Cada vez mais se percebe a necessidade de ampliar as informações dadas às crianças, pré-adolescentes e adolescentes. Por outro lado,pais e pedagogos constatam uma crescente inquietude, rebeldia e hostilidade nos jovens, traduzidas não como queixas, mas sim através de insatisfações. E os jovens não estão insatisfeitos à toa. Eles não são acomodados, como foram na infância os atuais adultos, que facilmente se submetiam a dogmas, preceitos e “pré-conceitos”, fartamente utilizados como mecanismo de educação.
Na juventude de hoje, não existem mais o medo de cara feia, nem a inibição pelo berro, que foram formas eficientes na relação pai/filho tempo atrás. Atualmente, os jovens não aceitam mais as regras de forma passiva Ignoram, inclusive, a essência dessas regras. Há um maior nível de questionamento e de atividades, se compararmos com o que foram e tiveram, na infância, os adultos que hoje são pais.
Presos em ambientes fechados, sem oportunidade de vida ao ar livre e, em contrapartida, bombardeados pela TV, computador e vídeo-game, as crianças e adolescentes vão acumulando e recebendo, progressivamente, informações negativas em relação ao futuro, ao País e à sociedade. Tudo isso se traduz também na escolha da profissão, hoje determinada não pelo talento e dom de cada um, mas pelas oportunidades oferecidas pelo mercado de trabalho. E o que cerca toda essa realidade é um mundo competitivo, repleto de cismas e desconfianças. Nada mais desprazeroso.
Avessos à falta de prazer, os jovens dizem não a um tipo de realidade que, vivida por seus pais, colaborou para os adoecerem, seja com stress, ansiedade ou depressão Os filhos não querem ver nos pais o seu futuro espelhado. Os jovens querem novas lideranças, a criatividade, a luz e o talento e dão um basta aos discursos sobre crise, negativismo e pessimismo. Esta é uma geração que luta para resgatar o romantismo, o amor, a cooperação, o partilhar e o fazer justiça. Ávida por tudo o que representa qualidade de vida, essa também é uma geração que não obtém, dos adultos, sejam eles pais ou educadores, respostas às suas reivindicações de um mundo novo, de novas formas de relacionamento.
A juventude questiona o papel da bebida, das drogas, tenta conjugar afetividade e sexualidade, fazer a escolha correta do parceiro, estabelecer uma relação verdadeira com a família, adaptar-se à violência urbana e às injustiças.
Por tudo isso, é chegada a hora de se buscar uma existência mais sábia, com a qualidade de vida preponderando-se à modernidade que, embora apresente avanços e novas tecnologias, é sinônimo de relacionamentos humanos menos ricos, menos generosos e verdadeiros, condenando os homens à apatia, acomodação, preguiça e insatisfação.
Meu objetivo, enquanto pesquisador do comportamento humano, é ir a campo semeando conhecimentos, novos conceitos e verdades, divulgando a espontaneidade de se viver, trocando informações, tendo relacionamentos mais diretos com a criança, o pré-adolescente e o adolescente, buscando colher a prevenção de doenças manifestas, geralmente, na fase adulta. Meu objetivo é resgatar a dignidade da vida como sinônimo de harmonia para que reaprendamos, através do pensamento, a sonhar, a ter metas e intenções; através do afeto saibamos dar cor, luz e movimentos a esses sonhos e metas e, através da força de vontade, possamos transformar os sonhos em realidade.
P.S.: Faça contato pelo blog www.eduardoandradeaquino.blogspot.com e também no Twitter: www.twitter.com/eduardoaaquino.Aos que quiserem ser .... parceiros, peço que leiam meu livro: Bem Vindo a Vida, lançado pela Editora Sextante, sublinhando conceitos que julgarem relevantes. Este é o livro básico que em forma de romance, apresento minha visão do mundo.Pode se encontrado nas melhores livrarias do país, e também ser obtido via internet (submarino.com, americanas.com, leitura.com, etc..).
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