O relacionamento de amizade, companheirismo e intimidade deve ser motivado pelos filhos, num primeiro momento. Existe uma dificuldade grande na relação pai e filho. A atual geração de pais foi educada de maneira diferente da nossa. Os pais antigos tinham uma relação de medo com seus pais, com a Igreja e a cultura. A educação se dava basicamente por imposição de normas e medo de transgredi-las.
Hoje, os jovens querem diálogo, querem falar de igual para igual. A relação pai e filho tem de ser substituída pela relação amigo e amigo. Cabe aos jovens, que têm cabeça mais aberta, menos preconceitos e vontade de melhorar a relação,buscar essa melhora demonstrando interesse, carinho, respeito e amor pelos pais.
Por meio de palestras, livros e dicas, começamos a questionar, com os jovens e os pais, o que vem a ser uma relação afetiva, e para isso perguntamos: o que é importante? Seria preocupar-se com o futuro dos filhos, trabalhar e ganhar dinheiro? Ou será importante o diálogo, a troca de informações e de experiências? Ou ambas as questões? Jovens bem informados deveriam ajudar os pais a sair de um mundo ruim, cheio de preocupações e deveres – com ênfase no material a fim de suprir os filhos com uma boa escola, uma boa alimentação e moradia – mas em prejuízo do investimento no relacionamento.
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