Ou seja, a faceta material e biológica da vida.
Será que paramos para observar que somos tão transitórios, tão eventuais? Que comemos e bebemos “vida morta” (animais, plantas, minerais) e nela buscamos a “vida viva” (proteínas, gorduras, carboidratos)?
Percebemos que somos seres que têm consciência de nossa finitude e essa consciência nos angustia? Que “morremos de medo” de tudo? A velhice, o câncer, a morte, a perda de familiares, a possibilidade de ficar pobre no futuro. Tudo nos amedronta. E lembramos que, de tanto dizer, “eu morro de medo de ...”, deixamos de viver?
Pois quem “morre” a cada instante – e a causa mortis é a preocupação desnecessária – nunca tem uma vida plena, como aqueles que têm uma visão mais otimista e são capazes de dizer “eu busco ser feliz”. Este é o caminho. Mesmo compreendendo que ao nosso redor sempre existirão problemas familiares, profissionais, relacionais, sociais e financeiros.
Pois bem, amigos. Sinto dizer que nascemos, no aspecto biológico e material, para morrer. Todos nós a seu tempo e da sua forma – doença, acidente, velhice. Dizem a física quântica e a matemática do caos que ninguém vai antes da hora. É o princípio da incerteza, dos fractais e da singularidade (desculpem, mas só os entendidos em física e matemática, compreenderão). Entretanto, arrisco-me a traduzir dizendo que “Deus escreve certo por linhas tortas”. E acaba que dá no mesmo. Existe uma lógica divina que explica cada fenômeno, cada mistério. È a fé que acolhe, acaricia e acalma as angústias existenciais. E vivemos perguntando: por que temos esta vertente material, as dimensões corpo e cérebro? Por que passamos por fenômenos tão típicos da vida biológica – dor, apego, envelhecimento, sobrevivência, desgaste, doença, morte?
Estamos num planeta chamado Terra, num universo onde matéria ocupa lugar no espaço e estamos todos submetidos às leis físicas e naturais, PRESOS NO TEMPO E NO ESPAÇO, para viver uma experiência única: evoluir através da vida material, biológica e terrestre.
Qual o papel do corpo e do cérebro? Alimentar constantemente, via transmutação matéria-energia, nossa mente e alma (as dimensões energéticas e não matérias da vida), ara que essa mente (mundo psíquico do pensar, sentir e agir) e essa alma (movida a energia da fé) ampliem a cada segundo nossa consciência de existir. Ao final, a falência biológica da nossa matéria – a morte – nos libertará desta prisão tempo-espaço. Enfim, se merecemos, ampliaremos nossa consciência em direção a Deus, atingindo o mais alto grau da percepção humana: a “LUZ CIDEZ” (lucidez) de nos reconhecermos, ao mesmo tempo, a parte e o todo
Quem já usou drogas ou chás do tipo Santo Daime, quem já sonhou (onirismo) ou pessoas sensitivas, sabem o que é: “quebrar a prisão tempo-espaço”. Sabem também que temos dois tipos de ampliação de consciência: as boas (good trips) e as más (bad trips). Céu e inferno, umbrais ou vivência de luz, não importa como queiram chamar as “viagens”. Importa saber que aqui se planta (vida da matéria) e lá se colhe (vida eterna).
Bem, já que as dimensões física e psíquica são inseparáveis, que tal cuidar melhor delas?
P.S.:Faça contato pelo blog www.eduardoandradeaquino.blogspot.com e também no Twitter: www.twitter.com/eduardoaaquino.Aos que quiserem ser parceiros, peço que leiam meu livro: Bem Vindo a Vida, lançado pela Editora Sextante, sublinhando conceitos que julgarem relevantes. Este é o livro básico que em forma de romance, apresento minha visão do mundo.Pode se encontrado nas melhores livrarias do país, e também ser obtido via internet (submarino.com, americanas.com, leitura.com, etc..).
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