quarta-feira, 21 de outubro de 2009

CIÊNCIA DO COMPORTAMENTO: UM S.O.S. PARA ESCOLAS PÚBLICAS (PARTE I)

Texto reproduzido(Eduardo Aquino) do Jornal Super Notícias do dia 19/04/09 Parte I.

Reaprendendo a Viver – pequenas lições sobre o comportamento, relacionamento e mente humana.

Assista o telejornal, ouça uma rádio de noticias, acesse a Internet, leia um jornal: “aluno agride professor“, “aluno fere colega com arma de fogo“, “aluno é espancado por gangue rival“, “crack em sala de aula“, “faltam professores em escolas públicas por medo da violência e baixa remuneração...“ e por aí vai a calamidade pública que se tornou a comunidade escolar, por sinal, não apenas as escolas públicas, embora nestas o caos seja uma rotina. Meu objetivo nas próximas semanas, é tentar sensibilizar secretários municipais, Secretaria Estadual da Educação e mesmo o MEC, para a necessidade de introduzir um conteúdo fundamental que é A CIENCIA DO COMPORTAMENTO, para harmonizar, pacificar, melhorar a produtividade e reestimular pais, alunos, professores a resgatar a nobreza, importância e prazer de se freqüentar as escolas públicas, buscando tal objetivo temos que ter três fases nas ações, primeiro diagnosticar os problemas comportamentais e de relacionamento, no segundo momento apresentar estratégias para solucionar tais problemas e por fim na terceira fase, ter ações permanentes para prevenção dos mesmo.
Vamos lá:
DIAGNÓSTICO DO AMBIENTE ESCOLAR:
1- Educador: mal formado pela precariedade nas faculdades, desprestigiados por péssimos salários, adoecidos pelo ambiente de violência, desrespeito, agitação e agressividade dos alunos pressionados por resultados nos testes do MEC, hostilizados pelos pais e responsáveis pelos alunos assim como pelos conselhos tutelares, supervisão de promotorias de defesa das menores (são agredidos, mas se revidarem ou punirem com mais rigor...), adoecidos pelos conflitos e clima de rivalidade, pressão política e ambiental pesado nas escolas, estes profissionais ou se afastam por doenças, ou são faltosos, ou abandonam a profissão. É de longe a MAIOR VITIMA DO DESCASO DA SOCIEDADE, DOS POLITICOS QUE NÃO INVESTEM NA FORMAÇÃO DESTES PARA SABER LIDAR COM OS GRAVES PROBLEMAS COMPORTAMENTAIS QUE ADOECE TODA COMUNIDADE ESCOLAR. São carentes de qualidade mínima de vida. Não me surpreendeu quando se descreveu uma síndrome, chamada Beurnold, que é caracterizada por angústia, tristeza, falta de animo, indiferença, “robotização“, insônia, cansaço, entre outros sintomas e que acontece 2 em cada 3 educadores.
2- Pais: desorientados em relação ao que fazem, e como agir com uma geração tecnológica, indiferente, preguiçosa, se dividem basicamente em 3 grupos, os que não estão nem aí, separados, não acompanham, nem se interessam pela escolaridade, outro grupo é a dos interessados, que vão às reuniões, lêem, buscam parceria com a escola, mas estão sem rumo (minoria) e os pais encrenqueiros que adoram brigar com a escola, em vez de educar seus filhos, precisam de estimulo os três grupos, que a escola os atraia e dividam a tarefa de educar e entender o comportamento e relacionamento interpessoal.


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