sábado, 9 de janeiro de 2010

3 - ALIMENTAÇÃO - CONTINUAÇÃO.


LIVRO EDUARDO AQUINO: MANUAL DO EDUCADOR TERAPÊUTICO.

. Evitar muita exposição á ambientação artificial (ar-condicionado, carpetes, vidro fumê, luz diurna artificial). Comprovou-se que esse tipo de ambiente provoca desgaste físico e psicológico, irritação, problemas alérgicos, infecções das vias aéreas, dor de cabeça, stress e até depressão.
. Telefone celular: usá-lo com parcimônia. Seus efeitos sobre o corpo humano ainda são controversos e o uso excessivo pode causar vício e stress.
. Beber, no mínimo, dois litros de água por dia, evitando a desidratação celular, que provoca stress em nível cerebral.
. Manter o ritmo de vida. Procurar almoçar, dormir, acordar e trabalhar nos mesmos horários. O cérebro adora ritmo e harmonia para melhor se adaptar ao meio ambiente. Horários e vida irregular e arrítmica produzem um “stress adaptativo” ao cérebro.
. Evitar ambientes barulhentos, fechados, com excesso de estímulos visuais ou sonoros, principalmente á noite. Procure sair mais de casa, passeie, busque sono tranqüilo.
. Aos jovens recomenda-se não trocar o dia pela noite, principalmente nos fins de semana. Uma noite de sono em claro requer sete dias para equilibrar o relógio biológico. Se forem duas noites (sexta e sábado, por exemplo), simplesmente haverá quebra de fuso horário. Equivale a ir a Tóquio e voltar no dia seguinte. Isso ocasiona mau humor, dificuldade de aprendizado, irritação, agressividade, entre outros distúrbios.
. Evitar excesso de informações: TV, jornais, revistas, rádio, telefone, por exemplo. O excesso de estímulo fotoelétrico, provocado por grande exposição ás telas, é excitante e causa stress cerebral. A ênfase negativista das notícias pode causar vício em informações. Ler mais de dois jornais ou assistir a mais de dois telejornais por dia aumenta a irritabilidade e a agressividade.
. Depois de 18 horas, evitar jantar, ingerir alimentos pesados, carnes vermelhas ou frituras. Prejudicam o aprofundamento e as fases do sono, causam pesadelos, tornando o sono insatisfatório. Depois desse horário, dar preferência a lanches leves: sopas, massas, saladas e frutas.
. Uso diário de vitamina C (2 g/dia – ex.: Cebion, Redoxan ou suco de laranja e acerola) e vitamina E (400 mg/dia – ex. Ephynal ou vitaminas E 400 importadas), após exercícios físicos.
B) Combatendo os vícios e a poluição interna
.Uso freqüente de folhas verdes, como couve, alface, agrião, brócolis e outras. Elas contêm o tryptofano, substância fundamental para a produção de serotonina – neurotransmissor cerebral que regula o humor, pensamento e ação.
. Evitar alimento do tipo guaraná em pó, ginseng, catuaba. São excitantes e interferem na qualidade do sono. Apesar de aumentarem a vitalidade, desencadeiam quadros ansiosos e depressivos.
. Não usar anfetaminas (remédios para emagrecer). Provocam irritabilidade, insônia, agressividade e depressão. Mesmo a espirulina, usada em fórmulas homeopáticas, é depressora para algumas pessoas.
. Não fumar. Além dos prejuízos pulmonares e cardiovasculares, a nicotina está ligada a alterações de humor, tais como ansiedade e depressão.

C) Buscando o prazer

. Ter maior disponibilidade de tempo para relacionamentos familiares e sociais.
. Busca de atividades profissionais, esportivas, encontros e reuniões que constituam momentos de PRAZER, que é combustível da ida. Relaxamento é fundamental.
. Buscar ambientes abertos para descanso (praças, paisagens como matas, montanhas, rios, mar, lagoa). Ambientes fechados e atividades em apartamentos, só diante da TV, computador, vídeo games e sons altos são estressantes e viciam (tecnofilia).
. Investir em lazer nos finais de semana, férias e feriados. Sair da rotina casa/trabalho como meio de resgatar a tranqüilidade. Lazer é fundamental e se faz com criatividade, buscando novidades. Para as férias, o tempo mínimo deveria ser vinte e um dias. Uma a duas semanas não é suficiente para descansar. Não há quebra do ciclo de trabalho e já ocorrem preocupações com o retorno. Por outro lado, o tempo máximo para as férias é de quarenta e cinco dias. Com mais de seis semanas, perde-se o ritmo anterior de trabalho e há a possibilidade de aversão o retorno.
. Investir em hobbies, como costura, pintura, jardinagem. Desviar o pensamento de preocupações rotineiras melhora o relaxamento, equivalendo a uma terapia ocupacional.
. Priorizar relações afetivas e sociais. Disponibilizar tempo para se relacionar com a família, amigos, etc..
. Leitura não ligada a temas profissionais ou do cotidiano. A leitura desvia a atenção dos temas preocupantes e obsessivos do nosso cotidiano para fantasias e situações nova, emocionantes e enriquecedoras.

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