segunda-feira, 12 de abril de 2010

Revista Nobel: Por que um médico, renomado decide ser escritor?



Reprodução da Entrevista Revista Nobel x Eduardo Aquino – Ano IX nº 32 – Março/Abril de 2000.


Eduardo Aquino: Há muitos anos venho ministrando palestras para um público extenso e variado. Esse público e os meus pacientes sempre me pediam, para escrever. Resolvi colocar no papel as minhas idéias, dicas e sugestões de um novo modo de vida. Primeiro, foi o romance Bem Vindo à Vida. Depois o Pequeno Manual de sobrevivência na selva das grandes cidades.

Revista Nobel: Você tem um livro de perguntas e respostas para os jovens?
Aquino: Sim. Venho colecionando as perguntas que me fazem os jovens, pais e professores nas palestras e debates que realizo. O livro O que os jovens gostariam de saber e os adultos têm dificuldade de responder é fruto desta coletânea com as respostas simples e diretas sobre sexualidade, relacionamento pais e filhos, drogas, etc..
Revista Nobel: Como é escrever para essa Turma?

Eduardo Aquino: Eu tenho ótima relação com os jovens. Tanto que acabo de lançar mais dois livros infanto-juvenis. Um é sobre Timidez Tião Vermelhão, o vergonhoso que venceu a timidez. A necessidade de abordar esse tema partiu da constatação do que nunca o jovem teve tanta dificuldade de se comunicar social e afetivamente como agora. O outro é sobre as drogas – Xará, o Doidão, que começou na maconha e terminou no pó – uma história de ficção sobre a trajetória das drogas. As campanhas antidrogas são confusas e ineficazes. No fim do livro dou o meu depoimento como médico – uma visão científica com exames, ilustrações e informações fundamentais – para que os jovens e pais tirem suas próprias conclusões.

Revista Nobel: Esses livros são exclusivamente voltados para os jovens?

Eduardo Aquino: Não! Apesar de ser dirigida para os jovens, é literatura importante para os adultos – pais, pedagogos e profissionais - que trabalham com o comportamento infanto-juvenil. Tenho convicção de que contando histórias e sendo lúdico é que transferimos conhecimentos para os jovens.
Revista Nobel: Fale-nos sobre Labirintos do Corpo e da Alma. É o seu novo livro para os adultos?
Eduardo Aquino: Sim. Este projeto começou como uma simples apostila para meus pacientes e acabou virando em livro manual. Nele procuro mostrar que corpo-cérebro-mente-e-alma são dimensões inseparáveis da existência humana e que é no seu desequilíbrio que surgem as doenças. O estresse e a depressão são temas universais e de interesse geral. É impressionante como cresceu nos últimos tempos a “dor na alma” (é como chamo o estresse e a depressão).
Revista Nobel: Gostaria de acrescentar mais alguma coisa?
Eduardo Aquino: Procuro mostrar em meus livros que a “dor na alma” tem possibilidades reais de cura. Sugiro que cada um procure repensar seu modo de vida buscando o equilíbrio interior.

































Nenhum comentário:

Postar um comentário