CELULAR: É um dos maiores fatores de estresse e tensão nos tempos atuais.
Celular: Mesmo amando, odiando, sendo viciado ou dependente, um aviso: É UM DOS MAIORES FATORES DE ESTRESSE E TENSÃO NOS TEMPOS ATUAIS. No início do século XX, nos idos de 1900, havia uma grande expectativa de que máquinas seriam inventadas para propiciar aos seres humanos, uma melhor qualidade de vida, mais tempo para se relacionar, mais conforto e prazer. E começou daí uma sucessão de invenções, desenvolvimento de tecnologias que nunca mais parou, e cada dia mais invade nossa vida, nossa casa, nosso tempo. Máquinas para lavar roupas, para secá-las, lavar pratos, passar, congelar comidas, aquecê-las em segundos, para nos transportar a pequenas e longas distâncias, para aquecer o banho, limpar o piso, UFA! Tecnologia para falar á distância, para transmitir imagens, dados e haja telefones, televisores, computadores e ... celulares!!! E uma pergunta muito simples para todos nós: Você que tem tantos aparelhos, máquinas, tecnologias, tem mais tempo para relaxar, relacionar, aproveitar a vida? Ou será que você hoje é escravo dessas máquinas?
A VIDA ANTES E APÓS O CELULAR:
“Doutor, eu não consigo viver sem o celular!”, o que eu venho escutando nesses anos e cada vez mais freqüentemente, quando eu cito as dicas antiestresse de Ecologia Humana, não é brincadeira! Ai eu retruco: “Então não me venha queixar de nervosismo, irritação, insônia, pois você está CONECTADO 24 HORAS POR DIA, seja no celular, na internet, numa fonte de preocupação, desprazer, tensão constante!” E inevitavelmente vem uma série de razões e justificativas para dizer que ele é dependente do celular.
Vale a pena nessa hora perguntar (evidentemente não aos mais jovens que já nascem com um grudado na orelha): “Como era sua vida antes de celular?” Lembra da época que só tinha telefone fixo, residencial e comercial? Uma maravilha, afinal, assuntos íntimos, familiares e amigos desfrutavam da intimidade de ter o número residencial. Havia naquela época até notícias boas, telefonemas por sentir saudade e, por incrível que pareça, corríamos para atender o telefone. Já o comercial, respeitava o nosso tempo de trabalho, começava a tocar ás 7h ou 8h, calava-se entre 12h e 14h “devem estar almoçando”, pensava a pessoa do outro lado, e não tocava após as 18h ou 19h, “já devem ter ido embora para casa!”, Incrível, tudo funcionava, negócios eram feitos, relaxava-se em casa e ... Quando a gente queria reclamar, havia uma pessoa em carne e osso para nos ouvir e não o atual inferno: “digite 4 para queixar do atendimento, digite 8 para nos xingar e infelizmente não há ramais disponíveis, ligue mais tarde....”, Novamente a pergunta: tem internet, caixa eletrônico, celular e você é mais bem atendido? Resolve com rapidez quando usa o 0800, 0300 e sei lá o 0 alguma coisa?
A INVASÃO DOS CELULARES; FIM DA PRIVACIDADE, DA EDUCAÇÃO, DO SOSSEGO:
Uma cena que eu presenciei não me sai da memória. Estava numa praia, almoçando num restaurante, quando chegaram uns cinco amigos que pelo visto há tempos não se encontravam e marcaram ali uma reunião social. Mal acabaram de assentar, e começaram a tocar os celulares. A cada momento um dois e até três levantavam para atender e conversar, uns até ficavam tensos e passadas quase duas horas, simplesmente não houve uma conversa a cinco, nem um congraçamento, mal degustaram a comida e se despediram com seus celulares no ouvido. Sem contar os que falam alto, gritam, e nos vemos obrigados a participar de conversas alheias. Celulares tocando músicas chatinhas, todos levam a mão ao bolso. Teatro, cinema, palestra e aquele celular tocando...
Preparem-se: vem ai a terceira geração de celulares, e num mesmo aparelhinho, TV, internet, telefone, filmadora.... a escravidão será inevitável. Como é uma tecnologia que se torna “barata” (mas a conta do seu uso é que sai cara) e acessível a todos, o tal do celular começou a tirar fotos, filmar, gravar e coitado dos famosos, onde forem, serão flagrados na sua intimidade, escancarados na sua privacidade e “You Tubes”da vida, acabando com as reputações. Tudo ficou banal e com tanta facilidade de obter imagens, de falar a qualquer hora, de qualquer lugar, ninguém mais escapa dos “pais conectados” do chefe exigente e viciado em trabalho ligando as 23h com urgência para amanhã as 7h. Trabalho invade o lar, filho interrompe trabalho, cônjuge briga na hora do almoço, aluno interrompe aula, celular impede o almoço, a “urgência” se tornou rotina e todos querem ser atendidos na sua hora, e ai de quem, desligar o celular, descarregar a bateria ou estar fora de área: È BRIGA NA CERTA! Coitado dos médicos, dos prestadores de serviços, dos funcionários, cuja a empresa deu “um lap top, ou um celular de presente”, só se for presente de grego!! Escravidão total e ainda mais agora com os celulares 3D (terceira geração). Não há mais desculpas do tipo “estou fora do trabalho, de casa, não estou com o lap top e não tem jeito de acessar a internet!” Agora meus amigos, todos os meios de comunicação estarão no seu celular! Solidão, vício, afinal você e máquina não precisam de intermediários, desculpas, companhia. É o fim do mundo das relações olhos nos olhos, intuição, observação e sabedoria. Só sobrou informação, informação, informação e fim-de-papo!
O desgaste provocado pelo celular: uma explicação científica. O mecanismo de estresse é ativado de forma reflexa, toda vez que nos sentimos ameaçados ainda que seja de forma imaginária. Como vimos com um mundo altamente ameaçador, onde a mídia despeja notícias do tipo “assalto, seqüestro-relâmpago, uso de drogas, acidentes de carro, bala perdida, gangues, estupro, entre outras tragédias”, o barulho do celular tocando desencadeia um SOFRIMENTO ANTECIPATÓRIO, em que milhares de situações ruins passam pela nossa cabeça entre o toque do celular e o ato de atender a chamada mesmo que isso gaste apenas segundos. Tal situação faz ao Sistema Límbico, que controla as emoções e estresse, aumentar a produção de cortizona e inundar nosso corpo com ADRENALINA que altera batimento cardíaco, pressão arterial, respiração e dezenas de outras modificações físicas e psíquicas, e quando dizemos “Alô” e sentimos alívio, pois não era do trabalho, ou o filho dizendo que foi tudo bem na “balada” ou o maridão dando notícias, a verdade é que o mal já está feito e essa sobrecarga de cortizona, adrenalina e serotonina responsáveis pelo estresse já desgastou nosso físico e nossa mente. E atenção: esse exemplo foi de apenas uma chamada!!! Imagine as dezenas, centenas e milhares de vezes que temos essa ATIVAÇÃO DO ESTRESSE por sofrimento antecipatório?! Estão lembrados do paciente que disse: “Doutor eu não consigo viver sem o celular!” e eu volto a dizer “Então não queixe do nervosismo, irritação, ansiedade, insônia...”
SOLUÇÃO?
Responda as seguintes questões: até onde acaba o prazer e começa o vício? Qual a diferença entre usar um meio de comunicação e fazer desse meio uma finalidade de vida? Aprender a desligar das pressões, sem sentir culpa, medo e conectar com a natureza, ainda é possível?
Celular: Mesmo amando, odiando, sendo viciado ou dependente, um aviso: É UM DOS MAIORES FATORES DE ESTRESSE E TENSÃO NOS TEMPOS ATUAIS. No início do século XX, nos idos de 1900, havia uma grande expectativa de que máquinas seriam inventadas para propiciar aos seres humanos, uma melhor qualidade de vida, mais tempo para se relacionar, mais conforto e prazer. E começou daí uma sucessão de invenções, desenvolvimento de tecnologias que nunca mais parou, e cada dia mais invade nossa vida, nossa casa, nosso tempo. Máquinas para lavar roupas, para secá-las, lavar pratos, passar, congelar comidas, aquecê-las em segundos, para nos transportar a pequenas e longas distâncias, para aquecer o banho, limpar o piso, UFA! Tecnologia para falar á distância, para transmitir imagens, dados e haja telefones, televisores, computadores e ... celulares!!! E uma pergunta muito simples para todos nós: Você que tem tantos aparelhos, máquinas, tecnologias, tem mais tempo para relaxar, relacionar, aproveitar a vida? Ou será que você hoje é escravo dessas máquinas?
A VIDA ANTES E APÓS O CELULAR:
“Doutor, eu não consigo viver sem o celular!”, o que eu venho escutando nesses anos e cada vez mais freqüentemente, quando eu cito as dicas antiestresse de Ecologia Humana, não é brincadeira! Ai eu retruco: “Então não me venha queixar de nervosismo, irritação, insônia, pois você está CONECTADO 24 HORAS POR DIA, seja no celular, na internet, numa fonte de preocupação, desprazer, tensão constante!” E inevitavelmente vem uma série de razões e justificativas para dizer que ele é dependente do celular.
Vale a pena nessa hora perguntar (evidentemente não aos mais jovens que já nascem com um grudado na orelha): “Como era sua vida antes de celular?” Lembra da época que só tinha telefone fixo, residencial e comercial? Uma maravilha, afinal, assuntos íntimos, familiares e amigos desfrutavam da intimidade de ter o número residencial. Havia naquela época até notícias boas, telefonemas por sentir saudade e, por incrível que pareça, corríamos para atender o telefone. Já o comercial, respeitava o nosso tempo de trabalho, começava a tocar ás 7h ou 8h, calava-se entre 12h e 14h “devem estar almoçando”, pensava a pessoa do outro lado, e não tocava após as 18h ou 19h, “já devem ter ido embora para casa!”, Incrível, tudo funcionava, negócios eram feitos, relaxava-se em casa e ... Quando a gente queria reclamar, havia uma pessoa em carne e osso para nos ouvir e não o atual inferno: “digite 4 para queixar do atendimento, digite 8 para nos xingar e infelizmente não há ramais disponíveis, ligue mais tarde....”, Novamente a pergunta: tem internet, caixa eletrônico, celular e você é mais bem atendido? Resolve com rapidez quando usa o 0800, 0300 e sei lá o 0 alguma coisa?
A INVASÃO DOS CELULARES; FIM DA PRIVACIDADE, DA EDUCAÇÃO, DO SOSSEGO:
Uma cena que eu presenciei não me sai da memória. Estava numa praia, almoçando num restaurante, quando chegaram uns cinco amigos que pelo visto há tempos não se encontravam e marcaram ali uma reunião social. Mal acabaram de assentar, e começaram a tocar os celulares. A cada momento um dois e até três levantavam para atender e conversar, uns até ficavam tensos e passadas quase duas horas, simplesmente não houve uma conversa a cinco, nem um congraçamento, mal degustaram a comida e se despediram com seus celulares no ouvido. Sem contar os que falam alto, gritam, e nos vemos obrigados a participar de conversas alheias. Celulares tocando músicas chatinhas, todos levam a mão ao bolso. Teatro, cinema, palestra e aquele celular tocando...
Preparem-se: vem ai a terceira geração de celulares, e num mesmo aparelhinho, TV, internet, telefone, filmadora.... a escravidão será inevitável. Como é uma tecnologia que se torna “barata” (mas a conta do seu uso é que sai cara) e acessível a todos, o tal do celular começou a tirar fotos, filmar, gravar e coitado dos famosos, onde forem, serão flagrados na sua intimidade, escancarados na sua privacidade e “You Tubes”da vida, acabando com as reputações. Tudo ficou banal e com tanta facilidade de obter imagens, de falar a qualquer hora, de qualquer lugar, ninguém mais escapa dos “pais conectados” do chefe exigente e viciado em trabalho ligando as 23h com urgência para amanhã as 7h. Trabalho invade o lar, filho interrompe trabalho, cônjuge briga na hora do almoço, aluno interrompe aula, celular impede o almoço, a “urgência” se tornou rotina e todos querem ser atendidos na sua hora, e ai de quem, desligar o celular, descarregar a bateria ou estar fora de área: È BRIGA NA CERTA! Coitado dos médicos, dos prestadores de serviços, dos funcionários, cuja a empresa deu “um lap top, ou um celular de presente”, só se for presente de grego!! Escravidão total e ainda mais agora com os celulares 3D (terceira geração). Não há mais desculpas do tipo “estou fora do trabalho, de casa, não estou com o lap top e não tem jeito de acessar a internet!” Agora meus amigos, todos os meios de comunicação estarão no seu celular! Solidão, vício, afinal você e máquina não precisam de intermediários, desculpas, companhia. É o fim do mundo das relações olhos nos olhos, intuição, observação e sabedoria. Só sobrou informação, informação, informação e fim-de-papo!
O desgaste provocado pelo celular: uma explicação científica. O mecanismo de estresse é ativado de forma reflexa, toda vez que nos sentimos ameaçados ainda que seja de forma imaginária. Como vimos com um mundo altamente ameaçador, onde a mídia despeja notícias do tipo “assalto, seqüestro-relâmpago, uso de drogas, acidentes de carro, bala perdida, gangues, estupro, entre outras tragédias”, o barulho do celular tocando desencadeia um SOFRIMENTO ANTECIPATÓRIO, em que milhares de situações ruins passam pela nossa cabeça entre o toque do celular e o ato de atender a chamada mesmo que isso gaste apenas segundos. Tal situação faz ao Sistema Límbico, que controla as emoções e estresse, aumentar a produção de cortizona e inundar nosso corpo com ADRENALINA que altera batimento cardíaco, pressão arterial, respiração e dezenas de outras modificações físicas e psíquicas, e quando dizemos “Alô” e sentimos alívio, pois não era do trabalho, ou o filho dizendo que foi tudo bem na “balada” ou o maridão dando notícias, a verdade é que o mal já está feito e essa sobrecarga de cortizona, adrenalina e serotonina responsáveis pelo estresse já desgastou nosso físico e nossa mente. E atenção: esse exemplo foi de apenas uma chamada!!! Imagine as dezenas, centenas e milhares de vezes que temos essa ATIVAÇÃO DO ESTRESSE por sofrimento antecipatório?! Estão lembrados do paciente que disse: “Doutor eu não consigo viver sem o celular!” e eu volto a dizer “Então não queixe do nervosismo, irritação, ansiedade, insônia...”
SOLUÇÃO?
Responda as seguintes questões: até onde acaba o prazer e começa o vício? Qual a diferença entre usar um meio de comunicação e fazer desse meio uma finalidade de vida? Aprender a desligar das pressões, sem sentir culpa, medo e conectar com a natureza, ainda é possível?
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