sábado, 29 de maio de 2010

As surras ajudam mesmo na educação dos filhos?



Infelizmente, muitos pais ainda acham que o medo, a dor e a tortura são mecanismos eficientes para educar filhos. É fundamental, como pai, estabelecer uma relação de punição com os filhos como forma de eles saberem que cometeram um ato indevido; mas a melhor punição não pela dor, tortura, medo ou chantagem emocional, e, sim, pelo merecimento. Ou seja , quando o filho merece, ele tem o que deseja: quando não merece, tira-se dele o que é prazeroso.
Por exemplo: quando o filho gosta de filme de Walt Disney e não obedeceu a uma ordem dada pelo pai ou mãe, chama-se esse filho e diz que ele não merece assistir ao filme. Como castigo ou punição, vai ficar sem ver o filme. E deve-se dizer mais, mostrando que o pai e a mãe não gostam de castigar, mas que toda vez que o filho não merecer, que desobedecer, vai ser privado de alguma satisfação ou prazer.
Ele, um dia, entenderá que tudo nessa vida é obtido pelo mérito, quando se age no sentido de construir, e não reagir, no sentido de destruir. Existem boas punições, aquelas que educam e conscientizam, dando um bom alicerce ao filho. Bater é ignorância. Um tapinha, até pode acontecer, mas a melhor forma de entendimento e crescimento é pelo merecimento, porque o merecimento não nos faz sentir pena nem dó, e não implica chantagem emocional. Quem merece tem. Quem não merece deixa de ter.

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