sábado, 17 de outubro de 2009

COMO EDUCAR FILHOS NOS TEMPOS ATUAIS (PARTE II)

Reprodução da Matéria (Eduardo Aquino) do Jornal Super Notícia do dia 22/03/2009
Reaprendendo a viver - pequenas lições sobre o comportamento, relacionamento, a mente humana.

Vimos na coluna de domingo passado, que ter filhos era, até pouco tempo atrás, um sonho de casais e atualmente se tornou um “pesadelo“. Conseguir suprir as necessidades básicas de alimentar, dar escolaridade, moradia, lazer e principalmente educá-los, afastá-los do excesso de computador, video-games, celulares, faze-los respeitar pais, idosos, educadores, impedi-los de usar bebidas de forma abusiva, drogas cada vez mais precocemente e uma sexualidade banal, promíscua, descartável, UFA!!! Quanto desafio, quanta mudança que nós pais e educadores vimos ocorrer da nossa geração para a de nossos filhos e alunos. E estamos perdidos. Não sabemos mais separar o “certo“ do “errado“ , o “pode“ do “não pode“, o que é normal, do que é anormal. Por estas e outras, eu como pai de seis filhos, psiquiatra, neurocientista que até me aposentar em 2007, após 25 anos de atendimento a milhares de crianças, adolescentes, jovens e a milhares de pais e professores estressados, deprimidos, decepcionados com seus filhos ou alunos, sempre disse em alto e bom tom: _”Somos adultos frouxos, permissivos, liberais, mas na verdade somos responsáveis pelos jovens trogloditas, adolescentes mal educados, crianças sem limites.” Nós fracassamos em estabelecer limites, impormos regras, ser firmes, e nem por isso sermos nervosos, irritados, impacientes com filhos, com alunos. Amar é punir, se interessar por filhos, dedicar tempo para relacionar e estabelecer regras, normas que devem ser obedecidas e se isso não ocorrer, cabe PUNIR!! Só que punição não é gritar, ameaçar bater. A melhor forma de punição é retirar o prazer!!! Quer um exemplo: Se um filho meu adora ir a casa de colegas, e se ele está indo mal na escola, brigando com irmãos, querendo dar má resposta a adultos, cabe a mim não só repreender explicando que ele desobedeceu e NÃO MERECE por uma semana ir a casa de colegas. Está de castigo ou punido e só recuperará esse programa que dá prazer se melhorar o comportamento. Punir é estabelecer limite!!! É preparar os filhos e alunos a escutar e aceitar o “NÃO“ e assim aprenderem a respeitar, ainda que eles se sintam frustrados. Na natureza não é assim?!
(Parte III na próxima semana)

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