quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

MORAR EM GRANDES CIDADES: os Custos do estresse urbano.

Coluna Eduardo Aquino para o Jornal Super Notícias do dia 31/01/2010.


Que tragédia estas chuvas nesse verão quente e úmido! Vendo a distancia manchetes que se repetem em BH, Rio, Vitória e, principalmente, São Paulo, me pus a pensar sobre o que leva as pessoas a se amontoar em centros urbanos cada vez mais violentos, intransitáveis, agressivos, barulhentos e estressantes. Como a “curiosidade” é mãe do “conhecimento” e a observação da natureza, a “matéria prima da sabedoria”, me pus a ler e pesquisar. Talvez pela excelente qualidade de vida, que tenho experimentado neste fim de sertão em que a confluência de Goiás, Mato Grosso e Mato Groso do Sul, oferta gentilmente uma paisagem, um pôr-do-sol, uma natureza exuberante. Antes de ir trabalhar, nado por 1 hora e 15 minutos, numa lagoa transparente de águas mornas, e tomo uma “cachoeirada” na nascente de um rio afluente do Araguaia. Em cinco minutos chego ao trabalho. Almoço em casa e tenho uma “siesta” de 30 minutos. Em 5 minutos estou de volta ao batente. Saio, vou caminhar ao lado de uma mata do cerrado onde emas, pavões, araras azuis, e até cervos e coelhos dividem comigo este habitat. Os campos esverdeados se perdem no horizonte. Lembro de um mestre que dizia “O Belo é terapêutico”. Afinal nossa ancestralidade que não conhecia a palavra “estresse”, tinha nos cinco órgãos do sentido (ouvir, ver, degustar, cheirar, tocar), as “antenas parabólicas que nos apresentavam antigamente um mundo sempre invadidos por sensações altamente prazerosas da vida rural onde respirávamos natureza, olhávamos o céu estrelado, saboreávamos a “quitanda” sempre na mesa comprida, ouvíamos rouxinóis, bem-te-vis, grilos, cigarras e corujas e com o tato colhíamos goiabas, mangas e o que mais viesse. Éramos felizes e não sabíamos. Faltava conforto, tecnologia, mas sobrava o relaxamento, a alegria do bom papo em cadeiras nas calçadas. Uma fofocoterapia ingênua, um violão sentimental ou uma piada engraçada, mas acima de tudo, o papo em que os mais velhos transmitiam suas sabedorias e “causos” inesquecíveis. Éramos artesanais brincávamos com patinetes, bolas de meias, “ponte alta”, carrinho de rolimãs. É ... Aqui estou, em meio a um Brasil novo, ávido de projetos na área de saúde, educação, meio ambiente. Meus amigos de Minas devo confessar a vocês: aqui desse ninho do sertão, bem acolhido, valorizado, desenvolvendo um trabalho que sempre sonhei: fazer da educação pública, saúde pública, cultura e meio ambiente, pilares de UM NOVO TEMPO, posso até bater umas asas, mas jamais voltarei a morar em Grandes Centros!!!

Faça contato pelo blog www.eduardoandradeaquino.blogspot.com e também no Twitter: www.twitter.com/eduardoaaquino.Aos que quiserem ser .... parceiros, peço que leiam meu livro: Bem Vindo a Vida, lançado pela Editora Sextante, sublinhando conceitos que julgarem relevantes. Este é o livro básico que em forma de romance, apresento minha visão do mundo.Pode se encontrado nas melhores livrarias, e também ser obtido via internet (submarino.com, americanas.com, leitura.com, etc..).



Um comentário:

  1. Oi querido primo, parabéns pelo texto: Reflexão sobre o perdão e o desapego, publicado no último dia 21 de março no Jornal Super.Show! Falou tudo e ponto e vírgula. Como escreve bem primo e como a gente se identifica com tudo que sua alma fala para a gente. Porque sinto que você tem um espírito elevado ou melhor, sabido? Que bom ler esses artigos..quem bom saber que você está bem... Me lembrei muito de tia Ana..Acredito que ela está muito feliz, mas muito feliz!

    Parabéns !

    Luciana Aquino
    Sua prima e também jornalista profissional, escritora, sonhadora, etc...

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