quarta-feira, 21 de abril de 2010

FÉ E SABER/RELIGIÃO E CIÊNCIA



A Fé e a espiritualidade são necessidades naturais do ser humano. È um erro afirmar que a fé é algo religioso, pois o efeito dela sobre o físico e psíquico é incontestável.
Sempre, em qualquer época da humanidade, o aspecto místico veio antes do lógico. As religiões precisam de compreensão e fé. A ciência se baseia na lógica, terminando onde existe uma relação de causa e efeito, e pode reforçar, contradizer ou explicar as experiências místicas.
A partir de dogmas religiosos, culturais, familiares, etc., relacionou-se a idéia de prazer à culpa, desconsiderando-se a natureza humana. Determinadas crenças e procedimentos levam à educação baseada na culpa e esta se sustenta na punição. A desordem obsessiva-compulsiva é uma síndrome ansiosa baseada numa vivência de culpa absoluta e insegurança constante, chamada fobia de dúvida.
Os dogmas religiosos contrariam os preceitos da natureza e aí surgem as grandes contradições entre religião e ciência. Pela imposição de dogmas, nossa juventude perde a fé na religião e ciência, nos pais, na política, na sociedade e, com isto, tornam-se pessoas altamente perdidas.
A melhor forma de punição que existe é a retirada do prazer, ao invés do desprazer pela dor. E toda vez que se provoca dor, cria-se uma aversão e não se educa. Merecimento é o único conceito que pode substituir culpa, dó e pena.
Muito da nossa criação, dos nossos dons e talentos são desenvolvidos quando estamos inspirados por uma vivência de prazer, de relaxamento e de êxtase. A vivência do prazer não está relacionada com o corpo, cérebro, órgãos e nem genitais, e sim em como se transcende aspectos corporais. Muitas pessoas desenvolvem uma aversão ao sexo, associando-o à culpa, à ansiedade e à angústia, justamente por não conseguirem transcender esses aspectos.

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