Existem dois extremos não favoráveis: de um lado as pessoas passivas, que prendem a raiva, são “engolidoras de sapo”; essas pessoas, tidas como “boazinhas”, acabam manifestando sua raiva ou insatisfação, física ou psicologicamente. Devemos externar as insatisfações para não ficar remoendo-as, para não nos tornarmos rancorosos e um dia pagarmos um preço: úlcera, gastrite ou infarto, ou, no futuro, ansiedade ou depressão.
O outro extremo são aquelas pessoas que não sabem segurar nada, explodem com facilidade. Elas se manifestam, mas criam dificuldades com quem se relacionam. Pessoas que ficam com raiva ou irritadas com facilidade têm algumas características: não gostam de receber um “não” como resposta, não gostam de admitir os próprios erros, são autoritárias, têm necessidade de que os outros concordem com elas o tempo todo.
A raiva deve ser sempre manifestada, mas a forma como isso se dá é importante. Se a pessoa manifesta a irritabilidade ou a raiva de maneira explosiva, impulsiva ou agressiva, todo o ambiente vai rejeitar essa colocação, pois ninguém gosta de ser agredido, punido ou submeter-se a uma situação de explosão.
A melhor postura em relação à raiva é a postura de assertividade: pessoas firmes, mas educadas, com bom senso, são verdadeiras e espontâneas; são capazes de manifestar o desagrado e as “raivas” de maneira respeitosa, firme, de tal forma que a outra pessoa, objeto de sua raiva, saiba ouvi-la. A pessoa assertiva sabe manifestar o conteúdo (a raiva), transmitindo-o de maneira adequada: com sabedoria.
Concordo plenamente, além de você expor sua raiva ainda fará com que a outra pessoa objeto de sua raiva, reflita sobre o que fez.
ResponderExcluirAdorei seu blog, já sou seguidora.