A frase entre aspas é de Jesus Cristo, e passados mais de 2.000 anos, nunca foi tão atual.
Vivemos um dos piores períodos da história, no que diz respeito ao relacionamento entre os seres humanos: filhos gritam, xingam e até agridem os pais e avós, intoxicados pelo álcool, maconha, crack e outras drogas que criam uma falsa sensação de alegria e paz de espírito ilusórios. Que na verdade estão demenciando, destruindo a vida e mudando o caráter daqueles que acham lindo as baladas a embriaguez, a consciência alterada aos 12, 15, 20, 30 anos, mas que serão os desdentados, dementes, sem afeto, sem amor, sem dignidade aos 40, 50, 60 anos.
Lixos humanos, em delegacias, penitenciárias ou mortos feito "almas penadas". Nas escolas não é diferente: os nossos antigos, queridos e respeitados professores, de quem guardávamos boas lembranças, até das broncas e notas baixas, a quem chamávamos de "mestres", hoje são seres deprimidos, angustiados, medrosos, robotizados, vítimas de alunos desrespeitosos, sem limite, violentos, "quase inimigos" dos educadores e adultos.
Mas e em casa, na família, no trabalho? A mesma coisa! Casais separam-se por absoluta imaturidade, frustrações não aceitas, briga infantil de "egos" pueris. E os filhos, quando frequentam a casa do pai e mãe, em geral, com outros membros (enteados, padrastos, madrastas) se formam "mísseis" que detonam uma e outra casa, e os "filhos-bombas" são usados para destruir carreiras, caráter. Vítimas de pais separados são "estraçalhados" pelo ódio e maldade humana, e se tornam os "problemáticos", maus alunos e usuários de bebidas e drogas sem admiração pela figura materna e/ou paterna. E no trabalho? "Fofocoterapias" arrasam, Orkuts, Facebooks, Twitter, Msn e outros instrumentos da covardia virtual, espalham "boatos malévolos", e assim, más conversações e opressão, se misturam a inveja, ciúme, puxa-saquismo, ódios e ressentimentos vão envenenando o ar. E assim contaminando todo o ambiente de trabalho, todos são vítimas do "peso" que vão criando baixa produtividade, afastamentos médicos, e até aversão, detonando a carreira profissional e história pessoal.
É... Cristo como sempre nos ensinou e doutrinou de forma sábia e atemporal: "A boca fala daquilo que o coração anda cheio". Quando a humanidade caminha para a maior epidemia de depressão, estresse, fobias, ansiedades generalizadas, uso generalizado de bebidas e drogas, gangues e violência multiplicando-se a sociedade moderna, tecnológica, mas troglodita e animalesca que criamos.
E Cristo na eternidade nos observando e refletindo: cadê o perdão, a misericórdia, a compreensão, o "amor aos outros, como a ti mesmo"?
Fim dos tempos?
Coluna Eduardo Aquino para o Jornal Super Notícia (Belo Horizonte – MG) publicada dia 25/07/2010.
Oi Eduardo,
ResponderExcluirConcordo que essa frase "nunca foi tão atual". Mas vejo da seguinte forma: as coisas que você sitou, antigamente eram reprimidas, escondidas, disfarçadas e jogadas pra debaixo do tapete. Hoje essas coisas são "liberadas" (num certo sentido), todos têm liberdade de fazer o que "der na telha".
Comparando: Hoje experimentamos, antigamente não. Hoje erramos (em relação às coisas apontadas), antigamente não. Hoje aprendemos com nossos erros, antigamente não.
Hoje quem sabe vive bem, quem não sabe é forçado a saber cedo ou tarde com a 'dor' dos seus erros.
Portanto, hoje evoluímos, antigamente não (pelo menos bem menos que agora).
O que é melhor, hoje ou antigamente?
Eu voto HOJE, sem medo de errar!
Obrigado pelas reflexões.