Quem me acompanha neste espaço aos domingos (me emociona muito ao saber que são milhares de amigos e leitores e não só de Minas, graças exatamente ao site do O Tempo e Super Notícia), sabe que em outros artigos abordei o tema internet (nada contra a rede). Os multimeios: celulares, computadores, laptops e outros, podem ser uma arma terrível, mortal, doentia, como pode ser a "salvação" para quem faz o uso correto da internet como instrumento que alavanca o mundo seja no comércio, na indústria, agronegócio, prestação de serviço, ambiente escolar e de trabalho.
Mas como sempre advogo: Deus não criou adjetivos e sim substantivos! "Eis o Sol" e não adianta o ser humano chamá-lo de "bom sol" ou de "desgraça de sol", caso ele falte, a planta não cresce, e se ele for demasiado mata a planta! Ou energia atômica: se virar bomba mata 800.000 japoneses, se for combustível na usina de Angra dos Reis, ilumina 4 milhões de cariocas! Assim acontece com a internet se for instrumento de agilizar as comunicações humanas é um "bálsamo". Viciou, criou dependência, mudou o caráter das pessoas é uma droga! Daí meu choque ao assistir ao documentário, sugiro que acessem o GNT.doc "Geração Internet". Vou resumir:
1 - Tecnofilia: vício grave onde crianças, pré-adolescentes, adolescentes e até adultos se tornam dependentes se ficam mais de 2 horas por dia diante de telas e desenvolvem uma abstinência grave ao se "desconectarem" ou serem privados dos eletrônicos. E desenvolvem tolerância. O que ocorre também no alcoolismo, cocaína, maconha, crack e similares. As substancias químicas cerebrais que se alteraram são as mesmas: serotonina, dopamina, noradrenalina.
2- Cyberbullying: não bastasse ao bullying (apelidos depreciativos, insultos, perseguições a vítimas e excluídos em escolas e turmas) agora usa-se Orkut, Myspace, Facebook com severas ofensas, difamações com imenso prejuízo para as escolas, empresas, comunidades e até cidades pequenas onde "fofocoterapias irreais" e graves, traições conjugais, depreciação profissional, falsos roubos, homossexualidades forjadas por mentirosos virtuais e acobertados pela covardia do "anonimato virtual". Uma ingenuidade! Pois hoje há polícia, Justiça e leis severas para crimes virtuais. Lembrem-se "marginais virtuais", na internet não existe nem privacidade. Cuidado meninas que fazem strip virtuais: nenhum esconderijo é possível!
3- "Predadores virtuais": literalmente são caçadores de vítimas, em geral, belas meninas ou jovens homossexuais ou crianças indefesas com pedófilos sutis. O predador vai asfixiando suas vítimas com calúnias, montagens de fotos, photoshop, assédio sexual grave baseado em fatos virtuais depreciativos que "espalha" nas redes sócias.
4- Cyberstripper: jovens meninas, meninos novos de 7 a 16 anos em média, ao se apaixonar por um namorado virtual ou após consumo de bebidas ou drogas, usam as webcam, para se despir, masturbar, simular ato sexual. Em pouco tempo são expostos e humilhados nos "You-Tubes da vida". Prejuízo para o resto da vida (na escola, faculdades, futuros trabalhos), pois sempre terá sua intimidade violada e sujeita a censura pública.
5- Marginalidade em rede: adolescentes combinam brigas, espancamentos e ações psicopáticas. No documentário centenas de alunos de um colégio de alta classe, combinam de ir a um show de música e beber o máximo que pudessem para embriagar, tudo filmado para ir para You-Tube resultado: três hospitais de Manhatan (em Nova York) interditados para atender comas alcoólicos enquanto doentes graves em emergências. O resultado é a morte por falta de leitos e profissionais de saúde devido a sobrecarga de atendimento aos jovens bêbados e drogados. O trem suburbano que os levaram de volta ao seu rico bairro, todo vomitado, depredado e isso sendo enviado ao vivo pela internet!
6- Suicidas virtuais: jovens infelizes, depressivos, com pais complicados, vítimas de bullying ou ameaças de agressões reais em escolas, criam comunidades que ensinam a se matar de forma "light", sem dor, sem culpa!
Então, pais e professores, vocês sabiam sobre isso? Filho trancado no quarto e alunos com laptops fingindo fazer as tarefas, mas em namoros, sexos e outras promiscuidades, que num leve toque no teclado "desaparece" e volta a tela ingênua ou educacional.
Na próxima semana: O que fazer?
Coluna Eduardo Aquino para o Jornal Super Notícias publicada no dia 04/07/2010.
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