, não estou satisfeito comigo mesmo e com o meu estilo de vida”.

Sim, o corpo fala. Denuncia a angústia, a falta de prazer, a falta de fé. Mas o sintoma é apenas o palco onde a alma, a mente e o cérebro representam para podermos renovar nossos projetos, rever nossos valores, nossos conceitos e resgatar a alegria, o prazer e a fé em nossa vida. E assim recuperar a saúde física, mental e existencial.
O corpo nada mais é que o resultado de um encontro divino da poeira cósmica – carbonos, hidrogenios, oxigênios, potássio e todos os elementos contidos na tabela periódica que aprendemos na química do 2º grau. É um empréstimo daquilo que está em nós, mas não é nosso, pertence ao universo e nunca morre embora se recicle, sempre, se transmuta eternamente em mineral, vegetal, animal, provando a inteligência universal de Deus.

Mente sobrecarregada ................................................ (pensação)

Cérebro hiperfuncionante (desgaste) ............................... (Sintomas Físicos)

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

COMO RESOLVER UMA INSATISFAÇÃO, SE ELA É PRÓPRIA DA FAMÍLIA?

O próprio termo já diz : insatisfação é uma não-satisfação. Satisfação é um tipo de estado afetivo que nos dá a sensação de recompensa, de prazer e de relaxamento. Pessoas insatisfeitas não se sentem com paz de espírito. A insatisfação tem a ver, em primeiro lugar, com o próprio individuo. Cada um de nós é agente de sua satisfação, responsável pelo seu prazer.
Em uma família em que, individualmente, as pessoas não estão bem, o ambiente familiar também não será bom, havendo uma guerra para se saber quem faz quem insatisfeito ou infeliz. A vida familiar tumultuada pode ser um fator ruim para o indivíduo. Todavia, mesmo em ambientes ruim, se algum membro da família se propuser um desenvolvimento pessoal, uma busca de situações prazerosas, um amadurecimento do psiquismo, essa pessoa poderá se sentir satisfeita e ajudar seus familiares a também buscarem a satisfação.

O QUE FAZER, PARA DEIXARMOS DE SER DESCONFIADOS?

A desconfiança é um comportamento de defesa contra uma projeção de risco que nem sempre é real. Foi herdada, fazendo parte da existência de todos nós.
Se exagerada, a desconfiança tem de ser trabalhada em psicoterapia; a pessoa desconfiada tem mais dificuldades de entrosamento social, de manter um namoro, um casamento, uma sociedade comercial, por achar que os outros estão sempre tentando passá-la para trás. A pessoa desconfiada é auto-referencial. Isso significa que sempre acha que o mundo está contra ela. Está sempre tensa, na defensiva, sentindo-se vigiada e vigiando o meio-ambiente; por isso é ansiosa, inibida ou tímida.
Por exemplo, uma pessoa, num ambiente festivo, nota que duas outras estão cochichando, uma no ouvido da outra. Então cisma que aquele cochicho tem a ver com ela. Essa pessoa sente-se incomodada e vigiada, passando a adotar uma postura de vigilância e de defesa excessiva conta aquelas.

P.S.:Faça contato pelo blog www.eduardoandradeaquino.blogspot.com e também no Twitter: www.twitter.com/eduardoaaquino.Aos que quiserem ser .... parceiros, peço que leiam meu livro: Bem Vindo a Vida, lançado pela Editora Sextante, sublinhando conceitos que julgarem relevantes. Este é o livro básico que em forma de romance, apresento minha visão do mundo.Pode se encontrado nas melhores livrarias do país, e também ser obtido via internet (submarino.com, americanas.com, leitura.com, etc..).

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

INTOXICAÇÃO AGUDA



Condição que se segue á administração de uma substância psicoativa, resultando em perturbações no nível de consciência, cognição, percepção, afeto ou comportamento ou outras funções e respostas psicofisiológicas. As perturbações são diretamente relacionadas aos efeitos farmacológicos agudos da substância e resolvem-se com recuperação completa ao passar do tempo, exceto quando surge dano tecidual ou outras complicações, incluindo trauma, inalação de vômito, delirium, coma, convulsões e outras complicações. A natureza desses distúrbios depende da classe farmacológica da substância e a maneira de usá-los.

Embriaguez aguda em alcoolismo;
“Más viagens” (bad trips) – drogas;
Embriaguez SOE;
Intoxicação patológica;
Transtornos de transe e possessão em intoxicação por substância psicoativa:

A . Deve haver evidências claras de uso recente de substância psicoativa em níveis de dose suficientemente altos que justifiquem intoxicação;

B. Deve haver sinais ou sintomas de intoxicação, compatíveis com as ações conhecidas de alguma substância em particular, como especificado abaixo. Precisam apresentar também uma gravidade suficiente para produzir perturbações em nível de consciência, cognição, percepção, afeto ou comportamento, gravidade que seja de importância clínica;

C. Os sinais ou sintomas presentes não podem ser atribuídos a um transtorno somático não relacionado ao uso de uma substância. Não podem também ser melhor explicados por outro transtorno mental ou de comportamento.

A intoxicação aguda freqüentemente ocorre em pessoas que, em adição, têm problemas mais persistentes relacionados ao álcool ou uma outra droga. Os seguintes códigos de cinco caracteres podem ser usados para indicar se a intoxicação aguda estava associada a alguma complicação:

FLx.00 – Não complicada, sintomas de gravidade variável, usualmente dose-
dependente;

FLx.01 – Com trauma ou outra lesão corporal;

FLx. 02 – Com outras complicações médicas ( são exemplos: hermatêmese, aspiração
de vômito);

FLx.03 – Com delirium;

FLx.04 – Com distorções perceptivas;

FLx.05 – Com coma;

FLx.06 – Com convulsões;

FLx. 07 – Intoxicação patológica (aplica-se apenas a álcool).



P.S.:Faça contato pelo blog www.eduardoandradeaquino.blogspot.com e também no Twitter: www.twitter.com/eduardoaaquino.Aos que quiserem ser parceiros, peço que leiam meu livro: Bem Vindo a Vida, lançado pela Editora Sextante, sublinhando conceitos que julgarem relevantes. Este é o livro básico que em forma de romance, apresento minha visão do mundo.Pode se encontrado nas melhores livrarias do país, e também ser obtido via internet (submarino.com, americanas.com, leitura.com, etc..).

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

DROGAS - CONTINUAÇÃO

Como psiquiatra e nurocientista que já atuou em saúde pública – INPS, postos de saúde em periferia, hospitais públicos – e também em consultório particular, tenho acompanhado os principais trabalhos científicos no mundo inteiro sobre as alterações no cérebro causadas pela ação das diversas drogas e seu impacto sobre o psiquismo e o comportamento.
Por atender a milhares de drogados e ministrar dezenas de palestras, senti que era necessário escrever sobre o assunto de uma forma mais lúdica: contando histórias. O objetivo era mesmo provocar discussões entre todos que se envolvem ou são envolvidos no grave problema. São os viciados, os pais, a escola com os alunos que “entraram nessa” e os alunos que “não entraram”, e são taxados de “caretas” e ficam perdidos ou curiosos diante de tantas opiniões, preconceitos e informações distorcidas. E, por último, todos os profissionais que lidam com o problema: educadores, médicos, psicólogos, psicoterapeutas, assistentes sociais, religiosos, advogados, juízes, policiais.

Para que a discussão possa ser produtiva, é necessário não ser radical, imaturo ou impulsivo. Deve-se entrar em contato com a informação, verificar se a fonte é segura, se há base científica. É preciso escutar as diversas partes envolvidas no problema e chegar ás próprias conclusões. Então, vamos trabalhar alguns conceitos, definições e pesquisas.

1. É considerada droga toda e qualquer substância psicoativa que atua sobre o psiquismo, modifica o comportamento, intoxica os neurônios e desencadeia dependência física ou psíquica, que produz síndrome de abstinência quando retirada e exige doses progressivamente maiores e mais freqüentes para produzir efeitos, que é fenômeno da tolerância. O cérebro passa a acostumar-se e isso exige doses cada vez maiores.
2. . A drogadição é maléfica, não apenas para o usuário, e torna-se um problema grave para a família, além do pesado ônus para a saúde pública e a sociedade. Responde pelo aumento da criminalidade e violência, incluindo aí a questão econômica, com gastos cada vez maiores na luta contra narcotraficantes, aparelhar a polícia, combater a corrupção, sustentar tratamentos médicos e internações e manter presídios e cadeias.
3. Basicamente, temos quatro tipos de situação:
1ª) Os que nunca usaram;
2ª) Os que experimentaram poucas vezes, mas não continuaram;
3ª) Os que usam menos freqüentemente e se dizem “usuários sociais”, alegando que o fazem apenas para relaxar ou ampliar a sensibilidade;
4ª) Os usuários que usam diária e abusivamente e, não raro, acabam se envolvendo com drogas mais pesadas. São os que acabam se marginalizando na sociedade.


4. Agora, um resumo do CID.10 (Código Internacional de Doenças, 10ª versão), elaborado pela OMS – Organização Mundial de Saúde.

TRANSTORNOS MENTAIS E DE COMPORTAMENTO
DECORRENTES DO USO DE SUBSTÃNCIA PSICOATIVA

F.10 – Decorrentes do uso de álcool;
F.11 – Decorrentes do uso de opiódes;
F.12 – Decorrentes do uso de canabióides;
F.13 – Decorrentes do uso de sedativos ou hipnóticos;
F.14 – Decorrentes do uso de cocaína;
F.15 – Decorrentes do uso de outros estimulantes, incluindo cafeína;
F.16 – Decorrentes do uso de alucinógenos;
F.17 – Decorrentes do uso de tabaco;
F.18 – Decorrentes do uso de solventes voláteis;
F.19 – Decorrentes do uso de múltiplas drogas e uso de outras substâncias psicoativas.

P.S.:Faça contato pelo blog www.eduardoandradeaquino.blogspot.com e também no Twitter: www.twitter.com/eduardoaaquino.Aos que quiserem ser parceiros, peço que leiam meu livro: Bem Vindo a Vida, lançado pela Editora Sextante, sublinhando conceitos que julgarem relevantes. Este é o livro básico que em forma de romance, apresento minha visão do mundo.Pode se encontrado nas melhores livrarias do país, e também ser obtido via internet (submarino.com, americanas.com, leitura.com, etc..).

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

PORQUE OS ANTIDEPRESSIVOS ANTIGOS SÃO TÃO MAIS EFICAZES QUE OS MODERNOS?

REPRODUÇÃO DA COLUNA EDUARDO AQUINO - JORNAL SUPER NOTÍCIA DO DIA 17/01/2010.

Se você é médico e prescreve FLUOXETINA (nome genérico do PROZAC) é hora de rever seus conceitos!!! Uma série de estudos tem sido publicados mostrando a frustração com os resultados decepcionantes com os chamados antidepressivos de 2ª geração, “modernos” (inibidores seletivos da recaptação de serotonina) lançados com pampa e circunstancia o PROZAC chegou a ser intitulada a “pílula da felicidade”. Muito marketing, bilhões de dólares e 2 décadas depois, banalizado e usado aleatoriamente, manipulados (os de pior desempenho nas pesquisas), genéricos, ou o original, mostrou-se com efeito positivo em pouco mais de 40% dos casos em estudos de longa duração e acompanhamento! Ora, placebos (remédios de farinha de trigo, ou outras substâncias inócuas sem o princípio químico verdadeiro chegaram a apresentar eficácia próximo a 30% dos casos de depressão, fobias, pânicos, entre outros. É o fim do mundo!!! Remédios cada vez mais caros e menos eficientes (Efexor, Cymbalta, Stablon, Pondera, são outros exemplos de baixa performance) inundam o comércio os consultórios e os pacientes na sua maioria decepcionados com tanto gasto, e nenhum efeito positivo. Não raro abandonam o tratamento, tem descrença nos médicos e suas prescrições, sofrem com a dor na alma”, padecem no trabalho, família, e infelizmente em casos extremos suicidam! Erro de laboratório. Excesso de propaganda? Ineficiência dos médicos? Bem há “pitadas” de muitos temperos para um resultado tão amargo, salgado, azedo. Primeiro saibam que os maiores sucessos de remédio, eram frutos do acaso, de médicos, químicos, pesquisadores sábios e observadores. Assim aconteceu com a PENICILINA, que revolucionou o tratamento de inúmeras doenças fatais causadas por bactérias – ao pingar numa colônia de bactérias num laboratório “matou” os microorganismos. Assim foi com os antidepressivos clássicos, tricíclicos (erradamente abandonados por serem “velhos e superados ( que foram “descobertos” quando dos primeiros tratamentos para tuberculose onde três substâncias eram usadas e médicos observavam a melhora da tuberculose e “melhora do humor, da vitalidade dos tuberculosos” um dia veio o IMIPRAMINA – Tofranil com elevado grau de eficácia, e depois a Clomipramina – Anafranil, o campeão absoluto de eficiência (70 a 80% em depressão, pânico, fobia, transtorno obsessivo – compulsivo, dor crônica, hiperatividade infantil .... O resto é lenda, propaganda enganosa, muito representante de laboratório “fazendo a cabeça de estressados médicos, sem tempo nem para estudar e observar seus pacientes. Afinal medicina não é profissão. É arte, vocação! Um bom médico é um atento ouvinte, um curioso “perguntador”, uma pessoa acolhedora que necessita um mínimo de 40 -60 minutos para cada consulta. Um alquimista que percebe que cada cliente tem sua dosagem, associação de medicamentos e distintas respostas. Um médico talentoso se interessa não pelo sintoma e sim pelo ser humano que tem aquele sintoma (sua história de vida, a história familiar, seu temperamento, estilo de vida, sua família, as pressões de trabalho, a relação do corpo, do cérebro, da mente e alma, Ufa! Isso é para 40% dos verdadeiros médicos que amam o que fazem. Pedem pouco e apropriados EXAMES COMPLEMENTARES!!! Explica em linguagem própria suas hipóteses, com clareza o tratamento, a expectativa de evolução. Mas principalmente acolhem seus pacientes trocam de lugar com eles para entender o sofrimento físico e/ou psíquico e/ou espiritual. Afinal em medicina o que é COMUM é comuníssimo, o que é RARO é raríssimo. Procurar o raríssimo no comuníssimo é pedir muito exame, complicar o diagnóstico, levar insatisfação ao cliente cada vez mais cético.
Vale então a máxima: “Remédio (como tudo na vida) é um bálsamo quando bem prescrito e bem usado pelo cliente, MAS UM VENENO, quando mal indicado ou mau usado pelo paciente”! Com a palavra, vocês ...

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domingo, 17 de janeiro de 2010

O QUE LEVA UMA PESSOA A TER SENTIMENTOS CONTRADITÓRIOS, E COMO EVITAR ISSO?

Livro Eduardo Aquino: O que os Jovens gostariam de Saber e os Adultos têm dificuldade de responder.

Como o afeto é toda uma possibilidade de emoções e sentimentos, estaremos sempre sujeitos à variação deles: ora calmos, ora ansiosos, ora alegres, ora tristes, ora sentindo prazer, ora sentindo aversão ....
A contradição é inerente ao ato da vida. Todos temos nossos conflitos intrapsíquicos. Muitas vezes, sentir amor e ódio, ter dificuldade de definição de um objetivo da vida fazem parte da existência humana. Não há como evitar essas contradições, mas, sem dúvida, as pessoas mais sensatas, mais amadurecidas, que respeitam a si e aos outros, serão mais harmônicas e menos conflitivas.
Para sermos menos contraditórios, menos conflituosos, é importante praticarmos nossas verdades, simplificarmos as coisas, dispormo-nos a correr riscos e, para isso, precisamos aprender a dizer o que pensamos, de forma correta, a expressar o que sentimos, sem dissimulação, e a agir de acordo com nossas vontades. Quando conseguimos pensar, sentir e agir de forma harmônica, experimentamos menos contradições e o ato de vida se torna mais simples e prazeroso.

COMO LIDAR COM A INSATISFAÇÃO?

A primeira coisa é fazer uma análise própria, individual, para que possamos perceber nossas características, dons, talentos e habilidades e, então, sermos coerentes com elas.
Temos de buscar estar bem, seja no trabalho, no estudo, no namoro, nas relações familiares, primeiro com nós mesmos, e depois estabelecer relações prazerosas com quem está ao nosso redor.Buscar satisfação é buscar viver com sentido, com vibração e em harmonia.
Satisfazer-se significa sentir recompensado, prazeroso diante de situações diversas. A busca de prazer em cada situação existencial é fundamental para sentir-se satisfeito.

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sábado, 16 de janeiro de 2010

COMO USAR A FELICIDADE PARA O BEM DE TODOS?

Livro: Eduardo A.Aquino: O que os Jovens gostariam, de saber e os Adultos têm dificuldade de responder.


É bonito que os jovens questionem isso. É bom confiarmos neles, que são parte de uma geração diferente da nossa, de adultos, pais e pedagogos, que em nossa época nem éramos capazes de pensar em como transformar a felicidade num bem comum.
Quando eu atingir a felicidade, devo procurar transmitir os caminhos que conduzem a ela, multiplicando-os, para que outras pessoas estejam de meu lado em minha felicidade, na paz de espírito e alegria que sinto.
Uma pessoa sábia, bem–intencionada, é aquela que deseja multiplicar e partilhar a possibilidade de ser feliz com o semelhante, seja ele parente, amigo ou desconhecido.
Se você está feliz, fale disso para os outros, tente fazer com que as pessoas ao seu lado também sintam essa felicidade. Tente falar de Deus, de sua fé, da Natureza, da necessidade de sonhar, de amar e conquistar, e querer que esse amor não seja exclusividade sua, mas que seja partilhado e sentido por todos. Isso é necessário para que entremos em comunhão, amando nossos semelhantes e aprendendo a amar cada detalhe da Natureza também. As pessoas que têm sabedoria e maturidade estão sempre tentando transformar a felicidade em um bem comum.
Haverei de continuar tendo um espírito positivo, sendo um sonhador, enquanto puder estar respondendo a vocês. Tenho certeza de que estaremos num bom caminho, trazendo à vida luz e cor, a emoção, a harmonia entre cérebro e mente, corpo e alma. As pessoas capazes de perceber essa luz devem saber dividi-la e multiplicá-la. Um dia, todo ser humano terá a oportunidade de também ser um agente da felicidade.

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sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Rir é mais que um remédio ou arte: é terapia mesmo!!!



Extraido do site eduardo A.Aquino: www.ecologiahumanasnasescolas.com.br


Deus nos deu um mecanismo fantástico no cérebro - um encontro de prazer, de satisfação, mas que anda esquecido neste mundo cheio de notícias ruins, guerras, desavenças. É hora de recrear, de parar com essa “pensação” danada, essa preocupação que só causa mau humor e infelicidade.
Ainda que o ditado “rir é o melhor remédio”, não seja uma verdade absoluta, momentos felizes e de descontração ajudam bastante o nosso dia-a-dia, evitando que gastemos nosso tempo com problemas e preocupações.
Assim, depois de tantas e boas informações, vamos nos divertir um pouco, ou como dizem: “sorria enquanto você tem dente”
Colocar as mágoas pra fora (de forma correta, viu!), faz um bem enorme pra saúde.
Chateado com os meninos?
E eles com as meninas? Em casa, tá faltando diálogo tá discordando da direção da escola O clima entre os professores está pesado? O aluno está aprontando e sem limites
Desafabe, comente, critique e nós do lado de cá (médicos, psicólogos, educadores, comunicadores, terapeutas e toda a nossa equipe) ouviremos, compreenderemos e quem sabe, sejamos capazes de desfazer os nós que a vida às vezes nos faz.
Exemplo: Os meninos são os mais bagunceiros
Resposta: Pesquisa feita na Inglaterra, explica o porquê das mulheres, estarem superando os homens em muitas áreas, inclusive o vestibular: numa aula de 45 minutos e eles, 5 minutos!!
Para melhor o aprendizado, estão adotando filas masculinas e femininas alternadas, com bons resultados.
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quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

DROGAS

Extraido do Livro Eduardo Aquino: Manual do Educador Terapêutico.

2 – ENDORFINAS NATURAIS
A importância do exercício físico no aprendizado
e comportamento

Mitos, realidades e o efeito danoso na disciplina, no rendimento escolar e na saúde do usuário.

Falar sobre drogas é como correr em terreno minado. Estamos sempre sujeitos a sermos explodidos com críticas impiedosas ou sermos laureados como campeões da moralidade e defensores do bem. Afinal, os usuários e ex-usuários têm mais do que opiniões. Têm a vivencia, a experiência direta do uso, desde cigarro e bebida até as mais pesadas, como cocaína, crack, heroína, ácido. Mesmo entre eles há divergências na visão do mundo das drogas.
Há os defensores mais ferrenhos que não querem jamais abandonar a dependência química. Não vêem nenhum problema no consumo e recusam-se a aceitar os achados científicos, papo careta” para eles. São radicais nas suas opiniões e posturas, muitas delas agressivas, anti-sociais e, em casos extremos – tráfico – enquadrado como forma criminosa.

Há também os que usam bebidas e maconha, as chamadas drogas “mais leves”, expressão que, particularmente, considero inadequada. Pois atento uma série desses usuários com quadros graves de psicose: alucinações, delírios, agressividades violentas ou abstinências graves. Os usuários dessas substâncias têm mais crítica. Alegam que só as usam de forma “social” e esporádica (mas, na realidade, de forma crônica) valendo-se disso como inspiração artística, relaxamento, pura “diversão com amigos” ou ainda para “dormir melhor”, Os que usam maconha sempre alegam que a canabis sativa não é droga e que faz menos mal que a bebida e o cigarro. São argumentos contrários ao que afirma o CÓDIGO INTERNACIONAL DE DOENÇAS – CID.10, usado internacionalmente e editado pela ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE (OMS).
Já os ex-usuários são testemunhas dos malefícios das drogas. Sobreviventes do caos, das “bad trips” (más viagens), freqüentaram o inferno e de lá saíram depois de perder laços familiares e carreiras (no bom sentido, claro!). Enfrentaram a destruição profissional, a decadência financeira e a deterioração social. E só se tornaram soldados na guerra contra a droga e seu enorme custo social e financeiro após terem sofrido profundos desgastes no corpo, cérebro, psiquismo e alma. Os ex-usuários são, em geral, absolutamente contra as drogas e sabem que elas representam um grande risco para a saúde pública (promiscuidade e propagação de doenças infecto-contagiosas – principalmente a AIDS) e um estímulo á criminalidade.
Existem ainda os familiares daqueles que morreram e são testemunhas do horror vivido pelo usuário e pelas pessoas que o cercaram.
Muitos ficaram com algum tipo de demência. Tornaram-se esclerosados precoces aos trinta, quarenta, cinqüenta anos. Improdutivos nada puderam acrescentar ao mundo. Outros “piraram”, tornando-se doentes mentais. São aqueles que se “esquizofrenizaram”, seja pelo abuso de drogas, seja porque já havia uma tendência para a doença que a droga fez aflorar. Perambulam como robôs humanos nos hospitais psiquiátricos para doentes crônicos, nos asilos, clínicas e fazendas para dependentes químicos.

ESSA GUERRA TEM SOBREVIVENTES, MORTOS E MUTILADOS.
Finalmente, existem os que nunca usaram e são radicalmente contra. Neste grupo se enquadra a maior parte da população, desde “CDFs” até os naturistas, passando por pais, pedagogos, médicos, psicólogos, assistentes sociais, namoradas(os) de drogaditos (quando estes têm sorte...). São também religiosos, padres, pastores, espíritas, magistrados e tantos outros que lidam direta ou indiretamente com o problema e percebem sua gravidade.

Infelizmente, existem alguns drogados até entre as diversas profissões e atividades acima referidas.
E qual é a nossa visão do problema?

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

VOCÊ SABE O QUE É A “VOZ DA CONSCIÊNCIA”?



Reprodução da Coluna Eduardo Aquino - Jornal Super Notícia do dia 10/01/2010.



Num mundo tão agitado, rápido, competitivo, agressivo, somos quase “zumbis”, agindo de forma automatizada, numa rotina sem graça – acordar, ir para o trabalho, enfrentar o trânsito, repetir a cada dia o mesmo ritual, chegar em casa, TV, Internet, tentar dormir para no dia seguinte começar tudo de novo ... Por tudo isso, cada vez menos exercitamos a saudável capacidade de silenciar, desligar-se da agitação do meio-ambiente, abrir mão de tanta TV, internet, atividades profissionais, trabalhos domésticos e aquietando-se escutar uma voz interior! Isso mesmo, sabe essa voz que escutamos e vem de dentro da cabeça? Que as vezes “diz” que “mundo cão”, como sou incompetente! “Será que eu tenha chance com ela?” “Todo mundo faz, porque não fazer” Essa “voz” presente em toda nossa vida muitas vezes é conflitante: parece que as vezes são “anjos” a nos proteger e nos obrigar a andar na linha, ser honesto, bons, responsáveis. Outras vezes são “diabólicas” nos tentam, provocam, propõe romper regras, se dar bem “Vá lá pega uma corrupção afinal este é o Sistema, só se dá bem quem entra no jogo” e lá vem os “conflitos de consciência”. Uma “pensação” onde culpas, raivas, arrependimentos, são temas recorrentes que bombardeiam nossa mente. E a “voz” não para: Criando situações paranóicas como ciúmes doentios, culpas avassaladoras, mania de perseguição, medos fantasiosos, raivas insanas. Mas a “voz” também sopra inspirações a um poeta, sugere uma surpresa para o ser amado, elogia nossa boas ações, nos chama atenção para o lindo pôr-do-sol, ao lado de um arco-íris. É... será que dependendo da freqüência, DEUS nos acompanha internamente e dialoga conosco? Ou outras vezes o DIABO, aproveitando nossa fraquezas, imperfeições, tendência pecadora (principalmente quando nos fragilizamos com bebida, drogas que alteram nossa consciência) bem como o veneno da inveja, da vaidade, da cobiça, o “coisa-ruim” nos transforma em pessoas demoníacas, capaz de atos inimagináveis!

O certo é que CONSCIÊNCIA significa um “saber superior, transcendente”. É a semente divina que semeada em cada um de nós podem dar árvores boas, que dão bons frutos, ou árvores ruins, que gerarão maus frutos!
E aí a moral da história:
Estamos tendendo a uma geração de bons frutos ou de frutos ruins? Pare, ouça a “voz” reveja sua vida e responda essa pergunta. Mas nunca esqueçamos o ditado índio:
“Consciência é como uma pedra de pontas: se agimos mal ela rola e provoca dor. Mas se continuarmos a agir mal, pedra esmerila e aí já não haverá dor”. Eu prefiro que toda vez que minha voz da consciência” me fizer sentir dor, que eu melhore meus pensamentos, sentimentos e ações. Busco ser uma boa árvore e espero que dê bons frutos. Tentação não falta, mas a FÉ numa CONSCIÊNCIA MAIOR e DIVINA, me faz preferir o caminho de luz!!.

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terça-feira, 12 de janeiro de 2010

QUE É SER ALEGRE?

Livro: Eduardo A.Aquino: O que os Jovens gostariam, de saber e os Adultos têm dificuldade de responder.


A alegria é um estado de humor ou afeto altamente favorável, em que a pessoa tem a sensação de prazer, de recompensa ou satisfação diante do momento existencial, quando se sente motivada, ativa e vitalizada. É comum nos alegramos nos momentos de vitória, de superação, de ganhos, sejam eles afetivos, financeiros, ou nos momentos de realização de sonhos, viajando, descobrindo, começando a namorar. A alegria está ligada ao prazer, e este, ao relaxamento. Nos momentos de alegria, em geral, não estamos amedrontados, angustiados, inseguros, com sentimentos de culpa, ou seja, sentimentos que inibem a sensação de prazer e nos deixam infelizes.

O QUE FAZER, PARA SEMPRE ESTAR BEM COM A VIDA?

Se esta resposta fosse tão simples, como uma receita de bolo, acho que estaríamos num mundo bem diferente do atual. Ao longo desta minha caminhada, depois de atender a centenas de pessoas, posso sugerir alguns elementos para se estar de bem com a vida, situações mais ideais do que reais. Repito: não existe uma receita específica, porém não custa enumerar algumas dicas que podem ajudar.

Tenho de estar bem comigo mesmo e, para que isso aconteça, tenho de estar buscando em mim uma paz interior, uma sensação de plenitude, de liberdade no dia-a-dia. Tenho de estar coerente com minhas habilidades, dons e talento. Tenho de estar inserido numa família harmônica, e ser, inclusive, um ponto de harmonia para minha família. Tenho de estar bem integrado com o estudo, o trabalho, sentindo que estou numa fase de crescimento, de realização, numa busca de concretização de alguns sonhos e metas. Tenho de buscar o amadurecimento. E o que é amadurecer? É admitir os erros e valorizar minhas virtudes e talentos. É ser espontâneo diante das pessoas, do mundo, de mim mesmo. É procurar crescer e me relacionar comigo mesmo e com a família, o meio social, os colegas de trabalho, de estudo, de tal maneira que eu sempre os respeite e a mim mesmo. E respeito significa a compreensão de que cada um de nós tem seus hábitos, seu modo de ser e que, não necessariamente, as pessoas são como eu. Mesmo sendo diferentes, não precisamos ser inimigos, não precisamos brigar, desentender-nos. A pessoa amadurecida é sábia, sabe ouvir, sabe a hora correta de falar, já venceu o egoísmo, a necessidade de competição, já conteve a agressividade e a inveja. Cada um de nós é único, tem seu próprio caminho.

Para estar bem em relação à minha vida, é necessário que eu me descubra, que me proponha conhecer-me cada vez mais, ser uma pessoa verdadeira , sincera, aprender a dizer o que penso, a expressar o que sinto e a ser realizador de meus desejos; devo considerar que vivo em comunidade e que preciso respeitar e amar o semelhante, entender suas dificuldades, respeitando as diferenças de credo, de raça, de cultura, de camada social. É estar em paz comigo mesmo e com o mundo que me cerca. Contudo, a coisa mais importante talvez seja que eu nunca deixe de sonhar, de tentar superar-me a cada dia, compreendendo o meu semelhante e fazendo alguma coisa para mudar as regras sociais, políticas, econômicas, para que todo ser humano possa ter as mesmas oportunidades que estou tento.

Para estar de bem com a vida, é necessário que eu tenha fé num Deus maior que nos rege, que haja harmonia entre o pensar, o sentir e o agir. É preciso o exercício do respeito, mesmo quando não concorde com o outro. Saber ouvir e manisfestar-me, respeitar a Natureza e tirar dela todas as possibilidades de se harmonizar e ser uma pessoa tranqüila, em busca do crescimento o tempo todo.

P.S.:Faça contato pelo blog www.eduardoandradeaquino.blogspot.com e também no Twitter: www.twitter.com/eduardoaaquino.Aos que quiserem ser .... parceiros, peço que leiam meu livro: Bem Vindo a Vida, lançado pela Editora Sextante, sublinhando conceitos que julgarem relevantes. Este é o livro básico que em forma de romance, apresento minha visão do mundo.Pode se encontrado nas melhores livrarias do país, e também ser obtido via internet (submarino.com, americanas.com, leitura.com, etc..).


segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Por que o menino tem dificuldade de assumir a relação, mesmo gostando da menina?

Livro: Eduardo A.Aquino: O que os Jovens gostariam, de saber e os Adultos têm dificuldade de responder.

E como temos realmente certeza de que ele gostando da gente?

Hoje em dia, as relações estão mais descartáveis, mais superficiais e baseadas no instinto e no interesse. São relações mais imediatistas e, muitas vezes, notamos a “mentalidade e turma”.
A “mentalidade de turma” determina que o “bonito” é ter uma série de conquistas por parte dos meninos. Valoriza-se quem tem um “rolo”, quem “fica”; mas o namoro incomoda a turma, pois, para alguém que começa a namorar, a turma deixa de ser prioritária: a preferência é estar com a namorada. Assumir namoro, por isso, é difícil.
Esses relacionamentos descartáveis, em detrimento do namoro mais sério e firme, denotam que está havendo uma carência afetiva grande, ocorrendo um enorme rodízio de parceiros, prejudicando até a relação de amizade, de envolvimento. Isso acontece porque as pessoas se sentem atraídas por relações breves, em que o compromisso não é assumido e não é dada seqüência ao relacionamento.
Hoje, os meninos, principalmente, estão numa situação mais confortável, já que uma das características masculinas é querer um número cada vez maior de conquistas. O homem trabalha muito com o aspecto da quantidade, enquanto as meninas trabalham com a qualidade. Se hoje as meninas estão expondo mais, concordando em “ficar”, em ter “rolo”, os meninos acham isso bom demais. Por isso, embora causando polêmica, afirmo que a grande culpada por essa situação é a mulher. Antigamente, os meninos tinham de “suar” para conquistar uma menina. A menina selecionava os meninos. Somente aqueles que demonstravam maior maturidade é que eram escolhidos para o namoro. Com a maior disponibilidade das meninas, os meninos tendem a dar a elas menos valor, a não querer assumir nenhum tipo de relacionamento ou de compromisso. Eles estão aproveitando a maré, que está boa para eles, embora tanto meninos quanto meninas estejam insatisfeitos com a falta de aprofundamento, segurança, uma vivência afetiva mais completa. Estamos carentes uns dos outros.
Só para ilustrar, vamos usar uma comparação de valor: por que o ouro é tão valorizado e o paralelepípedo não? Por que a gente usa o paralelepípedo para calçar ruas e os carros passarem por cima, e o ouro a gente usa como pulseira e colar? É simples: porque o outro é mais difícil de ser obtido na Natureza. A dificuldade é que dá a noção de valor para as coisas. O paralelepípedo é feito de uma pedra fácil de ser encontrada, e por isso não tem valor. Para que as meninas resgatem o valor diante dos homens, têm de diminuir o excesso de disponibilidade, têm de estar menos acessíveis. As meninas tornara-se objeto de utilidade. Quando se quer se tem, e depois se descarta. Essa é a diferença entre utilidade e valor. Utilidade é uma coisa lembrada na medido da necessidade, e valor é uma coisa lembrada, mesmo quando não é necessária.
Já sobre ter certeza de que o menino está gostando da menina, reafirmo: quem gosta está sempre procurando, valorizando e cuidando do objeto amado. Ao gostar, o menino dedica-se à menina, escolhe a menina para “ficar” com ela. O gostar está relacionado ao respeito e dedicação.

Hoje em dia, as relações estão mais descartáveis, mais superficiais e baseadas no instinto e no interesse. São relações mais imediatistas e, muitas vezes, notamos a “mentalidade e turma”.
A “mentalidade de turma” determina que o “bonito” é ter uma série de conquistas por parte dos meninos. Valoriza-se quem tem um “rolo”, quem “fica”; mas o namoro incomoda a turma, pois, para alguém que começa a namorar, a turma deixa de ser prioritária: a preferência é estar com a namorada. Assumir namoro, por isso, é difícil.
Esses relacionamentos descartáveis, em detrimento do namoro mais sério e firme, denotam que está havendo uma carência afetiva grande, ocorrendo um enorme rodízio de parceiros, prejudicando até a relação de amizade, de envolvimento. Isso acontece porque as pessoas se sentem atraídas por relações breves, em que o compromisso não é assumido e não é dada seqüência ao relacionamento.
Hoje, os meninos, principalmente, estão numa situação mais confortável, já que uma das características masculinas é querer um número cada vez maior de conquistas. O homem trabalha muito com o aspecto da quantidade, enquanto as meninas trabalham com a qualidade. Se hoje as meninas estão expondo mais, concordando em “ficar”, em ter “rolo”, os meninos acham isso bom demais. Por isso, embora causando polêmica, afirmo que a grande culpada por essa situação é a mulher. Antigamente, os meninos tinham de “suar” para conquistar uma menina. A menina selecionava os meninos. Somente aqueles que demonstravam maior maturidade é que eram escolhidos para o namoro. Com a maior disponibilidade das meninas, os meninos tendem a dar a elas menos valor, a não querer assumir nenhum tipo de relacionamento ou de compromisso. Eles estão aproveitando a maré, que está boa para eles, embora tanto meninos quanto meninas estejam insatisfeitos com a falta de aprofundamento, segurança, uma vivência afetiva mais completa. Estamos carentes uns dos outros.
Só para ilustrar, vamos usar uma comparação de valor: por que o ouro é tão valorizado e o paralelepípedo não? Por que a gente usa o paralelepípedo para calçar ruas e os carros passarem por cima, e o ouro a gente usa como pulseira e colar? É simples: porque o ouro é mais difícil de ser obtido na Natureza. A dificuldade é que dá a noção de valor para as coisas. O paralelepípedo é feito de uma pedra fácil de ser encontrada, e por isso não tem valor. Para que as meninas resgatem o valor diante dos homens, têm de diminuir o excesso de disponibilidade, têm de estar menos acessíveis. As meninas tornaram-se objeto de utilidade. Quando se quer se tem, e depois se descarta. Essa é a diferença entre utilidade e valor. Utilidade é uma coisa lembrada na medido da necessidade, e valor é uma coisa lembrada, mesmo quando não é necessária.
Já sobre ter certeza de que o menino está gostando da menina, reafirmo: quem gosta está sempre procurando, valorizando e cuidando do objeto amado. Ao gostar, o menino dedica-se à menina, escolhe a menina para “ficar” com ela. O gostar está relacionado ao respeito e dedicação.

P.S.:Faça contato pelo blog www.eduardoandradeaquino.blogspot.com e também no Twitter: www.twitter.com/eduardoaaquino.Aos que quiserem ser .... parceiros, peço que leiam meu livro: Bem Vindo a Vida, lançado pela Editora Sextante, sublinhando conceitos que julgarem relevantes. Este é o livro básico que em forma de romance, apresento minha visão do mundo.Pode se encontrado nas melhores livrarias do país, e também ser obtido via internet (submarino.com, americanas.com, leitura.com, etc..).

domingo, 10 de janeiro de 2010

Um adolescente de 14 anos, com um ano de namoro, está mesmo amando ou é uma paixão?

Livro: Eduardo A.Aquino: O que os Jovens gostariam, de saber e os Adultos têm dificuldade de responder.


Aos 14 anos, é difícil que esteja havendo amor; o amor é um sentimento mais amadurecido e uma experiência que vem com a vida, com o dia-a-dia com a sabedoria e a maturidade. É difícil experimentar uma relação tão nobre aos 14 anos. A paixão também é uma característica da adolescência, do início do desenvolvimento do afeto humano. Já o amor é uma conseqüência de vivências, de sabedoria, de compreensão. Aos 14 anos é mais esperada a paixão do que o amor.

Uma pessoa com 12 anos de namoro, e que já terminou esse namoro três vezes, pode ainda estar amando?

A paixão é que causa dependência. Terminar e voltar significa estar envolvido; esse envolvimento, muitas vezes, implica estar um viciado no outro, e que um não consegue ficar sem o outro. A paixão parece mesmo uma droga que vicia. Já o amor é tão tranqüilo que não implica idas e vinda, como acontece na paixão.

Por que algumas pessoas, principalmente meninas, têm preconceito em namorar pessoas mais novas?

Sempre existiu preconceito em relação à idade de parceiros. Algumas pessoas preferem relacionar-se com outras de uma determinada faixa etária. Do ponto de vista da psicologia e da sexualidade humana, não há nenhum problema entre parceiros e parceiras mais novos, embora a sociedade, a família e, muitas vezes, a própria religião, contestem as grandes diferenças de idade entre os parceiros. Um namoro deve surgir apenas quando o menino ou a menina tenham maturidade e informações maiores sobre o que é namorar e sobre sexualidade. A priori, como foi colocado na pergunta, nada mais é que um preconceito, pois o que faz com que as pessoas fiquem juntas são outros elementos como o amor, o prazer, a atração e o respeito, independentemente da idade.

P.S: Faça contato pelo blog www.eduardoandradeaquino.blogspot.com e também no Twitter: www.twitter.com/eduardoaaquino.Aos que quiserem ser .... parceiros, peço que leiam meu livro: Bem Vindo a Vida, lançado pela Editora Sextante, sublinhando conceitos que julgarem relevantes. Este é o livro básico que em forma de romance, apresento minha visão do mundo.Pode se encontrado nas melhores livrarias do país, e também ser obtido via internet (submarino.com, americanas.com, leitura.com, etc..).

sábado, 9 de janeiro de 2010

3 - ALIMENTAÇÃO - CONTINUAÇÃO.


LIVRO EDUARDO AQUINO: MANUAL DO EDUCADOR TERAPÊUTICO.

. Evitar muita exposição á ambientação artificial (ar-condicionado, carpetes, vidro fumê, luz diurna artificial). Comprovou-se que esse tipo de ambiente provoca desgaste físico e psicológico, irritação, problemas alérgicos, infecções das vias aéreas, dor de cabeça, stress e até depressão.
. Telefone celular: usá-lo com parcimônia. Seus efeitos sobre o corpo humano ainda são controversos e o uso excessivo pode causar vício e stress.
. Beber, no mínimo, dois litros de água por dia, evitando a desidratação celular, que provoca stress em nível cerebral.
. Manter o ritmo de vida. Procurar almoçar, dormir, acordar e trabalhar nos mesmos horários. O cérebro adora ritmo e harmonia para melhor se adaptar ao meio ambiente. Horários e vida irregular e arrítmica produzem um “stress adaptativo” ao cérebro.
. Evitar ambientes barulhentos, fechados, com excesso de estímulos visuais ou sonoros, principalmente á noite. Procure sair mais de casa, passeie, busque sono tranqüilo.
. Aos jovens recomenda-se não trocar o dia pela noite, principalmente nos fins de semana. Uma noite de sono em claro requer sete dias para equilibrar o relógio biológico. Se forem duas noites (sexta e sábado, por exemplo), simplesmente haverá quebra de fuso horário. Equivale a ir a Tóquio e voltar no dia seguinte. Isso ocasiona mau humor, dificuldade de aprendizado, irritação, agressividade, entre outros distúrbios.
. Evitar excesso de informações: TV, jornais, revistas, rádio, telefone, por exemplo. O excesso de estímulo fotoelétrico, provocado por grande exposição ás telas, é excitante e causa stress cerebral. A ênfase negativista das notícias pode causar vício em informações. Ler mais de dois jornais ou assistir a mais de dois telejornais por dia aumenta a irritabilidade e a agressividade.
. Depois de 18 horas, evitar jantar, ingerir alimentos pesados, carnes vermelhas ou frituras. Prejudicam o aprofundamento e as fases do sono, causam pesadelos, tornando o sono insatisfatório. Depois desse horário, dar preferência a lanches leves: sopas, massas, saladas e frutas.
. Uso diário de vitamina C (2 g/dia – ex.: Cebion, Redoxan ou suco de laranja e acerola) e vitamina E (400 mg/dia – ex. Ephynal ou vitaminas E 400 importadas), após exercícios físicos.
B) Combatendo os vícios e a poluição interna
.Uso freqüente de folhas verdes, como couve, alface, agrião, brócolis e outras. Elas contêm o tryptofano, substância fundamental para a produção de serotonina – neurotransmissor cerebral que regula o humor, pensamento e ação.
. Evitar alimento do tipo guaraná em pó, ginseng, catuaba. São excitantes e interferem na qualidade do sono. Apesar de aumentarem a vitalidade, desencadeiam quadros ansiosos e depressivos.
. Não usar anfetaminas (remédios para emagrecer). Provocam irritabilidade, insônia, agressividade e depressão. Mesmo a espirulina, usada em fórmulas homeopáticas, é depressora para algumas pessoas.
. Não fumar. Além dos prejuízos pulmonares e cardiovasculares, a nicotina está ligada a alterações de humor, tais como ansiedade e depressão.

C) Buscando o prazer

. Ter maior disponibilidade de tempo para relacionamentos familiares e sociais.
. Busca de atividades profissionais, esportivas, encontros e reuniões que constituam momentos de PRAZER, que é combustível da ida. Relaxamento é fundamental.
. Buscar ambientes abertos para descanso (praças, paisagens como matas, montanhas, rios, mar, lagoa). Ambientes fechados e atividades em apartamentos, só diante da TV, computador, vídeo games e sons altos são estressantes e viciam (tecnofilia).
. Investir em lazer nos finais de semana, férias e feriados. Sair da rotina casa/trabalho como meio de resgatar a tranqüilidade. Lazer é fundamental e se faz com criatividade, buscando novidades. Para as férias, o tempo mínimo deveria ser vinte e um dias. Uma a duas semanas não é suficiente para descansar. Não há quebra do ciclo de trabalho e já ocorrem preocupações com o retorno. Por outro lado, o tempo máximo para as férias é de quarenta e cinco dias. Com mais de seis semanas, perde-se o ritmo anterior de trabalho e há a possibilidade de aversão o retorno.
. Investir em hobbies, como costura, pintura, jardinagem. Desviar o pensamento de preocupações rotineiras melhora o relaxamento, equivalendo a uma terapia ocupacional.
. Priorizar relações afetivas e sociais. Disponibilizar tempo para se relacionar com a família, amigos, etc..
. Leitura não ligada a temas profissionais ou do cotidiano. A leitura desvia a atenção dos temas preocupantes e obsessivos do nosso cotidiano para fantasias e situações nova, emocionantes e enriquecedoras.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

QUALIDADE DE VIDA E PROGRAMAS DE QUALIDADE TOTAL




Indubitavelmente, o termo ‘qualidade’ haverá de trazer sempre a idéia de algo que sobressai e evolui. Quando a qualidade veio de forma revolucionária, acompanhada do adjetivo ‘total’, criou-se a expectativa de quase perfeição em qualquer programa ou empresa que comprasse a idéia.
Iniciou-se, então, um processo global de transformações baseadas em métodos que buscavam a melhoria de produtos e pessoas (?) ao implementar metas, objetivos, buscas quase obsessivas de superação de resultados. Mas, por ser algo repetitivo e dogmático, a euforia inicial se transformava gradualmente em cobranças pessoais e coletivas por resultados cada vez mais estressantes. A partir de um certo ponto, a rotineira cobrança por Qualidade Total vai perdendo o encanto e saturando os aplicadores e aplicados na filosofia dos 5S.
Tudo aquilo em que o prazer e a criatividade não têm a liberdade de ação, tende a ser visto como cobranças, deveres e obrigações que saturam o indivíduo.
Um alto grau de morbidade (adoecimento) aos sobreviventes de planos de demissão e reengenharia é hoje constatado na Europa, EUA e Japão. Após a fase “brilhante” de resultados, o médio e longo prazo mostram contínua curva declinante. Por isso, cada vez mais se ouve falar em ‘Qualidade de Vida’, na tentativa de resgatar o humano, que se tornou número e ‘coisa’ num primeiro momento.
Hoje, um exemplo de resultado é a Microsoft: uma Empresa horizontal, enxuta, que investe no talento. Seus funcionários têm ambientes distintos (campos, áreas verdes, bibliotecas, áreas para esportes, etc.), onde produzem com liberdade um produto coletivo, no respeito ao ritmo, forma e modus operandi individual.
Ficam, pois, pontos a serem analisados:
• O prazer, em todas as áreas da vida, é essencial;
• Métodos dogmáticos e herméticos perdem a motivação, após a novidade inicial;
• Seres humanos distintos têm formas de produção que exigem flexibilidade, prazer, reconhecimento e incentivo. Necessitam de criatividade, espaço e tempo mutáveis e dinâmicos, que não devem ser amordaçados por metodologias que sejam replicantes, monótonas e artificiais.

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quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

O JOVEM DE HOJE




Cada vez mais se percebe a necessidade de ampliar as informações dadas às crianças, pré-adolescentes e adolescentes. Por outro lado,pais e pedagogos constatam uma crescente inquietude, rebeldia e hostilidade nos jovens, traduzidas não como queixas, mas sim através de insatisfações. E os jovens não estão insatisfeitos à toa. Eles não são acomodados, como foram na infância os atuais adultos, que facilmente se submetiam a dogmas, preceitos e “pré-conceitos”, fartamente utilizados como mecanismo de educação.
Na juventude de hoje, não existem mais o medo de cara feia, nem a inibição pelo berro, que foram formas eficientes na relação pai/filho tempo atrás. Atualmente, os jovens não aceitam mais as regras de forma passiva Ignoram, inclusive, a essência dessas regras. Há um maior nível de questionamento e de atividades, se compararmos com o que foram e tiveram, na infância, os adultos que hoje são pais.
Presos em ambientes fechados, sem oportunidade de vida ao ar livre e, em contrapartida, bombardeados pela TV, computador e vídeo-game, as crianças e adolescentes vão acumulando e recebendo, progressivamente, informações negativas em relação ao futuro, ao País e à sociedade. Tudo isso se traduz também na escolha da profissão, hoje determinada não pelo talento e dom de cada um, mas pelas oportunidades oferecidas pelo mercado de trabalho. E o que cerca toda essa realidade é um mundo competitivo, repleto de cismas e desconfianças. Nada mais desprazeroso.

Avessos à falta de prazer, os jovens dizem não a um tipo de realidade que, vivida por seus pais, colaborou para os adoecerem, seja com stress, ansiedade ou depressão Os filhos não querem ver nos pais o seu futuro espelhado. Os jovens querem novas lideranças, a criatividade, a luz e o talento e dão um basta aos discursos sobre crise, negativismo e pessimismo. Esta é uma geração que luta para resgatar o romantismo, o amor, a cooperação, o partilhar e o fazer justiça. Ávida por tudo o que representa qualidade de vida, essa também é uma geração que não obtém, dos adultos, sejam eles pais ou educadores, respostas às suas reivindicações de um mundo novo, de novas formas de relacionamento.
A juventude questiona o papel da bebida, das drogas, tenta conjugar afetividade e sexualidade, fazer a escolha correta do parceiro, estabelecer uma relação verdadeira com a família, adaptar-se à violência urbana e às injustiças.
Por tudo isso, é chegada a hora de se buscar uma existência mais sábia, com a qualidade de vida preponderando-se à modernidade que, embora apresente avanços e novas tecnologias, é sinônimo de relacionamentos humanos menos ricos, menos generosos e verdadeiros, condenando os homens à apatia, acomodação, preguiça e insatisfação.
Meu objetivo, enquanto pesquisador do comportamento humano, é ir a campo semeando conhecimentos, novos conceitos e verdades, divulgando a espontaneidade de se viver, trocando informações, tendo relacionamentos mais diretos com a criança, o pré-adolescente e o adolescente, buscando colher a prevenção de doenças manifestas, geralmente, na fase adulta. Meu objetivo é resgatar a dignidade da vida como sinônimo de harmonia para que reaprendamos, através do pensamento, a sonhar, a ter metas e intenções; através do afeto saibamos dar cor, luz e movimentos a esses sonhos e metas e, através da força de vontade, possamos transformar os sonhos em realidade.

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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

CIÚME



Todo mamífero é possuidor de um sistema cerebral organizador das emoções, chamado Sistema Límbico. Ao contrário do que se pensa, o ciúme é um padrão comportamental que antecede à existência humana. Já se observa nas interrelações de sociedade de primatas, por exemplo, características comportamentais como esquiva, desconfiança, disputa de fêmeas e de liderança de grupo, etc..
O ciúme é, pois uma característica inerente a todos nós e tem muito a ver com a necessidade de busca de domínio, estabelecimento de propriedade, necessidade de segurança, de posse, de garantir uma conquista (não só de pessoas, mas também de objetos).
O GRAU DE CIÚME varia de pessoa para pessoa e vai desde alguém absolutamente desapegado, amadurecido e seguro, pouquíssimo ciumento, até outro extremo que é o ciumento doentio ou patológico, que apresenta delírios de ciúme e alteração do juízo crítico da realidade. Estas pessoas precisam de tratamento médico e psicológico, pois são capazes de cometer atos violentos e até fatais. Esse tipo de nuance do ciúme é muito comum entre quem bebe excessivamente ou pessoas muito obsessivas, autoritárias, desconfiadas, inseguras, dominadoras. Entre esses extremos, existem variados graus que dependem de fatores como tipo de personalidade, maturidade, ambiente familiar e social, cultural e religioso, uso de bebidas e drogas, etc..
Nas paixões – sentimentos exacerbados, tumultuados, intensos - o ciúme é inevitável, pois há muita insegurança, necessidade de controle e posse. No amor – uma fase de maior maturidade e respeito mútuo – o ciúme quase não interfere.
Uma dica importante aos apaixonados inseguros: nunca estabeleça jogos de ciúmes, que são provocações, fantasias, relatos de paqueras, etc.. Esses jogos são mortais e fazem do namoro e/ou casamento um inferno de desconfianças, checagens, cobranças, dor na alma, vício um do outro e baixo nível de prazer e alegria.
Por outro lado, uma “pitadinha” de ciúme, bem que tempera o amor!

Outra observação: no mundo atual, mais liberal, cheio de trocas, separações e descompromissos, houve um aumento da insegurança, da vontade de experimentar tudo. As pessoas têm grande dificuldade de escolher, assim o ciúme virou epidemia. A escolha exige maturidade de renunciar ao resto dos estímulos.

O homem tende a ser mais ciumento, pois culturalmente é machista e tem necessidade de poder e domínio, mas no fundo são mais inseguros. Atualmente as mulheres “foram à luta” e houve uma equiparação da tendência ao ciúme.

Perfil 1:

É possessivo, detalhista, sofre por antecipação, exclusivista, apegado, materialista, autoritário, controlador, egocêntrico, imaturo, inseguro de si mesmo. É “grilado”, com tendência a conferir tudo e a distorcer os fatos. Está sempre ameaçando e se sentindo ameaçado.

Perfil 2:
Mais maduro, consegue ser mais compreensivo, mas tem um pé atrás, é mais racional, controlado, mas quando ameaçado “perde a classe” e se delata para defender o “território”. É do tipo intelectual, respeitador, mas tenso.

Perfil 3:
Mais “zen”, desapegado, artista, gosta de solidão. Muitas vezes pode ser infiel e não cobra fidelidade alheia. Sabe se frustrar e não precisa tomar posse. Tem uma extensa experiência afetiva e aprendeu que “ninguém é de ninguém”. Curte o presente até que o encanto acabe.

Perfil 4:

Indiferente, dissimulado e sofre para dentro, “engolindo sapo” e se matando. Ou é apenas alguém que simplesmente não gosta e, portanto, não sente ciúme. Fica por ficar ou por acomodação.

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terça-feira, 5 de janeiro de 2010

A CRIANÇA QUE EXISTE EM TODOS NÓS



Um dia fomos crianças. Desorientadas no tempo e no espaço. Não havia ‘ontens’ – e com eles mágoas, ressentimentos, angústias e tragédias – nem havia ‘amanhãs’ com sofrimentos antecipatórios, agendas do dia seguinte, ansiedades de problemas imaginários e sem solução (pois são, por definição, imaginários!). Um dia fomos crianças e vivemos no único tempo possível – o presente! Tudo era uma dádiva: o brinquedo, o sanduíche, as cores, os filmes, os amigos, a rua, a fazenda, a praia, as férias.
Ríamos descontraída e ingenuamente. Maldade era “coisa de bandido”. Vibrávamos com heróis impossíveis: super-homens, homens-aranha, homens-morcego e mulheres-gato, que, embora sempre lutando, nunca morriam ou saia sangue. Apenas boas surras nos bandidos que iam para o “xilindró” até reaparecerem, não se sabe como, no próximo episódio.
Tínhamos também heróis em nossas casas: avós, pai, mãe, tias ... Mas, quando ficavam chatos nas broncas, corríamos para o quintal a resmungar com bonecas-filhas ou cachorros vira-latas que, solidários, abanavam seus rabos enquanto coçavam suas infinitas pulgas.
É ... um dia fomos crianças e inventamos brinquedos de pau, pneu e pregos. Ríamos e éramos felizes, sem saber o que era o mundo dos adultos, sempre sérios, irritados, preocupados com tudo: contas, gente doente, gente que morreu e que nasceu morta.
E nós ali, pensando na queimada ou futebol depois da aula, na brincadeira de casinha com as meninas mais bonitas da rua.
Ah! Que saudade da gente mesmo, da criança que mora dentro da gente. Que saudade de um presente sem a contaminação do passado de culpa e do futuro sempre aflitivo e ruidoso. Tempo de magia. Do faz-de-conta, do romantismo, do contato com a natureza, onde havia tempo para tudo: estudar, conversar com a família, brincar, escutar história, inventar história, amar, ser amado, ser castigado, chorar por isso e ai, sonhar em ser grande só para sair de casa. Ah!Tempo da jantarada de domingo na casa de tio, encontro com os primos, missa obrigatória e medo de ir para o inferno ...
Eu era feliz e nem precisava saber, pois fazia poesia e reparava na lua cheia e no céu coalhado de estrelas. Sonhava ser astronauta e um dia ... Ei, olha só! Naquela época eu sonhava!!

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segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

SEXUALIDADE NOS TEMPOS ATUAIS :Cada vez mais instintiva, animalesca, descartável e viciante.

Reprodução da Coluna Eduardo Aquino – Jornal Super Notícia do dia 03/01/2010.

Quando dou palestras em escolas para pré-adolescentes, adolescentes, educadores e pais um dos temas que apesar de todos os meios de comunicação disponíveis – quem sabe até mesmo por isso – continua sendo um tema tabu: O SEXO! Mesmo porque são tantos sites, YOUTUBE, ORKUTS, CHATS, um diversificado e infinito conteúdo sexual disponível (além de novelas que “banalizam a sexualidade”), estimulando tantas anomalias, distorções, que tem como PEDOFILIA, ZOOFILIA (sexo com animais), SWINGS (troca de casais), SEXO GRUPAIS entre outras modalidades, nos confundi, nos enoja, nos surpreende.
Tenho visto a cada ano, uma precocidade grave, com relatos de educadores e pais de uma sexualização precoce com crianças de 6 anos, já experimentando beijos ou carícias. ???Ao ainda?? a idade cada vez mais precoce da iniciação sexual, não por acaso coincidindo com uso de álcool e/ou drogas, aliás uma combinação grave e “liberalizante”. A falta de comunicação adulto-jovem (pais, educadores com filhos, alunos) seja por timidez, pré-conceitos, falta de conhecimento, além do enorme abismo da “GERAÇÃO Y” (os nascidos entre ao anos 80 e 90) “adotado por telas, filhos de “chocadeiras eletrônicas” – computador, celular, games, I.PODS, etc., e a geração dos adultos ainda de transição de rigidez religiosa, familiar e “liberalizada” pela geração hippie, “paz e amor”, e ai o resultado é catastrófico : pais “liberais e impotentes e filhos desrespeitosos e sem limites, gerando “tudo, ao mesmo tempo e enjoando rápido de cada coisa e sedento de novidades, SEXO, que brinco, dizendo que tem três níveis:
1) Répteis: no caso de jacaré, cobras, em que a sexualidade é só instintiva e tem por finalidade a procriação;
2) Mamíferos: por amamentar e assim criar o CENTRO DE AFETO, os mamíferos além da função procriativa conseguem ter a SENSAÇÃO DO PRAZER E ORGASMO, e como em primatas como os macacos bonomos, o sexo é uma forma de recompensa, gratificação;
3) Seres humanos: Os únicos que podem chegar através da sexualidade, a um sentimento superior chamado AMOR e ainda através da sexualidade, conseguir um estado de expansão de consciência – que na cultura oriental, denomina-se Kundaline – ou orgasmo divino.

Pois bem, no nosso mundo tecnológico, conflitivo, materialista, individualista, egoísta, onde TER é mais valorizado que SER num tempo onde o “visual” e a vaidade doentia, com corpos moldados em academias, cirurgias plásticas e um sem número de tratamentos estéticos, formaram o sexo algo descartável, físico, banal. Assistimos passivos uma rápida regressão da sexualidade atual: de humana para reptiliana!Tudo rápido, sem intimidade, sem afeto (como nos mamíferos), sem encantamento! “Masturbação com um (a) desconhecida. E drogas do AMOR (ectasy), muito VIAGRA (Jovens precisam disso pela necessidade de performance e insegurança)!!! Enfim Vício na Sexualidade! Sexomania! Adeus ao AFETO, quanto mais ao AMOR!
Intimidade, admiração, respeito, a arte da conquista, do encantamento (é o que todos desejam no fundo) se tornou algo raro, em extinção!
Pergunta que não quer calar: Nossa geração de adultos, é referência para os jovens na transmissão do AMOR?!

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domingo, 3 de janeiro de 2010

PORQUE AS MULHERES ESTÃO CADA VEZ MAIS ESTRESSADAS E DEPRIMIDAS?



Reprodução da Coluna Eduardo Aquino dia 22/12/09.


Sangrar todo mês, em meio a cólicas, angústias, enxaquecas, irritação, impaciência, na famosa T.P.M..
Gerar em si uma vida, que à medida que cresce, deformando momentaneamente o corpo, comprimindo os órgãos, nauseada, vomitando e tocando a vida.
Tirar do próprio peito, o alimento que garante a vida do seu filho, em meio a choros e noites mal dormidas.
Ter que satisfazer as solicitações de seu homem, a demanda de seus filhos, trabalhar fora para suprir necessidades familiares, também trabalhar em casa, administrando o lar. Ufa! Será que nós homens, suportaríamos 20% desse “calvário”?
O certo é que a grande mudança sócio cultural dos últimos 100 anos, foi o papel que a mulher passou a ocupar na família, no mercado de trabalho, na sociedade.
Se no passado, eram servas de seus maridos, “parideira” de filhos, prendadas na culinária, zeladora dos filhos, passivas e subservientes, “rainha” do lar, hoje já são a “cabeça da família”, ocupam boa parte do mercado de trabalho, solteiras, separadas sustentam a si e aos filhos, são independentes, vão a luta e ... nunca foram tão estressadas e deprimidas!!!
Sem dúvida que a parte hormonal leva parte da culpa, pois há uma relação direta entre a área das emoções e estresse e a hipófise, a glândula que controla os hormônios corporais.
Mas, ao ter que enfrentar a “guerra da sobrevivência”, e competir com os homens, ser cobrada pelas atitudes dos filhos, ter que ser amante, mãe, profissional; o certo é que ainda carrega a culpa e dúvidas sobre seu papel na retaguarda ou sua atuação como guerreira. Conflitada, cobrada não tem dado conta de suprir os desejos do seu homem, a demanda de seus filhos, o ambiente competitivo do seu trabalho, as exigências do trabalho de casa, ainda tem que ser atraente, magra, sedutora e bem disposta e disponível para todos.
E a pergunta que toda mulher deve se fazer: Vivendo tanto para tanta gente ( homem, filhos, pais, chefes, colegas de trabalho ....), será que a mulher moderna é feliz e tem tempo para si? Qual o tempo dedica a atividades, lazer e realização dos próprios sonhos? É útil e descartável ou é valorizada e reconhecida por maridos, filhos, no trabalho? Sim, é urgente que a mulher atual tenha tempo para se repensar. Afinal, se somarmos a natureza feminina e seus grandes desafios (menstruar, gestar, amamentar, menopausa, criação de filhos, sexualidade, sua fragilidade hormonal, e a enorme pressão ambiental (separação, trabalho, filhos, entre outros), a culpa de se dividir entre casa e trabalho, ter vida social, sexual em meio a tudo isso...
Bem, dá para compreender, não é?!

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sábado, 2 de janeiro de 2010

FOFOCOTERAPIA



Pois bem, estamos no fim dos tempos: o mundo de pernas pro ar, as instituições em crise, nossos “pseudolíderes” desacreditados. “Uns não confiam nos outros”. Nos tornamos individualistas, máquinas, frios, já nos acostumamos com a violência, nos banalizamos tanto que, quando no Jornal Nacional aparece alguém sendo decapitado, olhamos sem interesse enquanto pedimos “Ô bem, traz mais uma latinha” Vidão hein!
Atualmente é um tal de falar mal de todo mundo (já viu, Né?!) Não deixa de ser uma forma de terapia. É isso ai! Bem que uma fofoca tem lá seu valor terapêutico.
Mas transformar o conteúdo de nossas “fofocas de cada dia” em algo produtivo e interessante pode ser uma forma de arte. Eis então a proposta deste espaço falar de você, de mim, do outro e de todo mundo. Brincar de viver, para viver brincando e nos recreios de forma séria e produtiva aprender com a vida.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

A ARTE DE VIVER NOS TEMPOS ATUAIS



Não há dúvida de que a urbanização rápida desde século, o predomínio do capitalismo, a sobreposição da cultura ocidental sobre oriental, a mudança da atuação da mulher desde a década de 30, a degradação ambiental, as injustiças sociais cada vez mais acentuadas e criando duas espécies – Homo tecnologicus e Homo desqualificatus - , além da rapidez das transformações, tudo isso resultou na falência das relações humanas e desconsiderou valores que podem ter sido esquecidos, mas são eternos: o amor, o respeito, a sabedoria, a simplicidade, a fé, a solidariedade, as leis naturais e divinas que regem desde átomos até sistemas solares e galáxias.

Amigo, a você, perdido nesta selva de violência, desamor, interesses escusos, lideres onipotentes, vaidosos, egocêntricos. A você que anda sem tempo, viciado em informações, pagando impostos injustos, sustentando essa “corja desonesta”. A você, malcasado, lembre-se que o casamento bom é aquele onde existe maturidade, respeito às diferenças e s espaços individuais; aquele onde não há interesses dissimulados nem jogos (ciúme, culpa, dó, chantagens emocionais, opressão, competitividade), onde impere a naturalidade, a espontaneidade, a solidariedade. A você, mal remunerado, arrisque-se amigo! Concilie prazer, criatividade, vá a luta, saia dessa, dê o salto. A você solitário em suas angustias e decepções. A você aposentado da vida ( não se esqueça de que a vida é um eterno desafio, um constante recomeçar, volte a sonhar, vire consultor, vire sábio). A você reclamador compulsivo. A todos vocês, eu agora revelo o segredo:
Deus no criou para o prazer, alegria, a leveza, a paz, a harmonia, o equilíbrio. Precisamos extrair do meio ambiente os elementos essenciais para meio interno (físico e psicológico) de cada um de nós. Ecologia Humana. É isso, uma sintonia entre os ambientes interno e externo.
BUSQUE A LUZ! SEJA FELIZ e lembre-se: cada um é agente de si mesmo. Chega de falar do país, da cidade, da mulher, dos filhos, do trabalho da empregada: faça sua parte!