quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Livro Dr. Eduardo Aquino: Manual do Educador Terapêutico
3- A MENTE:
Nos tópicos anteriores, percebemos a incrível engenharia divina que faz o corpo funcionar com ou sem o cérebro. Vimos que o cérebro que processa todas as informações e aprende, segundo por segundo, a se adaptar ao mundo exterior. Está em busca constante de um estado de adaptação, de equilíbrio. Neste tópico vamos nos aventurar num terreno de tempo e espaço muito singular que é a mente humana.
A mente é a sede da consciência, o dar-se conta do mundo através da consciência que integra o pensar, o sentir, o agir. É o nosso mundo psíquico, onde o pensamento se integra aos afetos, ás emoções e aos sentimentos. Onde os sonhos e intenções serão transformados em realidade pela força de vontade, que nos dá a energia da ação.
Toda história humana é a síntese do trabalho incessante e incrível da mente. É dela que parte a condição de criar e inventar, transformar informações e transmiti-las à consciência e ao cérebro à velocidade da luz. É a mente humana que faz poesia e concebe todas as formas de criação artística. Tenta decifrar os mistérios da natureza, teme a morte e se interroga sobre o que existe alem da vida material. Questiona-se incessantemente: “De onde viemos? Pra onde vamos? O que somos?“

A RELAÇÃO PSIQUISMO E FISICA QUANTICA:
A mente é movida pela energia mais pura e incrível que há no universo. É a centelha de Deus que habita o corpo e o conecta com a alma na busca da lucidez. Ou seja, a luz divina, fim e o começo de tudo, a eterna transmutação matéria-energia.
A mente funciona com base nos princípios quânticos, que interferem imensamente na psicologia, na filosofia, na antropologia, na historia e em todos os ramos do conhecimento. Assim, é preciso saber alguns aspectos da Física Quântica (física das subparticulas) e suas cinco leis básicas no que diz respeito à vida mental.
A) PENSAR EQUIVALE A AGIR
Aplicação da pratica da filosofia e psicologia quântica:
Ao pensarmos, sonharmos, recordarmos o passado – evocando mágoas, ódios e ressentimentos ou saudades e boas lembranças – estamos, na verdade, vivendo novamente. Ao avançarmos no futuro, ansiosos, sofrendo por antecipação, estamos vivendo irrealmente. O cérebro reage ás sugestões da mente como se a energia psíquica da imaginação – pensada, sentida ou sonhada- fosse real. Assim, acordar á noite e atacar a geladeira ou ter sonhos sensoriais com alimentos (vendo-os, sentindo-lhes o cheiro e o gosto) promovem exatamente a mesma reação química do cérebro. O centro da saciedade é ativado e o da fome é desativado.
Daí o alerta para os pensadores compulsivos e aos “pré-ocupados“ com tudo! O cérebro não agüenta tanto estimulo. Assim o pensamento, é a própria ação, o que explica a exaustão ou o “cansaço mental”, mesmo a pessoa ficando parada, sem nada fazer, o gasto eletroquímico do cérebro é o mesmo quando imagino, sonho, ou ajo realmente.

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