Reprodução da Coluna Eduardo Aquino Jornal Super Notícia do dia 15/11/2009.
Ao ministrar uma palestra em uma cidade paulista, tive a oportunidade de ouvir um outro palestrista que com sua experiência em educação abordava algumas nuances desta confusa relação dos pais e filhos no mundo multi-meios e tão sem conteúdo, sem assuntos entre nós e nossas “crias”. Foi quando, voltando-se para a platéia de pais ávidos em aprender algumas “dicas” para dar mais cor e vida a este relacionamento tão frouxo, como se vê nas famílias atuais, todos individualistas em suas Tvs, Internets, vídeo-games, celulares; quando de repente o mestre em educação falou algo que mexeu comigo ao dizer mais ou menos assim:
- “Por isto pais não podem ser amigos de seus filhos. Pais têm que ser pais! “E falou sobre a importância de pais assumirem o comando, educar, impor limites, ajudar a construir o caráter, a formação social, moral, ética ...
Arrepiei ao ouvir isso, pois em todas as palestras que sempre ministrei, ora para alunos, ora para pais e educadores sempre defendi que pais têm que se tornar cada vez mais amigo e parceiros pela vida a fora SEM NUNCA ABRIR MÃO DE MANTER SUA AUTORIDADE DE PAI!!!
E dava exemplos claros: Quando bebes temos que ser 100% pais pois eles são altamente dependentes de nós para se alimentar, dormir, trocar fraldas ... Mas à medida que vão crescendo e se independendo ( e pensar que tem pais que acham normal “ADUTECENTES” de 25 – 30 anos continuar às expensas dos pais) nosso percentual de Responsabilidade, administração da vida deles, deveria ir diminuindo, enquanto a capacidade de comunicação, diálogo, transferência das experiências e sabedorias ia aumentando com o tempo até o ponto de sentarem numa mesa, comessem uma pizza e pudessem falar e ouvir, ensinar e aprender e assim pais e filhos ao invés de ficarem em freqüência tão distintas (partes em AM, filhos em FM) sintonizariam seu afeto, admiração mútua com bons amigos, muitas vezes até melhores amigos. Mas digo aos 3 mais velhos (22, 19 e 17 anos): “- Mesmo quando a idade pesar lá pelos 70 – 80 anos, ainda terei uns 10% do viés de pai e exigirei o mesmo respeito que tem hoje por mim. Assim, penso que amizade e autoridade são perfeitamente compatíveis e não vale a pena prender filhos em gaiolas de ouro e cheios de mordomias e sim criar um ninho afetivo, acolhedor e deixá-los bater asas, pois se assim for, eles retornarão para passar uns dias no “Ninho dos pais” trazendo seus filhotes e lembrando dos casos divertidos que foram partilhados a vida toda.
- “Por isto pais não podem ser amigos de seus filhos. Pais têm que ser pais! “E falou sobre a importância de pais assumirem o comando, educar, impor limites, ajudar a construir o caráter, a formação social, moral, ética ...
Arrepiei ao ouvir isso, pois em todas as palestras que sempre ministrei, ora para alunos, ora para pais e educadores sempre defendi que pais têm que se tornar cada vez mais amigo e parceiros pela vida a fora SEM NUNCA ABRIR MÃO DE MANTER SUA AUTORIDADE DE PAI!!!
E dava exemplos claros: Quando bebes temos que ser 100% pais pois eles são altamente dependentes de nós para se alimentar, dormir, trocar fraldas ... Mas à medida que vão crescendo e se independendo ( e pensar que tem pais que acham normal “ADUTECENTES” de 25 – 30 anos continuar às expensas dos pais) nosso percentual de Responsabilidade, administração da vida deles, deveria ir diminuindo, enquanto a capacidade de comunicação, diálogo, transferência das experiências e sabedorias ia aumentando com o tempo até o ponto de sentarem numa mesa, comessem uma pizza e pudessem falar e ouvir, ensinar e aprender e assim pais e filhos ao invés de ficarem em freqüência tão distintas (partes em AM, filhos em FM) sintonizariam seu afeto, admiração mútua com bons amigos, muitas vezes até melhores amigos. Mas digo aos 3 mais velhos (22, 19 e 17 anos): “- Mesmo quando a idade pesar lá pelos 70 – 80 anos, ainda terei uns 10% do viés de pai e exigirei o mesmo respeito que tem hoje por mim. Assim, penso que amizade e autoridade são perfeitamente compatíveis e não vale a pena prender filhos em gaiolas de ouro e cheios de mordomias e sim criar um ninho afetivo, acolhedor e deixá-los bater asas, pois se assim for, eles retornarão para passar uns dias no “Ninho dos pais” trazendo seus filhotes e lembrando dos casos divertidos que foram partilhados a vida toda.
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