Reprodução da Coluna Eduardo Aquino dia 22/12/09.
Sangrar todo mês, em meio a cólicas, angústias, enxaquecas, irritação, impaciência, na famosa T.P.M..
Gerar em si uma vida, que à medida que cresce, deformando momentaneamente o corpo, comprimindo os órgãos, nauseada, vomitando e tocando a vida.
Tirar do próprio peito, o alimento que garante a vida do seu filho, em meio a choros e noites mal dormidas.
Ter que satisfazer as solicitações de seu homem, a demanda de seus filhos, trabalhar fora para suprir necessidades familiares, também trabalhar em casa, administrando o lar. Ufa! Será que nós homens, suportaríamos 20% desse “calvário”?
O certo é que a grande mudança sócio cultural dos últimos 100 anos, foi o papel que a mulher passou a ocupar na família, no mercado de trabalho, na sociedade.
Se no passado, eram servas de seus maridos, “parideira” de filhos, prendadas na culinária, zeladora dos filhos, passivas e subservientes, “rainha” do lar, hoje já são a “cabeça da família”, ocupam boa parte do mercado de trabalho, solteiras, separadas sustentam a si e aos filhos, são independentes, vão a luta e ... nunca foram tão estressadas e deprimidas!!!
Sem dúvida que a parte hormonal leva parte da culpa, pois há uma relação direta entre a área das emoções e estresse e a hipófise, a glândula que controla os hormônios corporais.
Mas, ao ter que enfrentar a “guerra da sobrevivência”, e competir com os homens, ser cobrada pelas atitudes dos filhos, ter que ser amante, mãe, profissional; o certo é que ainda carrega a culpa e dúvidas sobre seu papel na retaguarda ou sua atuação como guerreira. Conflitada, cobrada não tem dado conta de suprir os desejos do seu homem, a demanda de seus filhos, o ambiente competitivo do seu trabalho, as exigências do trabalho de casa, ainda tem que ser atraente, magra, sedutora e bem disposta e disponível para todos.
E a pergunta que toda mulher deve se fazer: Vivendo tanto para tanta gente ( homem, filhos, pais, chefes, colegas de trabalho ....), será que a mulher moderna é feliz e tem tempo para si? Qual o tempo dedica a atividades, lazer e realização dos próprios sonhos? É útil e descartável ou é valorizada e reconhecida por maridos, filhos, no trabalho? Sim, é urgente que a mulher atual tenha tempo para se repensar. Afinal, se somarmos a natureza feminina e seus grandes desafios (menstruar, gestar, amamentar, menopausa, criação de filhos, sexualidade, sua fragilidade hormonal, e a enorme pressão ambiental (separação, trabalho, filhos, entre outros), a culpa de se dividir entre casa e trabalho, ter vida social, sexual em meio a tudo isso...
Bem, dá para compreender, não é?!
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