sábado, 13 de março de 2010

ESTABELECENDO LIMITES :Se, quando e como punir.



Uma das grandes controvérsias através dos tempos, com opiniões radicais a favor e contra, é o estabelecimento de limites ás crianças e jovens (filhos ou alunos) e como lidar com a punição, elemento essencial como instrumento educacional.
Historicamente, a punição foi usada em escolas, principalmente em internatos, e se baseava em castigos físicos, dor e sofrimento. Quem não se lembra das varinhas, ajoelhar no milho e outras formas usadas como “corretivo”. Isso resultou numa geração submissa ou revoltada, temerosa, cheia de culpas, medos, mas também com postura mais retilínea, formação moral rígida, religiosidade, dogmática, permeada por pecados e “mea culpa, mea máxima culpa”.
Em contrapartida, a partir dos anos 60 – 70, notou-se uma tendência liberalista, psicologicista, que propunha mais liberdade, menos censura, mais soltura e compreensão, incentivando o diálogo como forma de educar. Mais uma vez se percebe que a excessiva liberalidade resultou em abusos, perda de respeito á autoridade (pais ou educadores), atitudes egocêntricas, agressivas e autoritárias por parte de crianças e jovens. Isso muito se agrava nos anos 90 e nos dias atuais, com o advento da tecnologia, globalização e modus vivendi em grandes centros ou urbanização de cidades, criando a “síndrome da falta de tempo e individualismo” nas relações familiares, que apresentam baixa capacidade de comunicação interpessoal.

O certo é que existe um meio termo entre esses extremos, onde bom senso, maturidade e sabedoria são essenciais na educação dos jovens modernos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário