quinta-feira, 25 de março de 2010

CONCLUSÃO:



Um dos maiores desafios para pais e educadores é neste início de um novo século e milênio, saber se posicionar diante de crianças e adolescentes tecnológicos, excessivamente voltados para multi-meios críticos dos Adultos, que tiveram que se adaptar, às vezes mais desajeitamente ou até fóbicos á internet, IPODS, ,Ipifone e toda essas novidades eletrônicas. A falta de tempo, a globalização, a rapidez de um mundo em constante transformação, somado a uma geração mais egocêntrica, narcisista e indiferente, muito voltada para aspectos materiais, modismos, individualização, vício em telas seja de computador, videogames, TVs a cabo ou abertas, ouvidos ocupados com MP3 ou IPODs, celulares causando dependência e dificultando conversas tete-a-tete. Sim, o desafio maior é resgatar a admiração, o respeito, o diálogo entre adultos e seus filhos ou alunos. Fazer com que, apesar de todos os estímulos e programas a que eles estão submetidos (shopping, baladas, internet, orkuts, MSN entre outros), possamos ser mais lúdicos, alegres, atraentes, a ponto de meio a tantas opções, nossas crianças e jovens curtam relacionar conosco, gostem de nosso papo, das nossas histórias ridículas(e que eles adoram) de um mundo tão diferente do atual e no entanto mais afetivo, sábio, artesanal. Cabe a nós ultrapassarmos e de sermos meramente provedores das necessidades básicas dando escolaridade, saúde, lazer, alimentação, cultura, habitação. Precisamos nos impor, refazendo a autoridade que o adulto deve ter em relação às crianças, pré-adolescentes, adolescentes e adultos jovem.
É imperioso entender que uma das maiores funções nossas, educadores que somos, independente de sermos pais ou professores, é transmitirmos ás novas gerações, a SABEDORIA, que só a experiência existencial nos fornece e ensina.
E isso requer tempo dedicado aos filhos ou alunos, uma habilidade de despertar neles, a curiosidade, o prazer, a alegria de um relacionamento aberto, compartilhado, onde ensinamos e aprendemos a cada dia, a arte de viver!
Os principais ingredientes para compreender (o que não é sinônimo de concordar, tenham certeza) nossos filhos e alunos, nós pontuamos neste livro, como uma visão, básica do comportamento, o temperamento, o caráter de crianças e jovens. Vimos à interferência das drogas, uma visão breve de quadros psíquicos que podem interferir na conduta, na escolaridade, na sociabilidade deles. Mas é necessário registrar que o tumulto e inabilidade que tem resultado em graves conflitos pais-filhos, aluno-educador, escola-alunos, pais-escola. O papel da família e da escola na formação moral, ética, profissional deve ser fruto de uma cooperação, complementação, companheirismo de ambas as instituições. Educar é a mais nobre das funções de um adulto em relação ás novas gerações. Transmitir e compartilhar o conhecimento são o maior exemplo de amor e cidadania e razão de evolução humana que existe. Por isso sempre a experiência é fundamental no processo de adquirir conceitos, criar consciência e assim mudarmos nossos comportamentos em relação a nós mesmos e ao mundo que nos cerca. Experimentar significa, tentar e errar ou acertar e aprender sempre. Cabe por outro lado, alertar aos adultos sejam pais ou educadores sobre uma estranha conduta que vemos atualmente e que é incompatível com o papel de educador que somos: são os adultos que morrem de medo de contrariar os filhos ou alunos. Pais e educadores que são chantageados, oprimidos e temerosos das reações dos mais jovens.
Ora mendigando uma manifestação afetiva, uma atenção, ora excessivamente preocupados e reféns dos desejos, vontade e autoritarismo dos filhos e alunos. Seja como for, não se admite uma inversão de hierarquia, um afrouxamento da autoridade com crianças e jovens cada vez mais exigentes, insaciáveis sem limites, ditatoriais, criados por babás eletrônicas, chocadeiras eletrônicas que mais que viciar, tem determinado, pela Internet, padrões de comportamento, modismos e atitudes absolutamente contrárias àquelas que apregoamos ou desejamos para nossos filhos ou alunos. E é nesse bombardeio de informações multi-meios que temos que reentender as relações pais e filhos, professor, aluno, retomando o diálogo, a comunicação, a comunhão de idéias , o ambiente comunitário, onde a cumplicidade, o afeto, o carinho, a capacidade de ouvir, de falar sejam o comum e não a exceção em ambiente familiar ou escolar.
O papel do educador é e sempre será a transmissão do conhecimento!. Mas aqueles que exercerem tal papel com prazer, dedicação, irão muito mais longe: tornarão-se referencial para as novas gerações, e assim também terão como resultado um formador do caráter, um mestre de moral, ética, exemplo a ser seguido, por despertar admiração, respeito, interesse.
Por fim fica a máxima “As únicas heranças que deixamos para todo o sempre é o exemplo de dignidade, a sabedoria... ria, e o amor”.

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