“BAIXO-ASTRAL”, ANGÚSTIA, DEPRESSÃO:
Quando a tristeza é um sentimento natural, diante de situações de perdas, fracassos, decepções e quando se torna uma doença.
Quem é que nunca ficou mal, “deprê”, “baixo-astral”, “bodiado”, “down”? Atire a primeira pedra...A tristeza é um sentimento antigo que faz parte não só da natureza milenar dos seres humanos, mas também habita o mais ancestral dos mamíferos há milhões e milhões de anos na face da Terra. Quem nunca viu um cachorro triste, com o rabo entre as pernas, apático, sem querer se alimentar e só nos cantos? Ou relatos de depressão pós-parto em macacos, chipanzés, que perderam sua cria ao nascer? Mesmo os povos mais antigos, mas evoluídos na área da ciência, filosofia como os gregos, já descreviam há mais de 3.000 anos antes de Cristo a “MELANCOLIA”, um estado de apatia profunda, perda do interesse por tudo, isolado, negativista e com “manchas” (que em grego diz-se “colos”) “escuras” (em grego “melanos”) assim melancólicos além da tristeza profunda, apresentavam manchas escuras no corpo. De fato, muitos que têm a DEPRESSÃO CLÍNICA, observam “hematomas” sem que tenham caído ou esbarrado em algum móvel. É que, na depressão, uma fragilidade nas veias mais finas e superficiais, faz aparecer manchas escuras na pele. O que nos leva a afirmar que sempre houve tristezas e depressões ao longo da historia, e todos nós temos pessoas na família acometidas por esse quadro de intensa negatividade e perda da alegria em viver.
TRISTEZA: Sentimento incomodo, mas presente em situações de perda
Termino de uma relação afetiva, perda de um ente querido, perda do emprego, fracasso no vestibular, ou concursos, decepção profunda com amigos ou familiares, viuvez, traição afetiva ou profissional, falência financeira... Poderíamos listar dezenas de situações aonde as pressões que o meio-ambiente e os problemas reais ou imaginários que criamos exercem sobre o nosso sistema de emoções e estresse, local do nosso cérebro que nós médicos chamamos de SISTEMA LÍMBICO e tem a difícil missão de administrar nossos sentimentos, afetos (que vão desde a alegria, euforia, medos, ansiedades, inseguranças, culpas, até a tristeza, desconfiança e ciúme entre outros). Assim essas situações extremas podem provocar um “curto-circuito” e temos um “apagão” geral: somos invadidos por pensamentos pessimistas, idéias de ruína (“nada mais vai dar certo”, “vou falir”, “não vou poder cuidar dos meus filhos”), desesperança, desanimo, vontade de sumir ou até morrer. Prestem atenção: a tristeza vem como uma REAÇÃO a situações de perdas, luto, fracasso. Portanto, existe uma causa e uma situação existencial que justifica esse sentimento.
Assim passados dias ou poucas semanas, a pessoa vai reagindo, reanimando, e supera tal situação. Eis um panorama do que é o sentimento natural, uma resposta a situações negativas a que todos estamos sujeitos. IMPORTANTE: NÃO SE TRATA TRISTEZA COM MEDICAÇÃO, pois é uma “fase ruim”, que exige acompanhamento por familiares, amigos e até terapia em alguns casos, mas tem bom prognóstico.
DEPRESSÃO: Quando a tristeza é profunda, envolve a parte física, psíquica e pode levar a grandes alterações pessoais, familiares, profissionais e o risco de suicídio:
Quando uma pessoa sempre ativa, batalhadora, de muita disposição, de repente, sem um motivo aparente, muda e começa a ficar diferente, mais irritado, impaciente, queixoso, sempre cansado, apetite diminuindo ou aumentando, sono ruim – acordando de madrugada com preocupações exageradas, começando a se isolar, evitando sair, só vendo coisas negativas, queixando aperto no peito, dores no corpo, perda do interesse sexual, sem motivação, com idéias de suicídio (não em todos os casos, só nos mais graves), É SINAL QUE ALGO GRAVE ESTÁ ACONTECENDO!! Nestes casos, não é só tristeza ou angustia – que pode ser entendida como manifestação física da ansiedade e tristeza aguda- e que as pessoas descrevem como sensação desconfortável, asfixiante, de “aperto no peito”, ou uma bola na garganta, parece um “ataque cardíaco” e novamente os gregos é que descrevem –“angor” ou aperto no peito. Mas vimos a quantidade de sintomas no relato anterior mostrando que o “corpo foi atingido e a mente travou” e surgiu uma doença ou disfunção que chamamos de Síndrome depressiva, Depressão Clinica, Transtorno Depressivo Monopolar ou simplesmente “DEPRESSÃO”. Atenção, perigo! Depressão exige TRATAMENTO MÉDICO INTENSIVO POR ESPECIALISTA QUALIFICADO. Não se trata de “fraqueza espiritual”, ”frescura”, “coisa de quem não tem o que fazer”, “querer chamar a atenção”. NÃO! Depressão é uma das doenças mais INCAPACITANTES E PARALISA A VIDA DE QUEM É ACOMETIDO. ESTÁ PROVADO: não depende da vontade de sair desse baixo-astral, é um acometimento de substancias químicas do cérebro e os neurônios – “células nervosas” - perderam a capacidade de reagir prejudicando tanto o físico, quanto o psíquico e até espiritualmente! Sim, o deprimido perde a fé em tudo e em todos! Costumo comparar tal quadro a um carro: não adianta ser novo, conservado, ter motor potente, pois a “bateria pifou”. Não sai da garagem, não acende o farol, não toca CD, pois falta ENERGIA!!! E não adianta mexer no motor – procurar diversos médicos, já que dá muitos sintomas físicos e mascaram o quadro psíquico.
Vamos resgatar a alegria e o prazer em viver!!!
Quando a tristeza é um sentimento natural, diante de situações de perdas, fracassos, decepções e quando se torna uma doença.
Quem é que nunca ficou mal, “deprê”, “baixo-astral”, “bodiado”, “down”? Atire a primeira pedra...A tristeza é um sentimento antigo que faz parte não só da natureza milenar dos seres humanos, mas também habita o mais ancestral dos mamíferos há milhões e milhões de anos na face da Terra. Quem nunca viu um cachorro triste, com o rabo entre as pernas, apático, sem querer se alimentar e só nos cantos? Ou relatos de depressão pós-parto em macacos, chipanzés, que perderam sua cria ao nascer? Mesmo os povos mais antigos, mas evoluídos na área da ciência, filosofia como os gregos, já descreviam há mais de 3.000 anos antes de Cristo a “MELANCOLIA”, um estado de apatia profunda, perda do interesse por tudo, isolado, negativista e com “manchas” (que em grego diz-se “colos”) “escuras” (em grego “melanos”) assim melancólicos além da tristeza profunda, apresentavam manchas escuras no corpo. De fato, muitos que têm a DEPRESSÃO CLÍNICA, observam “hematomas” sem que tenham caído ou esbarrado em algum móvel. É que, na depressão, uma fragilidade nas veias mais finas e superficiais, faz aparecer manchas escuras na pele. O que nos leva a afirmar que sempre houve tristezas e depressões ao longo da historia, e todos nós temos pessoas na família acometidas por esse quadro de intensa negatividade e perda da alegria em viver.
TRISTEZA: Sentimento incomodo, mas presente em situações de perda
Termino de uma relação afetiva, perda de um ente querido, perda do emprego, fracasso no vestibular, ou concursos, decepção profunda com amigos ou familiares, viuvez, traição afetiva ou profissional, falência financeira... Poderíamos listar dezenas de situações aonde as pressões que o meio-ambiente e os problemas reais ou imaginários que criamos exercem sobre o nosso sistema de emoções e estresse, local do nosso cérebro que nós médicos chamamos de SISTEMA LÍMBICO e tem a difícil missão de administrar nossos sentimentos, afetos (que vão desde a alegria, euforia, medos, ansiedades, inseguranças, culpas, até a tristeza, desconfiança e ciúme entre outros). Assim essas situações extremas podem provocar um “curto-circuito” e temos um “apagão” geral: somos invadidos por pensamentos pessimistas, idéias de ruína (“nada mais vai dar certo”, “vou falir”, “não vou poder cuidar dos meus filhos”), desesperança, desanimo, vontade de sumir ou até morrer. Prestem atenção: a tristeza vem como uma REAÇÃO a situações de perdas, luto, fracasso. Portanto, existe uma causa e uma situação existencial que justifica esse sentimento.
Assim passados dias ou poucas semanas, a pessoa vai reagindo, reanimando, e supera tal situação. Eis um panorama do que é o sentimento natural, uma resposta a situações negativas a que todos estamos sujeitos. IMPORTANTE: NÃO SE TRATA TRISTEZA COM MEDICAÇÃO, pois é uma “fase ruim”, que exige acompanhamento por familiares, amigos e até terapia em alguns casos, mas tem bom prognóstico.
DEPRESSÃO: Quando a tristeza é profunda, envolve a parte física, psíquica e pode levar a grandes alterações pessoais, familiares, profissionais e o risco de suicídio:
Quando uma pessoa sempre ativa, batalhadora, de muita disposição, de repente, sem um motivo aparente, muda e começa a ficar diferente, mais irritado, impaciente, queixoso, sempre cansado, apetite diminuindo ou aumentando, sono ruim – acordando de madrugada com preocupações exageradas, começando a se isolar, evitando sair, só vendo coisas negativas, queixando aperto no peito, dores no corpo, perda do interesse sexual, sem motivação, com idéias de suicídio (não em todos os casos, só nos mais graves), É SINAL QUE ALGO GRAVE ESTÁ ACONTECENDO!! Nestes casos, não é só tristeza ou angustia – que pode ser entendida como manifestação física da ansiedade e tristeza aguda- e que as pessoas descrevem como sensação desconfortável, asfixiante, de “aperto no peito”, ou uma bola na garganta, parece um “ataque cardíaco” e novamente os gregos é que descrevem –“angor” ou aperto no peito. Mas vimos a quantidade de sintomas no relato anterior mostrando que o “corpo foi atingido e a mente travou” e surgiu uma doença ou disfunção que chamamos de Síndrome depressiva, Depressão Clinica, Transtorno Depressivo Monopolar ou simplesmente “DEPRESSÃO”. Atenção, perigo! Depressão exige TRATAMENTO MÉDICO INTENSIVO POR ESPECIALISTA QUALIFICADO. Não se trata de “fraqueza espiritual”, ”frescura”, “coisa de quem não tem o que fazer”, “querer chamar a atenção”. NÃO! Depressão é uma das doenças mais INCAPACITANTES E PARALISA A VIDA DE QUEM É ACOMETIDO. ESTÁ PROVADO: não depende da vontade de sair desse baixo-astral, é um acometimento de substancias químicas do cérebro e os neurônios – “células nervosas” - perderam a capacidade de reagir prejudicando tanto o físico, quanto o psíquico e até espiritualmente! Sim, o deprimido perde a fé em tudo e em todos! Costumo comparar tal quadro a um carro: não adianta ser novo, conservado, ter motor potente, pois a “bateria pifou”. Não sai da garagem, não acende o farol, não toca CD, pois falta ENERGIA!!! E não adianta mexer no motor – procurar diversos médicos, já que dá muitos sintomas físicos e mascaram o quadro psíquico.
Vamos resgatar a alegria e o prazer em viver!!!
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