Sempre foi delicado abordar o uso da medicação em psiquiatria. Isso se explica pelo pesado histórico dos procedimentos psiquiátricos em hospitais. Já houve de tudo. Eletrochoque, insulinoterapia e até lobotomia cerebral (extirpar uma parte do cérebro). Usava-se antipsicóticos imoderadamente, o que deixava os pacientes sedados e impregnados, semelhantes a robôs. Surgiu, então, o estigma das “colônias de loucos”, como ficou conhecido o Juqueri em São Paulo e as instituições de Barbacena, Minas Gerais.
Graças a Deus, houve grande evolução nos últimos quarenta anos, notadamente a partir dos anos 80, com medicações e métodos terapêuticos cada vez mais seguros e científicos.
Entretanto, a polêmica ainda persiste, principalmente por ser uma área onde atuam diversos profissionais, das mais variadas formações. Há psicólogos, terapeutas ocupacionais, terapeutas alternativos e muitos religiosos. Sendo assim, é importante frisar que toda medicação, seja ela homeopática, alopática, fitoterápica, provém dos mesmos elementos da natureza (carbono, lítio, nitrogênio, e outros).
Cabe aquele que prescreve ser “um bom alquimista”. Digo ainda que tudo no universo depende de bom senso e equilíbrio.
Assim tenhamos uma visão menos radical e preconceituosa. A medicação que atua sobre o cérebro ou sistema nervoso central (SHC) são basicamente de cinco grupos...
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