quinta-feira, 1 de julho de 2010

Capítulo VII: As duas dimensões energéticas: A Mente e a Alma

Anteriormente foi dito que as duas dimensões materiais – corpo e cérebro – são, por definição, finitas. Sujeitas ao desgaste do tempo envelhecem e morrem. Somos materialmente transitórios e a experiência da vida terrena é o espaço e tempo situados entre o nascimento e a morte biológica. Mas o que dizer das dimensões transcendentes, a energia mental e a energia da fé? Sendo energia, “nunca morrem”, ao contrário, se eternizam. Penso que toda a evolução da vida na Terra visa, cada vez mais, alimentar as dimensões energéticas, como se o grande objetivo fosse um constante incremento da CONSCIÊNCIA! A consciência é fruto da experiência mental, do acúmulo de sensações e da percepção. É o “dar-se conta” de tudo quanto existe no universo e – quem sabe? - até além dele. A mais recente teoria científica da física – A Teoria das Supercordas – pressupõe inúmeras dimensões e universos paralelos.
O acesso a consciências periféricas através de diversos métodos (drogas, meditação, regressão a vidas passadas e outros) demonstra o quanto ainda engatinhamos na compreensão do nosso potencial mental e espiritual. Estamos ainda no início da grande caminhada, cercados de mistérios e desorientados pela visão cartesiana da vida. Esta forma de enxergar o mundo, separando corpo-alma, matéria-energia, nos torna frágeis e vulneráveis. Atormentados por dogmas, culpas e ódios, não conseguimos corrigir injustiças seculares como fome, guerra e diferenças sociais gritantes. Estamos mais para bárbaros que para fraternos seres divinos.
Ai se fecha a visão do uno: a nossa matéria (vida biológica do corpo e do cérebro) é a base formadora e propulsora na nossa existência energética (vida mental e espiritual). É essa fusão que gera a consciência, a conexão de tudo o que existe. E, revelando o DEUS MAIOR, permite alcançar o grande objetivo de um vivente: chegar à consciência superior.

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