Sempre que tenho a oportunidade e o privilégio, em palestras ou através dos livros que escrevo ou no atendimento em consultório, de estar em contato e partilhar vivências com deficientes físicos e seus familiares, especialmente os pais, me vem à mente este questionamento:
O que é ser deficiente?
O que é ser eficiente?
Busco ligar a ciência e a fé, assim, tenho uma visão bem mais otimista e ampla sobre o ser humano portador de algum tipo de deficiência, seja física ou psíquica.
Costumo, para espanto de muitos pais, dizer que é uma grande dádiva conviver com seres que, apesar de deficientes no plano físico e/ou psíquico, trazem dentro de si uma alma que veio até nós para nos ensinar e amadurecer. Um exemplo disso é o do portador da Síndrome de Dawn que, limitado em seu Q.I. e raciocínio lógico e abstrato, na verdade é um pós-graduado no tão citado atualmente Q.E., ou inteligência emocional. Os portadores dessa Síndrome são seres alegres, positivistas, afetivos e extremamente carinhosos, além de terem um compromisso inapelável com a verdade na sua forma mais simples e pura. Em outras palavras: são deficientes no plano intelectual e extremamente eficientes no plano afetivo.
Esse mesmo exemplo serviria para os cegos, para os surdos que, mesmo privados de sensações tão nobres e, ao mesmo tempo, tão desprezadas pelas pessoas “normais”, desenvolvem uma tal sensibilidade e uma percepção tão grande com seus outros sentidos, que são capazes de ver o toque das mãos e ouvir com a sua observação visual do mundo.
Enquanto isso, nós, “normais” ou eficientes intelectualmente, estamos tão falidos no plano afetivo que a depressão, as fobias, a Síndrome do Pânico, as síndromes ansiosas, o stress, o suicídio se tornaram epidêmicos mundialmente, a ponto de estarmos sujeitos a essa dor na alma que são síndrome depressivas e ansiosas.
Portanto, vale a pena perguntar o que é deficiência e o que é eficiência este mundo tão conturbado, tão tecnológico e confortável, mas falido nas relações humanas.
É por isso que sempre procuro dizer aos pais e familiares dos deficientes”: antes de maldizerem ou lamentarem o “azar” de terem gerado ou partilhado a vida com essas pessoas, agradeçam a Deus pelo privilégio de conviver com seres e almas tão especiais.
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