Medo é sempre uma sensação de perigo diante de uma situação desconhecida, de um predador, ou de circunstâncias do dia-a-dia, em que pressentimos não sermos capazes de enfrentar tal situação.
O medo é normal diante de uma situação desfavorável, estressante.
Existem dois tipos de medo: o medo fisiológico, normal, e o medo chamado fobia. Os fóbicos, ao invés de enfrentar, tendem a fugir ou a evitar a situação que causa medo.
Exemplos de fobia: de falar em público, que é um dos medos mais comuns; de avião, de elevador, de ficar em ambientes fechados em meio à multidão, de insetos como as baratas, ou de animais como ratos. Diante desses objetos fóbicos, a pessoa entra em pânico, não conseguindo enfrentar a situação.
Todos nós sentimos medo, mas cabe nós enfrentar a situação. Se fugirmos, o medo cresce e cresce a dificuldade de enfrentá-lo. Só o enfrentamento é capaz de combater o medo. Se é um quadro fóbico ou de síndrome de pânico, é preciso tratamento médico, para favorecer a possibilidade do enfrentamento.
Livro Eduardo Aquino: O que os Jovens gostariam de saber e os Adultos têm dificuldade de responder.
2ª Edição – Belo Horizonte/ 1997.
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